terça-feira, 31 de maio de 2011

Cruz

Noite estrelada,
noite vazada de luz,
pontos brilhantes
no céu a piscar,
feito uma cruz,
pontos do cruzeiro,
ao sul ligeiro me conduz,
noite, noite
noite de maio,
de Maria, das mães,
me espanta a noite,
a noite estrelada,
que me faz viajar,
me faz chegar lá,
no plano da imaginação,
onde sou e não sou,
sei e não sei,
simplesmente contemplo
o que vejo
a luz da cruz,
do sul.

Noite de outono

O dia hoje passou tão rápido que quase não percebi, mas percebi que foi um lindo dia azul quase nu de nuvens.
Poucas coisas eu fiz, pelo menos tentei e fazer algo, acho que consegui. Essa viagem está me deixando aéreo, não consigo pensar em outra coisa senão "vai dar certo", mas quem sabe que acontecerá que desfeche tomará essa viagem, não sei e se soubesse que graça teria. Então reuni com os amigos, pra conversar, comer uma carne, tomar um refresco. A Noite caiu escura e fria. Antes que  noite caisse fui ao mercado, comprei algumas coisas, depois acendi o fogo, então assei carne e comemos e bebemos todos felizes. Quando vimos as horas  já passava da meia noite, da uma da manhã. Sob o céu estrelado escuro e silencioso fomos dormir. Carrego no peito a certeza de que levo no peito amigos. Hoje foi um dia muito especial. Dia de outono azul, noite de outono negra e fria.

domingo, 29 de maio de 2011

Observatório e Saturno

A noite, hoje 29 de maio de 2001, caiu tão escura e fria. Estava com Ana, Maurício, Marcelo, Lorena e Leo nem percebi a noite chegar. O céu estava tão limpo que podíamos ver tudo quanto há de estrelas. Então, depois de irmos comer um bolo feito pelo Mau (Maurício), fomos ao observatório que fica em Joaquim Egídio, distrito de Campinas. Fazia muito frio, mas não podíamos deixar de não ir, pois o céu estava totalmente limpo e estrelado. Fomos de carona com o Marcelo. Logo que chegamos lá, fomos ver centro de exposição de objetos utilizados para observar o espaço, em seguida fomos ao telescópio. Para chegar ao telescópio tivemos que caminhar por um local de concreto escuro com luzes vermelhas indicando onde estaria o telescópio. Finalmente chegamos ao lugar, onde já haviam diversas pessoas, dentre elas dois instrutores que  mostravam e explicavam as constelações. Podemos ver constelações dos zodiácos, do cruzeiro do sul, do escorpião, ouvi ele falar sobre o nome de estrelas que não consegui apreender o nome. Então, ele mexeu pra cá e pra lá e encontrou um planeta o qual apontou com um lazer o planeta Saturno. Então vi pela primeira vez na vida aquele lindo planeta envolto de anéis, Saturno, maravilhoso com suas luas. Fui sensacional poder ver aquela imagem ao vivo. Então revemos, novamente, em seguida vimos constelações, e por fim uma estrela chamada mimosa que faz parte do cruzeiro do sul. Certamente, hoje foi uma noite inesquecível.

sábado, 28 de maio de 2011

O outono e a viagem

Hoje, sábado de maio de 2011, o dia nasceu claro e limpo, mais um maravilhoso e lindo dia de outono. Uma brisa suave sopra do nascente e balança os ramos da acácia. A forte luz do sol clareia toda a casa. O tempo está passando muito rápido, logo será quarta-feira e terei que viajar. Agora que vou viajar estou sentindo mais agradável e o aconchego do meu lar. No entanto, o outono logo passará, nem sempre terei essa casa, logo também precisarei mudar daqui e ir para outro lugar, então esta viagem será apenas uma nova experiência. Como todos que já vividas até hoje, mas esta será muito intensa. Espero poder registrar o máximo possível e que seja tão boa quanto os dias de outono do presente ano. Já estou longe da minha terra natal, mas logo estarei fora do meu país. Que Deus me leve e me traga em paz.

segundo

Até que o último instante passe.
O último segundo feche o tempo,
ainda temos algo,
um suspiro.
Ficamos ansiosos em ser
mas não temos mais tempo
mais.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sigamos

E o dia e a noite passaram. O mesmo aconteceu com as semanas e com os meses. Não estive nem estou sozinho, nessa caminhada, pois conheci uma pessoa muito especial que gosta das mesmas coisas que gosto e que compartilha e durante todos os dias da-me um pouco de atenção. Certas vezes nos desentendemos, mas mais por culpa minha. A família dela me acolheu e tem muito carinho por mim e o mesmo acontece com minha família para com ela. Assim seguimos com a vida.

