quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Chuva na tarde de Ribeirão

Chove em Ribeirão,
chove enquanto o sol brilha,
chove na tarde de sol,
e a água da chuva vai lavando as ruas,
vai roubando o calor
pelo sol doado,
as plantas se movem
ao sopro do vento,
felizes
e a tarde vai ficando mais amena,
mais gostosa.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Nada nos define

O que nos define? A matéria e sua forma, nosso comportamento, tudo que aprendemos. Afinal que ou quem somos? Talvez sejamos um pouco de cada coisa que vivemos. Certo dia um amigo me falou que somos o que absorvemos do outro. É somos tão complexos física, química e psicologicamente pensando que seria impossível nos definirmos. Todavia acho que somos como a água cheio de formas, sem limites. Somos como tudo na natureza, tudo na vida. Somos tudo e nada dependendo dos nossos humores. Nem sempre que ouço uma poesia, uma música tenho harmonia, embora estes estímulos desencadeie muitas lembranças. Acho que somos muito natureza, somos como a brisa sem destinho, somos como o sol claro e quente, como a lua fria e serena, como o mar que se quebra e se deita na praia, somo como as florestas esplendidas, mas podemos ser como covil de raposas escuros, fétidos e traiçoeiros. Nada nos define.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Vazio

Olho para o mundo nesta tarde,
vejo o céu azul, as plantas verdes,
sinto um calor intenso que arde.
O vento sopra lá fora,
as folhas ficam balançando,
parecem estarem mandando
o sol ir embora junto da tarde.
Tudo está tão calmo,
tão quieto, parecem repeitar
o fim do ano. Quando
as tardes são tão vazias
quanto as ruas de Barão.

Iniciar

Assim os últimos dia do ano estão acabando, assim também estão acabando as últimas flores de acácia do meu jardim, restarão apenas frutos e folhas. E assim como o ano inicia, todo o ciclo da minha acácia começa novamente e assim segue a vida.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Tempo

O tempo acende a apaga tudo.
O tempo não existe,
as coisas que existem,
e seu espaço de existência
dita o que é tempo.
As vezes há um vazio de tudo dentro
de nós,
Até as ideias perdem a substância,
e nada faz sentido
na ausência de um sonho.
As cores do amanhã
perdem a graça sem a esperança,
mas quem dita as esperanças?
Tudo inexiste,
na ausência de sentido,
na ausência deste espaço
chamado tempo.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Sol nascer

E quando amanhecer,
quando o sol cruzar a linha
do horizonte,
quando fizer despertar as flores,
quero está bem acordado,
pra poder sentir
ser abraçado
pelo sol que tanto viaja,
que tanto desperta.
E quando amanhecer,
sei que algo vai acontecer,
espero que seja algo de bom.
Porque já basta
que acontece na vida
antes do sol nascer.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Morte

Eis que o destino a todos chegam.
Chega o dia em que a vida para,
e o calor que circula em nossas veias
estanga e os músculos guardados
no peito já não pulsam e não fazem pulsar.
Já não se sente o cheiro da flor,
nem se ver suas cores.
Neste dia tudo vivo que nos ama
se entristece, eis que não morremos
apenas nos encantamos.

Horizonte

Sempre que pude fui a praia
foi lá contemplar o mar,
gosto de ver a linha do horizonte,
gosto de imaginar
que indo lá eu consigo
ver o muito além da minha visão.
Sei que não vejo tão
longe quanto vejo numa noite de luar,
mas ao menos estou olhando
para o horizonte
como que encara um olhar.
Gosto muito de ver o mar,
gosto de ouvir o ser cantar,
e ver as ondas quebrarem na praia,
gosto de sentir o cheiro
da maresia, aroma que vem da áfrica ou sabe lá de onde.
O fato é que existe algo além
da linha do mar,
algo que me faz viajar.
Sempre me amarei na praia,
mesmo sem saber surfar.
No mar posso viajar vivo
em minha consciência.

Tempo e o vento

O tempo e o vento
mudam o curso das coisas.
Assanham as águas e
banham as praias.
As flores tira-lhes as cores,
e roubam seus odores.
As aves permitem fazer seu ninho
e cantar desde pequenininho.
Eles até despetalaram
as flores da acácia.
Conseguiram dar vida
ao meu jardim
que só tem planta
e nenhuma lesma.
O tempo e o vento
seguem sempre em frente
sem nunca voltarem-se para trás.
Acho que temos que ser
como o tempo e o vento.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Tarde de domingo

Uma leve chuva cai sobre a tarde de domingo.
Tudo está quieto, nada além da água
se move na rua.
É tarde de domingo, tarde de fim de ano,
nem dar vontade de trabalhar,
não dar vontade de fazer nada.
Só ficar aguardando o novo ano chegar.
O que passou é passado.
Água que caiu do céu demora voltar
pra lá...
E a chuva continua a gotejar a tarde de domingo.

Só a fé

 É certo que morreremos, mas quando vários conhecidos e queridos seus partem num curto tempo. A gente fica acabrunhado! A luta do corpo com ...

Gogh

Gogh