quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Planta?

o tom das cores,
o tom das flores,
que planta é essa?
Tipuana.
E essa?
olho de pombo.
flores amarelas.

as formigas gostam muito de coletar,
as flores destas plantas.

Eterno

Não há tempo que demore pela eternidade,
dias melhores virão.
Tudo passa, embora o cansaço nos siga.

Quantas vezes falta força para concluir o que se começou.

Falta convicção.

Dias melhores virão.

Quanto tempo gasto, precioso tempo gasto com essas ideias.

A vida é curta,
levanta bate a poeira e dar a volta por cima ja dizia Caime.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Myosotis


Myosotis de flor azul,
cresce nos jardins entre as cercas,
crescem ao ar livre.

Myosotis azul,
flores pequenas charmosas,
flores azuis...

Myosotis adora as montanhas,
adora ouvir o som das águas correntes,
sentir a chuva e a neblina da manhã.

gosta de ver o jardim campinado.

Desabrocha azul o myosotis.
sob a araucária bem em frente ao mosteiro Santa Clara de Itajubá.

bem vinda primavera



Flores da primavera,
azuis, brancas, amarelas,
verdes, lilás são todas belas.

Flores da primavera,
árvores se vestindo e
logo as flores surgindo.

Tênues e efêmeras são todas belas
as flores da primavera.

Jardins coloridos,
tempos idos,
o mês de setembro está quase todo ido,
passou-se seco, mas agora que choveu.
Agora que choveu,
o mundo ta mais verde,
mais colorido.

Primeiro foi a florada dos ipês,
agora floram as sibipirunas,
os guapuruvus todos de flor amarela.

As quaresmeiras floram todo tempo lilás.

Agora que é primavera...
as flores estão mais belas...


primavera

Céu nublado,
dia ameno,
canta o sabiá,
canta o tico-tico.

salas vazias,
o silêncio é quebrado,
no trabalho dos homens
pintando as colunas do prédio.

o verde toma conta dos espaços.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Momento

O momento.

Apreendo o momento,
cristalizo o instante,
numa foto,
numa pintura,
num texto.

A foto apreende as cores,
as formas.

A pintura acrescenta as cores do sentimento.

O texto nos fala do clima, cheiro e a cor.

A foto e a pintura não podem ser desfrutada por quem não ver,
o texto pode ser sentido pelos dedos.


A casa de vo sinha

A casa de avó Sinhá.

Vovó Sinhá tinha duas casas uma na serra e outra no sertão.
A do sertão é a que gosto mais, pois era mais simples. Só tinha a sala de alvenaria e todo o resto de taipa. A parte de taipa era tão engraçada, era toda engembrada, desde o teto as paredes, tinha grandes moirões sustentando as paredes. A cozinha muito era preta da fumaça da comida. A comida era feita com lenha tirada no broque bem próximo dali. Quando chovia aquele lugar ficava lindo.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Cadelinha!

O calor do dia,
a preguiça.

Sobre o colchão dorme a cadelinha, ventilador ligado.
Hoje ela foi ao petshop onde teve o pelo tosado,
o corpo banhado.

Mirando fora da janela,
sob o sol escaldante,
trabalham o pedreiro e seu ajudante.

Desde cedo trabalha no calor.
Quanto vale seu trabalho?


Fome

A fome!

Quando sinto fome não penso,
qualquer coisa dispenso,
quero comer,
não adianta,
não consigo fazer nada,
se quer uma piada.

Quando tenho fome,
faço o que comer,
ou pago pra alguém fazer.

Quando tenho fome
sou outra pessoa.

Sinto fome todos os dias
os mesmos horários e sempre tenho o que comer.

Mas quem não tem?
o que é viver pra essas pessoas?

meio dia

O sol no meio do céu,
brilha intensamente,
tudo intensamente branco,
quente.

O céu num azul claro,
até o verde das plantas furtam a cor,
nossos corpos é puro calor.

Fadiga e ociosidade nos impedem de trabalhar,

como pensar sob o sol escaldante do meio dia.

Mole o corpo transpira,
a fadiga e o cansaço.

Aqui a natureza se impõe.

É preciso paciência,
senão se enlouquece.

Só a fé

 É certo que morreremos, mas quando vários conhecidos e queridos seus partem num curto tempo. A gente fica acabrunhado! A luta do corpo com ...

Gogh

Gogh