segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Um canto ou um encanto "o sabiá a cantar"

Como é doce o canto do sabiá,
ave doce que canta sem parar.
Faz minhas manhãs mais sorridentes
e minhas tardes mais contentes.
Canta doce ave, canta sabiá,
é quase primavera,
sei que cantam as outras aves,
agradeço pelo apreço,
mas o que me encanta
é seu canto oh sabiá.
Tarde com seus cantos,
mais belas não há,
como é doce o canto do sabiá,
mais doce que pinha madura.
É delicioso provar do canto de quem vem pra cá,
o meu amigo sabiá.

Reflexão





Atualmente, não temos tempo para reflexão ou para pensar sobre o sentido da vida, simplesmente nos transformamos numa geração de consumistas. Queremos consumir tudo que vemos e isso pregam os veículos de comunicação que é possível que vale a pena, para isto basta usar um cartão e tudo pode ser pago. Não precisamos da religião, religiosos são ridículos e pobres assim se expressam muitas pessoas ditas esclarecidas, com uma situação financeira  suficiente.
No entanto, como pensar se os nossos pensamentos se encontram estão prontos. Se há especialistas que explicam tudo, qualquer fato que acontece pode ser explicado, ou ao menos é o que creem os canais que dominam o mercado midiático. Dessa forma recebemos empacotadinhos nas revistas, jornais, internet e tv os pensamentos mais quentes. Nos tornamos consumistas de informação também, até ai tudo bem, no entanto perdemos o hábito de pensar.
Essa grande quantidade de pensamentos feitos tornou nossos cérebros preguiçosos.
Nos achamos imortais, superiores e fortes. Sofrer é coisa de fracos. No entanto nunca teve tanta gente fazendo terapia. Consulta a psicólogos substituiu as confissões aos padres nas igrejas, apenas substituímos de ordem e de pessoa.
A morte passou a ser algo impensável na atualidade, envelhecer, só para quem não tem dinheiro, pois hoje tem remédios e plásticas. Quem quer ser gordo, gordura é doença. Eis os pensamentos da atualidade.
Atualmente, ter o corpo perfeito é o mais importante, quanto a mente basta consumir o que a mídia divulga. A verdade está nestes veículo. Nem percebemos quão fracos e dependentes estamos nos tornando.
A vida não é simples, embora seja pregado como simples, no entanto precisamos refletir sobre a condição do ser para com a vida. O sofrimento que não queremos viver atualmente, muitas vezes é necessário para entendermos a vida.
Muitas pessoas refletiram sobre os sofrimentos humanos.  São Jerônimo refletia muito sobre a vida. De certo era uma pessoa que estudava e tinha muito conhecimento sobre a vida tinha em sua mesa de estudo um crânio que represava a brevidade da vida. Embora pareça louco, era uma forma de refletir sobre o mundo, de que não fugisse de sua mente a sua mortalidade, sua humanidade.
E as vezes penso para onde estamos indo? O que será de nós. Se não pararmos para pensar como podemos para vivermos num mundo melhor. Certamente não haverá recursos para todos senão pararmos para refletir sobre um mundo melhor e fizermos o mínimo para sermos melhores.  

domingo, 18 de setembro de 2011

Ser e saber


O que está por trás da gênese do conhecimento?
Sempre achei que haveria algo que me daria inteligência,  faria-me captar tudo que desejo saber de uma só vez, de maneira a estudar e aprender o mais rápido possível sem muito esforço.
Eu achava que haviam pessoas mais ou menos inteligentes, pessoas com essa capacidade de coleta de conhecimento. Nunca havia imaginado que o conhecimento como qualquer coisa que se quer conseguir exige tempo, trabalho e muito esforço.
Só com o passar dos anos, depois de muito ler, de buscar entender epistemologia é começo a compreender que  não exige essa fórmula mágica, mas alguns fatores influência na capacidade de compreenção, como por exemplo que o lugar onde é criado influencia na sua maneira de apreender o mundo.
O desejo de aprender de ter conhecimento tem que partir do eu de dentro para fora. Temos que perceber o mundo, compreender e então aprender sempre mais.
Porque conhecer é aprender a viver e viver bem melhor.
Num dos livros do Foucault de título "Arqueologia do Saber" em que li e  não compreendi muita coisa, creio que falava da gênese ou história do saber. Serviu pelo menos depois para compreender como se daria o meu processo de conhecimento.
Primeiro para adquirir saber e ou conhecimento tem que ter curiosidade, uma sede de entender como  funciona o mundo entender os símbolos entender o significado das palavras. Como qualquer animal que necessita se alimentar e apreende o que deve fazer para aquirir alimento, também assim o somos, mas temos que irmos mais além, do necessário, temos que buscar o alimento para a alma e o conhecimento é esse alimento.
Segundo tem que alimentar  essa curiosidade seja qual for a forma, temos diferentes maneiras de entender o mundo, diferentes povos. Essa diversidade cultural enriquece nossa maneira de ver o mundo e compreender e aprender.
Terceiro tempos que tentar transformar o mundo, modificar o mundo para melhor viver.
Sendo assim como na arqueologia em que vai se encontrando peças, evidências vai-se criando e contando uma história dando sentido a vida, assim o é com o nosso saber.
Sendo assim é a construção do conhecimento algo que é gerado e substancialmente vai criando forma e vida própria.
Gosto de outro livro do Foucoult "A hermenêutica do Sujeito" o qual o autor explica muitas coisas importante na vida uma das principais coisas é o cuidado de si.
Falo muito deste autor pois foi lendo ele que passei a compreender muitas coisas sobre mim e sobre a compreensão do mundo. Precisamos dar sentido ao mundo partido de como percebemos o mundo.
Sendo assim busquei na pintura acima vemos uma figura de um ser humano adulto deitado em posição fetal uma forma de explicar como o conhecimento pode ser gerado dentro de nós. Dessa forma percebo ou concebo o mundo e a alma. Somos seres que nos tornamos independentes do corpo de nossa mãe, mas que necessita está ligado afetiva e psicologicamente a eles de maneira que tenhamos a máxima semelhança possível.
E isso responde minha pergunta, acho que não, pois não seria um simples texto que explanaria o conhecimento, mas que dá evidências para a busca se uma arqueologia do saber.