Tempo

Suave a manhã plena e ensolarada,
se aquece pouco a pouco lá fora.
Aqui no quarto, meio escuro,
ainda esta frio. Sinto meus pés
gelados, meu corpo agasalhado.
Ouço rádio Amadeus,
enquanto viajo em minha
viagem próxima.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mundo Subjetivo, um fim

Tenho um mundo só meu e de mais ninguém. Cada pessoa tem o seu mundo. Posso tentar compartilhá-lo com alguém, posso até tentar descrever, transmitir o que há em meu mundo, mas nunca ninguém poderá atingi-lo. Somos mesmo assim seres muito complexos. Damos, ao nosso mundo, o nome de subjetivo. Compartilho com muitos que viveram comigo muitas, e boas, recordações. Compartilho com meus pais, meus irmãos e vizinhos o meu crescer como indivíduo, meu educar, meus bons e maus momentos e eles também compartilham comigo. Temos memórias com eles. Mas o tempo nos distancia todos os dias. Já não compartilhamos mais a companhia do presente, perdemos o elo do cotidiano, embora nos falamos sempre, nos amamos, todavia não estamos presentes todos os dias. E isto é bom e é ruim. Bom, pois com tempo esquecemos ou apagamos as desavenças, ficam só as boas memórias, ruim porque perdemos de vivermos juntos. Nos, por estarmos distantes, percebemos a idade chegar, os corpos cansados, perdemos de não vemos este momento, percebemos que quem mais amamos há de partir, dar um aperto no peito. É como se estivéssemos em uma caminhada e ao olharmos pra trás não vemos aqueles que começaram a caminhar conosco. E quando olhamos para trás, vemos a distância do tempo.Como doí saber de tudo isso. Saber que todos iremos morrer, que quem mais amamos, morrerão. Não gostaria de ver alguém sofrer por minha partida. Certa vez, um amigo me convenceu de que queria morrer  depois de quem mais o amava, morresse. Realmente são sábias palavras. Quem morre, se eterniza na lápide, não sofre, mas quem fica, esse sim sofre.
Sofrer é uma sina que carregamos por termos esse mundo subjetivo e por carregarmos sentimentos. Puxa vida, que desespero me dar saber que vou perder as pessoas que amo, que já perdi. No entanto a vida é sábia, a natureza é sábia, muitas vezes não acompanhamos e evolução das ideias, das coisas do mundo, e morrer é o maior sussego. Um descanso desse mundo subjetivo.
Ontem, faleceu mais uma vizinha nossa, lá de serrinha, se chamava Cacau, era uma pessoa muito especial, muito amiga minha e de meus pais e eu dela e de seus filhos. Quando estive em lá no começo deste ano de 2011 ela já estava ruim. Então, hoje quando liguei pra casa, papai me falou triste. Fico triste também. Cacau com muito sacrifício criou uma família muito grande e um de seus filhos Airtom morava bem do lado de minha casa, tinha vários filhos que eram meus melhores amigos. Lá em Serrinha estávamos mais para uma grande família e eu compartilho que aquele povo muitas memórias em comum. Talvez um dia eu volte a morar lá, ou nunca mais, sei lá, o futuro é uma incógnita. Sei que minha alma está impregnada daquele lugar, daquelas pessoas, daquela cultura. Tenho as mais doces memórias de minha vida, da minha infância, dos modos que lá aprendi, mas que desaprendi. Não posso conter as lágrimas que vertem minha alma, meus olhos das lembranças, dos medos e dos temores que guardo. Nada do que possuo está mais lá. Estão comigo e levo onde quer que vá. Levo um pouco de cada mundo por onde passo, levo saudades e tento deixar amizade.
Quantas coisas posso falar do meu  mundo... mas isso fica pra outro dia.

Viagem

Bem, logo mais estarei distante. Vou, mas volto, mas estou sentindo um aperto no peito. Espero que ocorra tudo bem.
Amém.

Fim do dia

O sol brilha intensamente neste fim de tarde.
O céu está limpo e azul, mas aqui dentro está quente,
lá fora  na sombra deve está fresco, mas aqui
onde a luz entra através das janelas transparentes,
mais parece uma estufa.
Apesar do calor o dia está lindo!
Verde.
Acabo de perceber que o Phyllanthus acidos
do jardim ainda está nu, seus ramos
crescem muito devagar,
mais agora que está tudo tão seco.
Mesmo assim o dia
tem ar de poesia, de alegria.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh