A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Banho
Escorre água sobre o corpo,
como uma chuva rouba
o calor da terra,
água rouba o calor da alma,
tensos os músculos,
a carne esgotada,
quer calma,
limpando a pele,
limpando o corpo,
retira da alma,
toda tensão
e limpo o corpo,
enxuta a alma,
surge a calma,
o sono. E o corpo
se entrega totalmente ao eu.
Refrigera a alma.
Dar a noite toda a paz.
Sexta feira.
Quando a tarde caiu
desfizeram-se as formas,
as ilusões.
Quando a tarde caiu
o vento não soprou,
mas o sol brilhou tão forte.
Sexta feira, ruas vazias,
pessoas cansadas.
As ruas cansadas
precisavam dormir,
mas as plantas continuavam
viçosas, mesmo com tanto calor,
vá entende-las.
Guardei na minha mente
que sexta feira é um dia
de preguiça,
de fazer o que se gosta.
Que a sexta feira
é um dia para se viver,
um dia que se despede
dos demais.
Parei,
de manhã reparei na lua,
a tarde no sol,
nas árvores. Suei,
A tarde de sexta é sempre boa,
espero morrer num domingo,
pra não
atrapalhar o feriado de ninguém,
ser enterrado na segunda
deve ser bacana,
dormir semanas inteiras,
deve fazer um calor
debaixo da terra,
mas vai é assim mesmo.
Hoje tudo vale,
é sexta feira.
Belo dia
Hoje não foi como ontem,
a manhã nasceu limpa,
agraciada com a beleza da lua,
que acordou sorrindo,
com sua luz branca e fria.
Lá estava ela no poente,
brilhando, sorrindo,
em pleno céu nu,
logo o dia nasceu
e o azul do céu
foi mais intenso.
A luz do sol se derramou
por toda campinas.
Fez as folhas vicosas
brilharem,
o chão mais enxuto,
enfim um dia lindo se fez,
em pleno verão,
sem chuva, sem nuvens pesadas.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Loucura
O cheiro do mundo
atravessa minha janela,
um cheiro de fumaça.
O barulho do mundo
atravessa minha janela,
barulho de carro,
de tv, de um morcego.
O mundo lá fora
vive, pulsa.
O mundo aqui dentro
é estático.
Vejo e leio
pensamentos,
pintados no papel,
doce como o mel.
me lambuzei.
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