sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A brisa da vida

Hoje, sei que tudo é passageiro, mas nem sempre foi assim. Só com o passar dos anos foi que a vida me proporcionou experiências que me fizeram amadurecer. A matéria sofre constantemente transformações. Estas transformações às vezes ocorrem muito rapidamente e outras vezes  lentamente. A vida também está sendo constantemente renovada e é só através destas sucessões de eventos que a vida torna-se evoluída e modificada.
Por não compreender que tudo é passageiro, muitas vezes, fiquei indignado com a vida. Todavia, descobri, através das experiências e através de muitas leituras que o final das coisas é o curso normal. E quando descobri que o curso normal é dá sequência a vida independente das dificuldades. Percebi que tenho que fazer sempre o melhor para ser feliz todos os dias. Embora sabendo que a vida é orgânica e que a felicidade é um estado de espírito e que é necessário certas passagens na vida para que possamos crescer. Com o passar dos anos, aprendi ainda que ser fiel as minhas ideias poderia me levar a onde quis chegar. Apesar de tudo isso, tenho certeza que tudo pode melhorar sempre mais e aprendi que as coisas sempre podem piorar também. Descobri que podemos sempre fazer escolhas, embora cada escolha que fazemos há sempre uma dúvida e que estas dúvidas podem nos trazer angústias, a parte disto, as passagens e transformações podem sempre nos ajudar a sermos pessoas melhores.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Perfume do verão

As murraias florescem
e suas flores alvas
perfumam e embelezam o verão.
Ah, o aroma das flores de murraia
é tão doce e suave...
O perfume das murraias
tem aroma de verão.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Observar a natureza

Às vezes preciso me calar e apenas observar a natureza. Preciso sentir o mundo em minha volta. Muitas vezes é só desta maneira que consigo esta plenamente comigo. Eu preciso olhar para a natureza porque só olhando para a natureza eu consigo me livrar dos meus pensamentos. Tem dias que tenho em minha mente tantos pensamentos que acho que tudo aquilo não cabe em mim. Quantas memórias não guardo dentro de mim. Quantos pensamentos desnecessários. Então quando saio para caminhar e olhar para o mundo. Vou aos poucos vou fragmentando e organizando as minhas pobres ideias emaranhadas em pensamentos. Caminho olhando para as plantas, os animais, para o céu, as rochas e tudo que minha vista consegue alcançar. Muitas vezes eu olho para o nada, de tão emaranhado que estão meus pensamentos. Com paciência e persistência vou  organizando meus pensamentos, transformando-os em ideias. E quando tudo está tão difícil, eu oro, eu leio poesia e vou aos poucos me recompondo. Viver não é fácil, ainda mais quando estamos mais preocupados com o futuro que com presente. É por isso que insisto e sempre que posso paro e observo a natureza.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Através

Da janela no meu quarto posso ver o mundo cheio de vida.
Entre o mundo e o meu quarto fica uma janela.
Através dessa janela vejo tanta coisa bela.
A janela do meu quarto dá para o meu jardim.
Através da janela do meu quarto minha vista
acaricia minhas plantas estejam ela com flores
ou não.
O mudo pode ser mais belo
quando se deseja perceber
suas melhores coisas,
mesmo que seja apenas através de uma janela.

Dolce manhã

A manhã surge fria, úmida e silenciosa.
Hoje até os pássaros permaneceram em silêncio.
Meu quarto pareceu tão aconchegante.
Sob meu cobertor me senti tão protegido
e contente porque não feliz.
Naquele momento tudo estava tão pleno.
Nem queria levantar, mas tive que fazer.
Continuo agora no meu quarto,
só ouço o som das aves que já
despertaram. Vez por outra recordo
uma frase de Borges ou de Pessoa
e me sinto muito feliz.
Sinto-me muito feliz
com meu mundinho,
minhas estranhezas,
E fico grato por essa dolce manhã.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Graça da vida

