quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O banco

O banco

Faz uma semana que perdi meu o cartão do meu registro acadêmico, minha carteirnha, fui fazer um novo na dac, mas foi informado que era preciso depositar uma quantia no Santander, como tenho conta no banco real que agora faz parte do Santander, pensei já resolvo isso, isso foi semana passada quando cheguei a agência estava em greve, entrei falei com uma funcionária que não sabia de nada esta me informou que o sistema tava fora do ar e que nada podia fazer que eu fosse na agência do Dom Pedro ou em Paulina, longe demais para ir de bicicleta. Então voltei para o laboratório com uma mão na frente e outra atrás. Passado uma semana, hoje foi novamente , cheguei as 10h, consegui resolver o movimento da conta, mas o meu maior drama estava por vi. Como liberar o cartão para fazer uso do auto atendimento. Primeiro no caixa fiz uma senha de quatro dígitos, desci e fui tentar reaver a senha que eles liberam só pelo telefone. Peguei o telefone, digite um digitei, o número da agência e conta, aguarde. digite a data de nascimento... quase meia hora depois a ligação cai. Tento tudo de novo e não dar em nada. Volto pro IB irado, então a tarde resolvo voltar lá, chegando lá o guarda fala voce aqui de novo. Fiquei vermelho de vergonha ou de raiva. Subo a escada vi o meu gerente, comento com ele que pede pra eu aguardar ou usar o fone da agência, pego o fone que não é fone. Digito uma, duas vezes e nada. Pergunto é esse número ele fala que sim. então diz digite o zero antes. Faço e nada. Então olha e ver que o que to usando não é um telefone, mas parece um que aparelho é aquele não sei.
Mudo de aparelho e nada. Pensei que zica. Ele me pediu pra aguardar. Ótimo ele me atendeu, finalmente consegui a senha a maldita senha. Vou ao caixa automático fazer a transferência e quando chego lá. Digito tudo que pede e nada acontece. Porque a conta é do Santander e não funciona ainda no Real, não é pra ficar maluco. O rapaz que trabalha no Real fala pra mim que aquela transação só é possível na agência do Santander. Vou até lá e tento uma, duas, três estou quase conseguindo, quando vejo que finalmente aparece todos os dados pronto, basta apertar um sim. Aperto e nada acontece... Fico maluco faço a mesma ação três vezes. Não consigo e vou ao desespero. Quando sai um funcionário. Pergunto se ele trabalha lá, muito educadamente fala que sim, os funcionários do Santander são sempre muito educados, então ele vai resolver penso. Começa a transação e o cartão está bloqueado. Saio puto de raiva, mas agradeço ao rapaz. Volto pra taxo. Guardo as minhas coisas e vou saindo triste, fébril, então comento com o João o caso. Ele diz por que voce não fez essa transação no caixa, respondo que não é permitido. Por que pergunta. Vou ler o maldito papel com os dados:

Atenção: Não aceitamos depósitos efetuados em CAIXA DE AUTO ATENDIMENTO (envelope).
Não dizia nada com relação ao caixa pessoa.
Puxa vida por não presta atenção em uma frase eu perdi o dia tentando fazer uma coisa desnecessária.
Comigo é assim tudo mais difícil.

Escola

Lembro meu primeiro dia de aula, estava ansioso e sentia um certo medo. Lembro que fui com minha irmã e minha vizinha. Tinha como objetos do saber um caderno simples, um lápis e uma borracha, a bolsa era um saquinho de macarão. Lembro que sai de casa ainda perto de casa, imaginei como seria. Só disso que lembro. Lembro que achava linda as fardas. A camisa branca e calça azul e um tênis azul. Minha primeira professora foi Livani. Ela fala que puxou muito na minha orelha, mas sinceramente não me lembro. Lembro que conheci nesse dia o João de Odaleia já era desenrolada. A Eurides que já sabia escrever uma escrita bonita. Lembro que um dia escrevi os números até 200, olha só até 200, mas foi do 110 até o 200 e não ao 120. O ano nesse tempo era tão longo. Repeti o primeiro ano. Não estava mesmo preparado. Lembro que sabiamos a hora do fim da aula pelo reflexo da luz do sol. Ah que longa caminhada essa minha.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

