A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Volta a terra
Frouxa manhã
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Fim da primavera
Brasília
Último dia
Bem no fim da tarde o sol partiu,
O vento então soprou,
Soprou como não havia soprado
No fim de semana, soprou até amenizar o clima,
O calor partiu, dissipou no ar,
O sopro do vento deixa todas as plantas felizes
Tudas ficam acenando, pra lá e pra cá.
A luz vai minando,
A noite se entregando,
Os lírios do jardim com suas flores
Cor de fogo e fauce amarela
Ainda estão abertos,
São oito lindas flores,
A bráctea laranja da streulizia
Está tão viçosa...
As folhas da Dypsia,
Com uma panícula toda ornada,
Está num vai lá e vem cá,
E a bolina, cachorrinha,
Está impaciente indo de lá pra cá,
De cá pra lá.
Parece até uma amante esperando
O pé de lã, eita que ta assanhada
A danada.
E o vento sopra,
O oiti ta animado,
Acenando.
Olhando para o nascente pombos se equilibram
Na antena.
E a tarde acaba amena.
18:12 13-12-10
Café
Ah nessa tarde,
Como seria bom
O cheiro de um café,
Só o cheiro bastava,
Podia ser da casa vizinha,
Do norte ou do sul,
O cheiro de café faz muito bem,
Mas nada de café.
Tudo bem por que a tarde está tão agradável.
Tem umas nuvens escuras que parecem
Que irão desfazer em chuva,
Tomara,
Assim passa a vontade de cheirar
O café passado
Na hora.
Morfose
No fim da tarde,
O sol não mais arde,
Nuvens escuras
Escondem o céu,
Escondem o sol,
Não escondem a luz do dia,
Mas amenizam o calor,
As cores pálidas cores,
Esfriam a tarde.
Continua a cantar,
Lá no pé de oiti,
O pardal.
Os cachorrinhos aqui no quintal,
Dentam e dormem,
Acordam, se lambem,
Espantam os mosquitos.
Cortei os meus cabelos nesta
Tarde, fazia um calor na barbearia,
Mas tudo bem, até caíram alguns
Pingos de chuva.
O vento anima as árvores,
Faz balançar as folhas,
A tarde passa bem de vagar,
Tarde sem pressa,
Tarde de minas,
As Minas Gerais.
17:17 13-12-2010.
Melancia
Melancia
O doce sabor vermelho da melancia,
Sobre uma grande bacia,
Com sementes negras e pupa macia,
Cortada em vermelhas talhadas,
Que maravilha sentir o doce da melancia
Bem gelada nunca aguada,
Gotas da calda tão fria,
Lava a boca, lava as tripas,
Macilenta que delicia
É chupar melancia,
De sabor vermelho,
Negras sementes,
Rajada a de verde,
E verde claro,
Enche-me de alegria
O doce sabor da melancia.
13-12-2010
Dezembro
Segunda feira
As flores de dezembro
Ardem no calor,
Diversas são as cores,
Doces são seus odores.
Lindos, límpidos dias,
De céu tão azul,
As vezes aparecem
Capuchos de algodão,
Lentos como tartarugas.
Mas só as vezes,
A maioria das vezes
O sol é tão intenso,
Tão escaldante,
Que nem mesmo
Os lagartos saem para
Heliotermizar,
Quentes ardentes são estes dias,
Salvo quando caem as chuvas.
As maravilhosas chuvas torrenciais,
Caem com uma força,
Uma elegância tal qual uma sinfonia,
Porém são tão rápidas,
Que só dar tempo de lavar
As ruas e os telhados,
Deixando numa alegria
As plantas,
De flores brancas,
Amarelas, azuis
Todas as cores.
Com seus diversos odores.
Florescem as flores do verão,
Sorri toda noite a lua.
13-12-10 9:11
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