segunda-feira, 28 de abril de 2025

Sassá pintor

 Sassá está se tornando um grande desenhista.

Temos trabalhando juntos nesta empreitada de rememoração de formas e cores.

Fizemos um quadro do dia do índio.

Sábado, 26.4.25, fomos a bica então pintamos as cenas e os bichos observados.

Ontem, fomos ao aquário da penha.

Ele adorou.

Então, à noite, após a missa trabalhamos juntos amis uma vez.

Beleza em cores e formas e rememoração e memórias afetivas.

Sassá é meu encanto de viver. 

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Sassá a nadar

 Sassá foi nadar.

Nadou, nadou sem parar.

Pedalou pra ir e pra voltar.

Sassá sabido brincou

Manuseou coisas.

Sua casa já está pequena.

Na escola aprendeu o número 3.

A noite desenhamos carros super rápidos.

E fomos dormir com frio do ar.

Eh Sassá do meu amor.

Sabedoria da juriti

 A mata quente amarelando,

Ouço o juriti cantando

Canta feliz anunciando

A chegada do verão,

Sabe que tudo vai mudar,

Sabe que tem que se adaptar.


Canta quebrando o silêncio da mata

Que anuncia silenciosa

A mudança da estação,

Tudo flora

Tudo flora

E enfeita a vegetação

De tons azuis,

De tons lilases,

De tons alvos,

De tons amarelos,

De tons vermelhos...

Amarelada a folha fica

Dourada e seca

Se desprende e sua mãe

E na eternidade dormita

Vira cinza, vira pó,

Vira solo,

Para em outra estação,

Se abraçar a água,

E ser sugada pela raiz e voltar a vida.

Agora dorme na eternidade.

Tudo isso quem me contou foi a juriti.

Quebra do silêncio

O silêncio matinal da mata

É quebrado pelo gavião

Que chama atenção,

Seu chama como bico falcado,


De longe me encanta,

Chama, chama gavião.

Que queres dizer?

A mata que ti criou,

A mata que te protegeu,

Sabe que falas.

Sabe quem és.

É um asa de telha maravilhoso.


quinta-feira, 24 de abril de 2025

Contemplativo

 Quando cheguei na UFPB hoje de manhã escrevi.

A mata silenciosa amanheceu pensativa.

Percebi que o mesmo estado se perpetuou durante o dia inteiro.

Agora a tarde a mata continua pensativa.

Talvez o silêncio seja meu.

Talvez este estado contemplativo tenha preenchido o meu ser.

Só sei que me sinto cansado.

Se como dizia Spinosa a alma é uma ideia de corpo.

Estou com o corpo exaurido.

Por isso contemplativo ou vegetando.

Falta ideia para por no papel.

Falta inspiração.

Falta glicose para pensar.

Quando se contempla não se pode sobrar tempo para pensar.

Dia do índio de Sassá

 No dia do índio. Este ano de 2025 Sassá ganhou uma zarabatana.

Ele foi para a escola com a mamãe. Lá estava tendo uma feirinha e a mamãe comprou este objeto de caça.

Simples, mas muito ornamentada.

Ele assistiu a apresentação de danças da tribo Kariri-xocó. Até se arriscou a dançar.

Na volta para casa, tinha uma surpresa um sexto com chocolate de páscoa.

Estava radiante. Me deu um biz.

A mamãe estava doente, então cuidei dele até dormir.

Desenhamos uma página do do livro onde estavam lá:

Uma zarabatana, uma onça, um tatu, uma arara, um beija-flor, uma giboia, um jacaré, um sapo lavando o pé, uma apis, uma borboleta...

Depois quis dormir com o desenho, mas ai disse que ia amassar.

Então deitou, mamou e dormiu.

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Descansa

 É difícil de pensar quando se está cansado.

Descansa!

Descansa para reestabelecer tuas energias.

Descansa para que tua alma possa novamente

Se inspirar.


Fui a UFPB Campus de Areia.

Pude compartilhar da companhia dos alunos e da professora Eliete Zarete

E de meu querido amigo Pedro Gadelha.

Vi inúmeras plantas, paisagens e meios.

Tanta coisa que encheu minha mente de informação.

Agora descansa.

terça-feira, 22 de abril de 2025

Água

 Viçosa floresce a erva!

Flores amarelas,

Alvas, azuis, lilás, roxas...

A policromia enfeita o tapete verde

Que cresceu das cinzas,

Das sementes e frutos rotos,

Que alimenta a abelhas e insetos diversos,

Num período tão efêmero...

A água equaciona a existência

Das cinzas ao verde

Do verde ao dourado,

Do dourado ao pó...

A biologia é a reação da água com a natureza viva.

Alma do tempo

 Somos a alma de nosso tempo.

Cada coisa que vivemos conduzimos em nossas almas.

Estas vão se desgastando no tempo como as coisas.

Os objetos são eternos, as coisas não.

Somos a alma de nosso corpo

Que assim como as coisas são finitas.

Da energia de viver,

E no viver,

Se desgasta,

Envelhece e morre.

Mas nossa alma se renova

Quando reproduzimos,

Em nossos filhos e netos e bisnetos...

Retalho

 O sol desperta a manhã. A paisagem verde vai perdendo o tom azulado se tornando amarelado.

O som do sino, do bem-ti-vi, dos sanhaçus marcaram a páscoa.

Chegamos cá em casa quarta feira 17.4.25.

E ficamos de boa, fomos a matinha, fomos ao curral e ao chiqueiro.

Sexta feira jejuamos.

Desenhamos muito.

Passeamos.

O tempo foi ótimo, visto que voou.

O aquário

 Sassá está de férias e assim, os dias são longos conosco e ele. É cansativo, mas maravilhoso. A gente percebe mais no nosso entorno quando ...

Gogh

Gogh