liberdade

Hoje foi um dia como todos os outros, mas para os homens que estavam presos, subterrados na mina San José no Chile foi uma verdadeira vitória, renasceram das cinzas, mesmo não é átoa que a a cápsula foi chamada de Fénix. Cada um dos homens que saía daquele buraco era saldado com palmas, alegria, lágrimas e esperança. O mundo todo estava torcendo para que tudo desse certo. E deu, amanhã é outro dia. E a vida continua.

O olhar

O que ler cada olhar?

Vejo no seu olhar,
sua forma de ver o mundo,
de compreender o mundo,
vejo no seu olhar,
a impressão que te excita,
vejo que vês,

outro mundo que o meu pode ver,
posso até apontar algo,
posso teu olhar a olhar o que vejo,
podes até ver a mesma coisa,
mas é ledo engano,
porque o que vejo,
não vês, pois
quando vemos lemos o mundo,
e cada um ler o mundo de forma diferente,
nos construímos nosso mundo,
partindo do subjetivo,
construímos nossos olhares,
só vemos o que conhecemos,
podemos até ficar impressionados,
mas não lemos por igual.
o olhar é pessoal,
como a vida é individual.

Mina

Um dia depois do feriado, o laboratório está vazio. Temos boas notícias e esperanças. Os mineiros soterrados numa mina em San Jose no Chile, no dia dois de agosto, estão sendo resgatados um a um. Acreditava-se que só seria possível em de ser feito esse resgate em dezembro, mas felizmente foi antecipado. São no total 33 mineiros. Todo o mundo está de olho para essa mima.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Boa noite.

Aprendi a rezar,
bem pequeno,
antes de dormir,
mamãe nos cobria,
na minha casa ventava muito,
aquele vento do nordeste,
mamãe nos envolvia,
e começava a rezar.
primeiro a ave maria seguido do pai nosso,
o creio em deus pai só aprendi depois que minhas irmãs foram fazer primeira comunhão.
Mamãe comprou um livrinho pra elas. Tinha muita fé.
Fechava os olhos e pedia bem forte, papai do céu quero isso... e rezava.
decorei aquelas orações.
Ficava enrolado como uma pupa num casulo.
mãe apagava a luz e dormíamos como anjos.
sem pensar no ontem ou no amanhã.
O importante era descansar.
boa noite mamãe e boa noite papai.
a benção mamãe e a benção papai.
deus lhe der fortuna.
boa noite.

Boa noite.

Aprendi a rezar,
bem pequeno,
antes de dormir,
mamãe nos cobria,
na minha casa ventava muito,
aquele vento do nordeste,
mamãe nos envolvia,
e começava a rezar.
primeiro a ave maria seguido do pai nosso,
o creio em deus pai só aprendi depois que minhas irmãs foram fazer primeira comunhão.
Mamãe comprou um livrinho pra elas. Tinha muita fé.
Fechava os olhos e pedia bem forte, papai do céu quero isso... e rezava.
decorei aquelas orações.
Ficava enrolado como uma pupa num casulo.
mãe apagava a luz e dormíamos como anjos.
sem pensar no ontem ou no amanhã.
O importante era descansar.
boa noite.

