O pé de cajueiro me cativou!
Primeiro foi o cheiro de sua flor,
Depois o doce de seus frutos roxos.
Ficava lá na terra primeira,
Em cima de um murro de formigueiro.
Eu como um beija-flor ficava vigiando,
Cada fruto que amadurecia,
Cada um eu comia!
E quando não tinha como dar conta!
Quando não conseguia comer tudo.
Enchia o bucho que ficava por aculá.
Satisfeito!
Eu conversava com o meu amigo!
Meu amigo cajueiro.
Tão doces eram suas frutas...
Tão menino era eu!
Como uma preguiça que conhece sua planta favorita na mata
Conhecia o meu cajueiro.
E quando chegava agosto,
Quando chegava setembro,
Moço!
Fazia carreira para o murro,
Pra chupar caju,
Cajus encarnados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário