O céu azul,
Mais parece um campo coalhado
De brancos carneirinhos,
Milhares voando pelos ares,
Carneirinhos e carneirões,
Carneiros se fazem até no mar,
E o vento sopra,
Do nascente para o poente,
Como eu vou e volto na minha rede.
16:57
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
Casas brancas, todas brancas,
Coqueiros, marngueiras e cajueiros,
Hisbiscos vermelhos pintam a paisagem
Daqui, nunca vi tanto pardal,
No mar escuma branca
Se faz das ondas vindas de longe,
Canta a rolinha,
Esse canto é peculiar,
Da terra potiguar,
Manga espada e caju,
Doces ácidos,
Saborosos, mas travosos.
Um coqueiro velho
Cresce moldado pelo vento,
O vento quem segura,
Quem o balança
Quem canta ninar
Que vida besta essa daqui,
Parada.
8:53
Brancas paredes,
Ricas paisagens
Posso rabiscar,
Atravessa a janela
O imenso mar,
De distante horizonte,
Sem sequer um monte,
Na praia deitam as ondas,
Vindas do oceano,
Beijando areia,
Lavando, se estravasando na praia,
Canta o galo distante,
Cantam os pardais,
E o vento e o mar sempre a soprar e a cantar,
Os ares de tão distante,
O azul intenso desponta no poente ou no norte?
Brancas paisagens,
Branca barriga,
É fome.
8:13
A chuva passou!
Que coisa engraçada,
Chuva torrencial pela manhã!
E o céu ta abrindo,
Como quem pinta com areia,
Lima o céu num átino,
As palmeiras soam suaves,
Passa um barco movido a diesel,
Passa quebrando as ondas,
Num tá tá tá,
Quebrando ondas,
No meio do mar, o horizonte
Está azul...
Como pode!!!
8:06
Como sopra intenso o vento,
E seu sopro vem do mar,
Que parece todo respingar,
Gostas de um mar bento,
Pela deusa Yemanjar,
E agora chove,
Quanta beleza nos mostra a natureza,
Ouço o som da chuva,
Onde o vento faz a curva,
Em terras potiguares,
Vejo da janela os mares,
E a chuva pura destilada,
Das nuvens, quanta beleza.
7:39
16 de dezembro de 2010
O mar
Ontem quando acordei e a abri a janela,
Tinha de paisagem minha acacia bela,
Hoje, vejo outra paisagem
Vindo de longa viagem,
Vejo o mar,
Vento intenso a soprar,
Ouço o mar a cantar,
a palmeira a balançar,
o calor intenso da manhã,
Sem sol, sem céu azul,
Mas sol nublado,
Mar enfesado,
Assim nasceu a manhã,
Bela, quente e ardente,
Com cheiro de mar.
7:27
Quão efêmera é a beleza da rosa,
que desabrocha em plena manhã,
toda bela, fresca e vigorosa,
e no fim do dia, perde o vigor e afã,
Efêmera é a beleza humana,
Cuidado, o que é hoje não é amanhã,
Se hoje sorri um riso branco,
Se hoje negras madeixas brilham,
Amanhã tudo te deixa,
A beleza o vigor,
Cuidado com o pudor,
Pois nem sempre tens beleza,
A rosa se desfaz em fruto
E tu em que em filhos?
Cuidado rosa,
Cuidado o que expressas,
Porque aqui tu pagas,
Tu muchas rosa,
Senão se valorizar,
Quem de ti cuidará,
Tudo passa,
Tudo morre,
A vida corre,
E a beleza efêmera
A que te sobra.
Cuidado com o que te espetas.
Cuidado com o que tu cativas.
Vida é efêmera.
Chegando a Salvador!!! 23:32.
Plana no ar o desengonçado urubu.
Chegando em Natal 0:40h
O tempo é traiçoeiro e está sempre nos seguindo onde quer que vá. Arranca de nós a beleza,
A força e o vigor, mas nos trás de presente a experiência. Nos prepara cada surpresa, nem sempre boa, nem sempre ruim. Na verdade sentimos intenso medo da morte, que nos aguarda e o tempo nos oculta. A morte está presente entre nós, nos apavora, nos leva as pessoas mais queridas, o tempo não perdoa pois conta nossos dias desde o nascimento, vai nos consumindo e nos entrega a morte ao nada.
Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...