Doque

Ainda me lembro como se fosse ontem o dia em que mamãe foi pegar dogue nosso cacho que viveu mais de 14 anos. Lá em casa já tinhamos lião que era um cachorro vermelho muito bom, um excelente caçador, mas minhas lembranças de lião são muito vagas. Só lembro que ele tinha uma cicatriz grande na coxa de uma água quente que papai descartara a noite e sem ver queimou leao, mas meu pais sempre curava infecções nos animais com óleo queimado da forrageira, parece que era bom mesmo. Bem meu irmão sai com lião e nunca voltava sem um ou dois preás no fim da tarde. Naquele tinha prear pra dar com pau, bastava ir perto do cajueiro da porca que já pegava quantos quisesse, era fácil pegar, papai sempre que limpava o sítio formava aquelas coivaras onde os preas usavam pra se abrigar, bastava sacudir um pra lá sair um prear, meu irmão mexia o prear corria e lião pegava. Eita cachorro bom. Mas chegou dogue eu era pequeno ainda estava na primeira serie, tinha chegado da escola e aquele cachorrinho grunia debaixo da mesa, mamãe já tinha colocado uma tijela de leita pra ver se ele se calava, não adiantou aquele cachorrinho banco passou a noite chorando por causa da mãe dele. Fomos dormir com o coração partido com pena do bichinho. Eu tinha o coração mole não gostava de ver animal chorar, se alguém soltava um gato novo lá perto de casa e eu ouvisse o eles chorando ia dormir quase chorando, ou se ouvia os pintinhos que nasciam antecipado da ninhada piando dava uma dor no coração. Dava pena. Nunca gostei de ouvir nada chorando, bicho ou gente, pois dar uma agonia. Bem no outro dia já foi diferente dogue não chorou, foi se acostumando, era um safadinho brincalhão, pegávamos um pedaço de cordão dos punhos velhos de alguma rede e ficávamos brincando com ele enganando, fingindo que era uma presa era o que eu pensava, mas que nada filhotes adoram brincar. Então ele foi crescendo, e cresceu um lindo cão branco. Excelente caçador, pegava o que aparecesse preá, teju e até raposa. Era um cão querido pois espantava os bichos que vinham atentar os terreiros nossos e da vizinhança, desde que ele chegou lá em casa nunca mais raposa ou tejo atentou comeu ovos ou galinha do terreiro. No começo dogue era filhote começou a comer ovos, mas papai tem uma técnica infalível por pimenta num ovo, o cão come desgosta e nunca mais come. Dogue sempre acompanhava papai quando ia para a roça, quando ia para a casa de meus tios, meus avos, era o companheiro. Gostava muito de sua companhia, pois me seguia quando ia buscar o gado no cercado já chegamos a pegar um tejo nessas viagens. Ele era obediente não ia conosco para a escola, bastava mandar ele voltar, acho que ele sabia que iamos para a escola, lugar de cão não é na escola, mas se fosse buscar água na grota ele ia junto, me senti mais seguro. As vezes tinha uns cachorros que implicava com ele o cachorro de zé de julho, aprendi que quando eu ficava extrumando ele o cão do zé perdia a corragem. Isso era bom. Ele não brigava com os cães vizinhos se cheiravam, mas não brigavam. Bem ele viveu conosco por muito tempo, lá em casa tem uma foto vou resgatar essa foto. Que saudades! Ele era onívoro. Nós não tinhas muito recurso portanto ele sempre comia feijão com farinha e arroz, ficava só com os ossos. Não era egoísta cedia a caça que pegava e ficava com os ossos tadinho, mas tínhamos muito amor por ele. Ele comia frutos, adorava pinha. Nos dias de vacina eu sempre ia vaciná-lo, rolava um stress eu procurava ir cedo pra não ver cão enredando ele. Ele ficou bem velhinho faleceu acho que em 1993, morreu no cajueiro das castanhas grandes. Papai e todo mundo lá de casa ficou muito triste com sua partida. Desde então nunca mais lá em casa teve um cão com vida tão longa. Aquele parece que foi o nosso último cão em família. Hoje todos moramos longe só resta saudades e lembranças de nosso amado cão doque.

ambiente

Paredes sujas,
móveis desorganizados,
o vento balança as árvores,
faz um frio nos meus pés,
na minha alma,
minha alma está tétrica,
imersa quase um vácuo.

Frutos secos balançando nas árvores.
isso é o que sinto.
o frio.

Quando estou na solidão,
vem a mente a poesia,
aflora sentimentos.

Fala a poesia,
calada a euforia,
me esvazia.

até chegar o fim do dia.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh