segunda-feira, 21 de abril de 2014

Tantas interrogações

Um átrio vazio,
o pó e pelos se acumulam no chão.
Tudo aqui tem um dono,
Tudo aqui tende a cheirar a mofo.
Os objetos, tomam minha forma e o meu jeito.

Já percebi que os caem como os pelos,
Como a beleza...
E a gente é substituído.
E a gente é esquecido.

Em nosso peito o medo de errar
É cada vez mais vivo e reticente.

Como o tempo cai
e as memórias boas
Nos trazem sofrimento.
E isso é viver?

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