terça-feira, 22 de novembro de 2011

Chuva

A chuva caiu e banhou a tarde,
o sol até tentou, mas não deu as caras
ao dia.
As árvores estão tão viçosas agora,
as folhas molhadas estão coladas ao chão.
E a tarde se vai
se vai.

O amarelo das flores da Acácia

E caem as folhas e veem as flores.
As flores amarelas da acácia enfeitam o meu jardim.
São tantos cachos, tantas flores de um amarelo doce,
um amarelo acácia. Que quando fotografo
sinto uma frescura nas flores,
e congelo aquela imagem na câmera,
em minha mente.
As folhas se foram, e agora
as pétalas pintam o chão do meu quintal de amarelo.
E é sempre gostoso acordar e ver o chão
num caos de cores.
Engraçado que o amarelo das flores da acácia não é
o mesmo amarelo da manga que coloco para o sanhaçu.
É mais vivo, embora menos doce e menos queimado.
O amarelo das flores da acácia
enche minha mente de paz e esperança.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sementes


As sementes esperam o tempo bom para germinar, mas de que adianta se vier a germinar entre espinhos, sobre as rochas. As sementes não tem noção de ambiente. As sementes precisa das mão do semeador, da caridade da chuva, da fertilidade do solo. É preciso paciência, para esperar pela chuva. Muitas coisas dependem de outras e de outras...

domingo, 20 de novembro de 2011

Tese!

O que fica do dia em mim?
Sentado o dia todo em frente ao computador o que posso esperar?
Minha coluna e os meus olhos doem, meu corpo feito carro ao meio dia ferve.
Estou cansado e nem posso parar para sentir a natureza, sentir o dia.
Não dá se quer para escrever uma poesia.
E o dia vai passando se misturando com a noite e a gente sem perceber.
Chega uma hora que não dá o corpo joga a toalha.
Passa pela mente desilusão, medo, pressão.
Nem reza braba ajuda, acho só mesmo o riso de uma criança
ou a uma flor perfumada me encheria de alegria agora,
porque Deus é muito subjetivo, metafísico.
E assim vamos seguindo essa vida, que aliás é única,
numa luta desesperada para sobreviver, sobresair
e no final morrer e ser enterrado feito qualquer bicho.
Sem, essa de ser superior,
vamos apodrecer, virarmos cinza ou pó.
E cair nas areias do esquecimento feito grãos no deserto.
Nem sobra tempo para pensar.

sábado, 19 de novembro de 2011

E o dia passou

E o dia passou,
lento como uma brisa,
em minha mente deixou
o cansaço,
Mas a noite chegou,
mais a noite chegou,
e trouxe o vento,
pra cantar
cantiga de ninar,
para eu dormir.
E o dia longo passou!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O Riacho

O riacho corre leito abaixo,
e vai fazendo curvas e sons.
Suas águas oras se assanham,
oras são calmas, calcarias e azuis.
E segue cantando, ecoando
o som da chuva. 
Segue as vezes quebrando
sobre as rochas, mas logo
se recompondo, vai refrescando
o que está em suas margens.
As vezes suas águas correm 
por apenas um dia, as vezes
não chega a alimentar 
o que o espera,
mas o que se pode 
esperar de um riacho
senão sua beleza, frescura e vida breve.

A manhã parte

E a manhã parte levada pela brisa
que balança os cachos da acácia.
Com ela vão o som das aves.
E a manhã se vai,
mais um manhã de sexta,
mas uma manhã de  novembro.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O presente

A tarde vai partindo, lentamente,
como uma noite que caminha para o altar.
Parte ao som dos passarinhos,
de Rachmaninoff.
Parte tranquila como o espelho do lago.

Até que a o carteiro bate lá fora.
Ah, o meu livro de presente chegou.
"Entre flores e espinhos"
de autoria de Joseph Bezerril.
Esse vou guardar, na memória,
não vou esquecer de minha amiga,
Rita de Cássia, sua esposa
que tão gentilmente
me ofereceu!


A tarde

A tarde começou tão clara,
acesa pelas flores amarela
da acácia, tão suave soprada
pela brisa e esfriada pela
sobra da sibipiruna, tão
melodiosa entoada pelo som das
aves.
A tarde encheu meu coração
de alegria, minha mente de cores,
meu ser de energia.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Jardim

No meu doce jardim crescem três neomáricas. As plantas estão tão viridescentes. Como choveu as folhas que caíram da acacia estão úmidas e liberam um cheiro gostoso. O sanhaço não para de cantar. Sobre o ramo da alamanda está um filhote de sabiá e uma danada de uma maritaca está comendo os botões das flores da minha acácia.

Orientações

 Um triângulo figura aguda, Um quadrado figura isomorfa, Um pentágono figura estelar. Um hexágono figura tridimensional Acima, abaixo, a dir...

Gogh

Gogh