Vivi cada dia da minha vida.
Vivo cada dia que me é dado.
Todos os dias são plenos,
assim tem que ser.
Tenho lembranças de alguns,
outros, a maior parte, esqueci.
Não se vive de memórias.
Acontece que os dias são sempre
cheios de mistérios, não sabemos o nos espera.
Por isso quando acordo
sinto o calor do meu corpo.
Tento senti o mundo através de todo
o  meu corpo, cada ponto de minha pele.
E assim começo um dia.
Abro a janela do meu quarto,
como quem abre os olhos para o mundo...
E vejo as cores, as formas e vejo o mundo;
e sinto os cheiros; e sinto o tempo.
E em cada dia busco sentir e viver tudo isso.
Procuro ser mais humano
pra quando chegar meu fim,
poder agradecer por ter vivido.

Cheiro da manhã

Gosto do cheiro da manhã. Quando a gente acorda e tudo está estático. A casa vazia, pessoas dormindo. Tudo é paz. E a casa exala um cheiro frio da noite. Enquanto em casa tudo é silêncio no jardim, na rua, as aves cantam contentes. Então quando abro a janela sinto o cheiro do mundo. Os odores da manhã invadem o meu ser. E me sinto leve e feliz.

domingo, 15 de janeiro de 2012

A esperada

Estamos no verão,
como é comum nesta estação,
sempre chove a tarde.
Chuvas que vão desde
uma triste garoa,
a uma eufórico pé d'água.
Chove depois para.
As pássaros fazem uma algazarra
enquanto secam suas penas.
As flores molhadas,
ficam inconsoladas,
feito mulheres com
suas maquiagens borradas.
E as ruas ficam vazias
e lavadas e úmidas.
E  a vida continua
agradável.

sábado, 14 de janeiro de 2012

As larvas da tarde

Serena passa a tarde passa.
Tarde, quase sem luz, fria.
Saio a pedalar e percebo que o mundo está tão parado.
O vento que balança os ramos das árvores,
faz-me senti mais frio.
Parece até que tarde estagnou.
As plantas estão tão escuras
e sombrias.

Uma ou outra ave conta e voa e aparece e some.

As mangueiras exaustas da floração,
descansam estáticas com suas folhas negras.
Agora podem ficar em paz,
sem mangas não há mais ninguém para incomodá-las.
Sob a copa das mangueiras mangas podres exalam
um cheiro ácido adocicado.
As goiabeiras estão muito carregadas
de frutos, essas ninguém as incomoda,
pois suas bagas são devorados,
como cadáveres podres,
internamente por larvas
branca.
Larvas brancas vivas,
devorando a carne branca
do endocarpo das goiabas.
Larvas brancas como o céu,
 tarde esta que se despede.
Tal qual dia de funeral.
Chego em casa sem ânimo,
como qualquer coisa,
vou para meu quarto
e incluso fico como as
larvas da goiaba.
Sem ninguém me incomodar,
ou se dar por minha inútil existência,
assim como as larvas.

Verdade?

A verdade existe? Não sei, creio que não.
Verdade... vamos falar a verdade.
Busquemos a verdade das coisas.
Acho que a verdade é uma ferramenta.
A ferramenta mais poderosa
que se criou.
Criaram a verdade para subordinar,
para ser superior.
A assim sob essa ideia,
as pessoas creem serem
superiores. As pessoas
usam digamos seu conhecimento
sobre a verdade e se dizem
autoridade.
Que ideia perigosa
é a verdade.
Acordo e fico pensando no que devo ou não fazer. Primeiro preciso comer algo, mas tem que ser algo substancioso. Só um pão com manteiga faz mal.
Então depois de tudo engolido, tempos que encarar o mundo,
encarar os malditos substantivos.
Temos que engolir o sucesso dos outros,
porque não somos capazes de darmos
verdade as nossas mentiras.
E passa o dia, enquanto isso, vivemos nossas vidas imaginando
nossa mediocridade, porque temos que inventar nossas próprias verdades,
mas baseado nos outros.
_ Não, esqueça os outros, tendes que pensar em si,
porque cada ser é um projeto único.
Então cuidado,
porque certas verdades
não passam de uma mentira
repetida por muitos.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh