terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Chuvinha

A manhã preguiçosa surge lentamente. Enquanto chove uma chuva suave.
E a chuva suave faz suar um doce som
e faz entrar pela janela uma brisa suave.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Através

Através da janela entra a brisa fresca,
assim como a luz que se diluí no fim da tarde,
o sol quase se apagou, as ruas já não ardem em calor.
Através da janela miro par o céu e vejo
lindas nuvens douradas
pela a última luz do sol,
é fim de dia
e o mar continua num vai e vem,
quebra na praia sem parar.
Amanhã é outro dia,
outras paisagens entrarão em minha janela.
Entrará a brisa
e a luz do sol
e outra vez...
e outras vezes...
Vejo belos animais nas nuvens,
bichos dourados...

Que virá?

E o que guarda um dia?
Quem sabe uma poesia,
quem sabe quanta magia
há de se encontrar em um dia?
Sob a árvore, refresco o calor,
sinto o aroma da terra,
e a frescura da brisa da praia.
As matas são tão verdes
e as tardes tão maravilhosas,
longas tardes...
Nunca se sabe o que nos gurda um dia...
nunca se sabe nada...

domingo, 12 de fevereiro de 2012

O mar

Ah, andar na areia branca da praia
e olhar para o horizonte azul,
que abriga o mar, com suas águas
geladas, quase paradas.
Sentir quão intensa é a luz do sol
e amena a brisa do mar.
E olha para trás e ver as florestas
verdes e úmidas.
Como encanta o mar,
quantas pessoa já
não cantaram o mar.
Ontem a noite, a lua estava minguante
queria ver a lua
sendo refletida no mar,
queria ver a luz da lua molhada,
refrescada....
Mas a luz não se molha
e o horizonte nunca tem fim,
e assim é o mar onde quer
que eu vá.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Chuva voltou

Eis que a tarde a chuva caiu e pro céu levou o calor.
Hoje o dia mudou, ficou mais amino, mais belo.
Com a chuva as ervas tornam-se mais viçosas
e belas e floridas.
Que deus leve os dias quentes,
que ele os abençoe
e que me permita viver
sempre que possível
um clima agradável...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A busca

Às vezes me afogo em maus ares e pensamentos e sinto-me triste e angustiado. Mas sei que sempre ressurjo como cinzas surgem após o fogo. A cinza surge leve, suave e macia. Para que se apegar a tanta ilusão, na vida tudo é ilusão, o fogo tudo consome e sobram apenas as cinzas. Não entendo porque sempre nos sentimos deprimidos quando simplesmente não realizamos algo. O riso é uma consequência da boa ordem. Mas temos que seguir em frente diante da desordem, afinal tudo tende a entropia, a desordem. Nunca podemos esperar que nos afaguem o cabelo, temos que aprender a resolver nossos problemas que se tornam infinitos quanto estamos indispostos a resolve-los.
Quando o sol nascer, ouça o canto das aves e depois abra sua janela e veja como está o seu jardim. Se houver flores abertas e viçosas, sorria para elas, pois são um indicativo de que sempre haverá esperança. E se mesmo assim houver maus ares e se ainda se sentir triste e angustiado. Caminhe e veja o mundo com suas formas, cores, aromas, texturas, temperaturas e se ainda assim estiver triste. Vá aprender tango.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Flores da manhã

As flores se abrem suaves e belas
pela manhã e se agitam ao sopro
da brisa e perfumam os jardins
e as praças e as ruas.
A flores coloridas e alegres
povoam nosso viver de mais beleza,
mais encanto e mais felicidade.
Mas as flores são tão efêmeras,
por isso temos que cultivar
nossa roseira, por isso
temos que cuidar de nosso jardim,
e assim uma flor desabrochará
ainda mais bela a cada manhã
e na manhã seguinte e seguinte...
Assim como o cuidado com as flores,
precisamos ter cuidado conosco também,
pois a vida é muito efêmera
e não cremas, mas a qualquer instante
podemos simplesmente nos encantar.

Ah, quando abro minha janela pela manhã,
eu vejo tanto vigor nas flores, nas plantas,
no sol ou na chuva, mas quando vou
ao banheiro e me olho ao espelho,
vejo que não sou tão jovem
quanto ontem na minha infância
e juventude,
e cada vez mais vejo que tenho
que cuidar mais de mim,
tenho que viver mais feliz
e por vezes esquecer
os problemas e dramas
da vida porque eles nunca
se acabarão,
eu morrerei e eles continuarão...
Por isso olho para
as flores da manhã,
pra entender que mesmo
sendo breve a vida,
vale a pena ser vivida.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Será?

Canta baixo o sabiá,
parece está a afinar seu canto.
Canta baixo sem parar.
O jardim arde de calor,
algumas plantas estão
de folhas murchas.
Mas canta o sabiá,
sabe que logo a chuva vai chegar.
Ou será um sabia jovem a cantar?
Será?

Quem sou

O que fiz do meu tempo?
Passei muito tempo ao léu.
Eu fiquei olhando para tempo
e para o mundo e não conseguia
entender nada.
Quantas tardes a fio,
curtia minha preguiça
e mais nada.
Então aprendi a ler
e eu li muito.
Passei a ocupar o meu tempo
com as palavras.
Mas as coisas sempre me chamavam atenção.
Nunca me comuniquei bem,
por isso  me escondi entre
as palavras
e me perdi no tempo
sem saber o que fazer
ou quem sou.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Lua recatada

E a noite caiu, silenciosamente escureceu.
O sol sumiu poente a baixo,
sumiu lembando a luz e deixando
o calor. E calmamente o mundo
foi se apagando enquanto
as estrelas longínguas
foram se acendendo no céu.
Silenciosamente a noite
preencheu os vales
e ocupou as serras com
sua escura sombra.
Hoje tem lua.
Mas é lua cheia não sei.
A lua é tão recatada
que quando chega se não for
ao jardim é capaz de não se perceber.

Vou a área, sento a cadeira
e vejo a noite cair
e ouço o rádio tocar
as ave marias
das seis horas.

A natureza recatada
assume o instante primitivo.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh