terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Brasília


Brasília
linda cidade,
organização da sociedade,
cidade centro do estado,
de céu azul,
jardins coloridos,
de solo argiloso,
vermelho sedoso,
de diversas gentes,
vindas de terras distantes,
do norte, do nordeste sul e sudeste.
Brasília cidade erguida de de aço,
Na pressa sem cansaço,
concreto arquitetônico,
de espaços projetados,
dos campos e cerrados,
eis que surgiu Brasília,
de trânsito agitado,
de elegante gente,
de gente transitória,
curtos e longos mandatos,
corrupção, sem solução.
Brasília linda cidade,
quem bebe nesta cidade,
sente intensa saudade,
sente ansiedade,
de beber do poder,
do céu, da lua,
das estrelas,
das largas ruas,
do planalto.
Que abrigou tanta gente,
que perdeu o desejo da alma,
de voltar para o sertão.
O sertanejo que ai habita,
tem calma,
saudades de seu torrão,
não esquece o seu chão,
de seixos, de sol do sertão,
Brasilia
sob a força do sertão,
ergueu-se,
na poeira vermelha,
de homens de punhos de aço.
se fez capital,
no distrito federal.

Último dia

Bem no fim da tarde o sol partiu,

O vento então soprou,

Soprou como não havia soprado

No fim de semana, soprou até amenizar o clima,

O calor partiu, dissipou no ar,

O sopro do vento deixa todas as plantas felizes

Tudas ficam acenando, pra lá e pra cá.

A luz vai minando,

A noite se entregando,

Os lírios do jardim com suas flores

Cor de fogo e fauce amarela

Ainda estão abertos,

São oito lindas flores,

A bráctea laranja da streulizia

Está tão viçosa...

As folhas da Dypsia,

Com uma panícula toda ornada,

Está num vai lá e vem cá,

E a bolina, cachorrinha,

Está impaciente indo de lá pra cá,

De cá pra lá.

Parece até uma amante esperando

O pé de lã, eita que ta assanhada

A danada.

E o vento sopra,

O oiti ta animado,

Acenando.

Olhando para o nascente pombos se equilibram

Na antena.

E a tarde acaba amena.

18:12 13-12-10

Café

Ah nessa tarde,

Como seria bom

O cheiro de um café,

Só o cheiro bastava,

Podia ser da casa vizinha,

Do norte ou do sul,

O cheiro de café faz muito bem,

Mas nada de café.

Tudo bem por que a tarde está tão agradável.

Tem umas nuvens escuras que parecem

Que irão desfazer em chuva,

Tomara,

Assim passa a vontade de cheirar

O café passado

Na hora.

Morfose

No fim da tarde,

O sol não mais arde,

Nuvens escuras

Escondem o céu,

Escondem o sol,

Não escondem a luz do dia,

Mas amenizam o calor,

As cores pálidas cores,

Esfriam a tarde.

Continua a cantar,

Lá no pé de oiti,

O pardal.

Os cachorrinhos aqui no quintal,

Dentam e dormem,

Acordam, se lambem,

Espantam os mosquitos.

Cortei os meus cabelos nesta

Tarde, fazia um calor na barbearia,

Mas tudo bem, até caíram alguns

Pingos de chuva.

O vento anima as árvores,

Faz balançar as folhas,

A tarde passa bem de vagar,

Tarde sem pressa,

Tarde de minas,

As Minas Gerais.

17:17 13-12-2010.

Melancia

Melancia

O doce sabor vermelho da melancia,

Sobre uma grande bacia,

Com sementes negras e pupa macia,

Cortada em vermelhas talhadas,

Que maravilha sentir o doce da melancia

Bem gelada nunca aguada,

Gotas da calda tão fria,

Lava a boca, lava as tripas,

Macilenta que delicia

É chupar melancia,

De sabor vermelho,

Negras sementes,

Rajada a de verde,

E verde claro,

Enche-me de alegria

O doce sabor da melancia.

13-12-2010

Dezembro

Segunda feira

As flores de dezembro

Ardem no calor,

Diversas são as cores,

Doces são seus odores.

Lindos, límpidos dias,

De céu tão azul,

As vezes aparecem

Capuchos de algodão,

Lentos como tartarugas.

Mas só as vezes,

A maioria das vezes

O sol é tão intenso,

Tão escaldante,

Que nem mesmo

Os lagartos saem para

Heliotermizar,

Quentes ardentes são estes dias,

Salvo quando caem as chuvas.

As maravilhosas chuvas torrenciais,

Caem com uma força,

Uma elegância tal qual uma sinfonia,

Porém são tão rápidas,

Que só dar tempo de lavar

As ruas e os telhados,

Deixando numa alegria

As plantas,

De flores brancas,

Amarelas, azuis

Todas as cores.

Com seus diversos odores.

Florescem as flores do verão,

Sorri toda noite a lua.

13-12-10 9:11

dia longo

Que tarde quente aqui em Uberlândia parece que o mundo todo está pegando fogo.

Até sob as árvores o corpo arde de calor. Agora mesmo um ventinho fresco ta chegando do poente.

São 18:35 e o sol ainda está bem claro.

Dias longos estes de primavera.

Dialogo

Cada pessoa é única, até podemos parecer semelhantes, ou melhor, extremamente semelhantes fisicamente, mas a nossa essência nos é peculiar. A maneira como lemos o mundo sempre diverge.

-O que tu escondes?

-Nada

- mesmo?

- e essa fala?

- por que não cala?

- porque a boca é minha.

- então fale algo de futuro.

- fale voce.

- hum.

- que coisa chata isso que falas.

- tá incomodado?

- se tiver saia.

- Escondes o mais precioso.

- Ah?!

- O que?

- O silêncio, pois quem muito fala muito erra.

- Vai se lascar.

- É muitas vezes o sol não precisa falar,

- nem a natureza, agora entendi voce precisa.

- Vai procurar sua.

- Que cara chato.

Feira

Vende de tudo na feira.

Vende frutas, roupas, comida,

Objetos, cds e simpatia.

Ir a feira traz-me alegria,

Tudo é tão cheio de poesia,

Vemos uma diversidade

Imensa de formas, ideias e gente.

Tem de tudo lá

Tomate, vagem,

Manga, maracujá,

Banana, coco,

Cebola, abacaxi,

Milho verde.

Tem sereais e seus derivados

Feijão, milho, fava.

Tem banca de pastel, acompanhado de mineirinho,

Tem coisas até da china.

Tem queijo, frango frito,

Tem bagaço.

Na alegria do vai e vem

De gente, de cores,

De sabores, de troca

Entre mercadoria e dinheiro,

Pensa, analisa e leva pra casa o

Que se acha melhor.

Da vermelha pulpa da melância

Ao amarelo doce do abacaxi,

O branco macio da banana,

O verde água da alface,

O azedo do limão,

O amarelo rosa da manga,

Hum quantas delícias.

Encontrada na feira de domingo no luizorte.

Um pastelzinho com mineirinho

E um palavreado fulorado dos mineiros

Tornam as feiras mineiras

Tão amistosas quanto as paulistas.

14:47 12 dez. 10

Rosa

A linda rosa no verão

Pós seu último botão,

Tão graciosa no jardim

Parecia acenar pra mim,

E o sol a iluminava,

O vento a acariciava,

A todo transeunte encantava,

Que linda fica ela assim,

Enfeitando o jardim,

A rosa é mesmo

Desdenhosa,

Circundada de olhares,

Tal qual Branca de Neve,

Sorri pela última vez

Depois parte,

Pois a beleza é efêmera,

A vida é breve,

É a vida.

12 dez. 2010 11:34

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

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