Melancolia


O que acontece em nossa mente para que nos sintamos tristes?
Mesmo que os dias sejam lindos e ensolarados,
mesmo que ouçamos as aves cantarem,
ou que tenhamos quem amamos do nosso lado.
Mesmo assim nos sentimos tristes enfadados.
Incapazes.
Essa sensação de incapacidade
nos quebram a felicidade,
nos mostram o quanto somos humanos.
Mesmo que tenhamos tudo que queremos
almejamos a nossa frente mesmo assim nos sentimos
em estado de crepúsculo
é como se um véu negro nos envolvesse.
Melanu=escuro colles =biles.
A melancolia é uma sensação interna inerente a nossa espécie.
Acho que tomei desse mal líguido esse  fim de semana,
espero que tudo se vá pela urina,
ou que minha alma expulse
amanhã é outro dia...
espero que não reste nada.
Mas obrigado por me sentir assim,
logo vai passar...

sábado, 17 de setembro de 2011

Solidão

A noite silenciosa cala minha alma.
No escuro dos meus pensamentos
nem um vento, nada perco a calma.
Certamente a solidão é só momento

Então, calo quem sou e o que sou,
me fecho feito uma concha,
e espero melhoras,

essa solidão vai passar

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Doce é a vida

Doce é a vida
doce de maneira intensa.
doce no sentido mais amplo,
muito além da substância...
Sim como é doce ouvir algo belo
uma poesia, uma música ou uma bela conversa.
Doce sentir a brisa roubar o calor e parece querer levar nossa alma, nos trás a calma,
assim como é doce sentir os pés molhados da grama,
pisar sobre areia da praia, e sentir a água salgada purificar seus pés.
Doce é sentir o sabor da fruta madura na planta...
A vida é tão doce, tão cheia de doçuras,
nem sempre é assim,
mas se tentarmos sentir sempre o doce da vida,
talvez possamos nos livrar um pouco
das amarguras
que insistem em serem mais intensas que a doçura.

O rio

Quando parti,
logo senti
senti que o rio
havia deixado um vazio,
um grande vazio,
nas minhas manhãs.

Quando parti
não mais vi
o rio, o rio
a quem tanto olhava,
a quem tanto admirava,

o rio com suas marés
que subiam
e desciam.
Rio que nunca parava,
nem no feriado,
nem no dia normal
fazia-no parar.

Mirava o rio
na sala a trabalhar,
na cozinha a tomar
um delicioso chá

e sempre me encantava
com o rio
e seus hospedes
barcos, caiaques...
suas árvores.
Hávia até uma bétula
que me avisava quando ventava...
o rio Thames
me deixou um vazio,
uma saudade gostosa
que me faz querer

voltar e em suas margens caminhar




Manhã

Manhã
Nasce o sol e a noite dar adeus ao dia.
As aves cantam tão alegres.
A brisa ainda sopra fria.
As ruas ficam vazias.
Tudo parece tão calmo como no deserto.
As flores desabrocham.
Folhas caem.
Tudo segue sem sentido,
tudo segue contido,
sem o homem,
nada parece ter vida.
Não há manhã,
som...
nada só o silêncio da eternidade.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Temos medo

Temos medo
Temos medo do incerto,
do amanhã.
Temos medo da solidão,
para algumas coisas não há solução.
Todos os dias acordamos com um vão,
que precisa ser preenchido,
precisamos sair da escuridão
que é nosso medo de perder tudo que nos é querido,
por sabermos tantas coisas temos medo
e esquecemos de viver como
assim o faz a flor,
muitas vezes tememos a dor.
Tudo hoje é tão incerto como sempre foi,
Somos tão inseguro quanto sempre fomos,
mas agora com o adágio de que podemos
prever muito do que pode acontecer...
Temos medo,
mas tudo um dia vai passar,
pra nossa desgraça queremos
que o aconteça tão logo,
queremos consumir nossa vida
sem tentar viver,
pois vivemos de expectativas
e é ai que nos enchemos mais de medo.
Um dia teremos de partir,
mas se vivermos sem medo,
nos sentiremos felizes,
por ter vivido sem medo,
tudo passa:
a beleza e o encanto,
afinal não somos tão profundo quanto
achamos que o outro é
por isso temos medo...
as vezes tentamos nos encantar
e só nos tornamos mais solitários
e medrosos.
Temos medo do amanhã,
pois assim a natureza nos ensinou,
e nossos desejos cimentou,
não adianta temos medo
da morte, do mais forte...
mas o importante é continuar
lutando, mesmo que o fim
já saibamos é a morte,
nem por isso a flor deixa de ser bela,
nem por isso as coisas deixam de valer a pena,
encha sua alma de sonhos,
tenha medo...
ache em si o sussego.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Guapuruvu

O céu, ultimamente, tem estado tão azul,
e na praça amarelo está o guapuruvu,
amarelo da cor do Brasil, o chão
pintado de pétalas e folhas secas.
Hoje vai ter uma linda lua nua cheia,
e com esse céu pintado de estrelas
como o chão fica de pétalas do guapuruvu.
E a noite caiu pra amenizar
o calor no lindo guapuruvu.
Porque vejo tudo tão desconexo,
tudo tão sem verso,
serão pétalas do guapuruvú,
Schizolobium paraiba...

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh