sexta-feira, 26 de julho de 2024

Férias

 Vinicius está de férias da escola. Estou aproveitando para fazer uma atividade recorrente antes da escola.

Sair para caminhar e ver o mundo. Essa semana podemos ver máquinas e homens trabalhando na construção do asfalto das três ruas. Vimos patrol, rolos, asfalteira, caçamba e homens. Foi muito bom.

Percebi a atenção que ele deu aos equipamentos, os movimentos e aos homens trabalhando e a construção.

A gente se divertiu muito.

Por fim terminávamos o passeio na praça nova na casinha com escorregador.

Ele brincou com vários meninos.

As férias estão chegando ao fim, e já sinto saudades de dividir meu tempo com meu petit infant.

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Viagem

 Viajamos para São Paulo. 

Vinícius ficou encantado com a viagem.

Voou pela primeira vez de avião.

Viajei de avião pela primeira vez tinha 25 anos.

Imagine a minha emoção.

Agora imagine a emoção de Vinícius com 3,6 anos.

Foi maravilhoso.

Ele todo se achando no aeroporto, andando com as mãos nos bolsos.

Meu bebezinho,

Meu menino grande,

Como está crescendo.

Chegou em João Pessoa, chorando e querendo voltar.

Tanta coisa boa num fim de semana.

quarta-feira, 3 de julho de 2024

Tanta coisa

 Bem, a vida vem me surpreendendo cada dia que vivo.

As surpresas já não são aquela coisa que nos impressiona...

Infelizmente parece que o mundo deixa de ser surpreendente com o tempo.

Se a gente permanecer na nossa zona de conforto.


segunda-feira, 24 de junho de 2024

E foi

 Ontem foi noite de São João,

E a noite foi de frio e chuva,

Acendemos a fogueira 

E a madeira queimou todinha,

Toda lenha virou cinza,

Veio pra cá Genildo de tio Dico

E a família,

Vinícius queimou bombinhas

E foi maravilhoso.

domingo, 23 de junho de 2024

Eterno são João

 Nós Begue, Eu Rubens, Dayane e Vinicius

É tarde,

Choveu de madrugada,

De manhã neblinou, 

Fizemos a fogueira sob nuvens, frio e chuvisco.

Fomos quebrar milho,

Depois de tomar o café,

Arrancamos macaxeira na roça,

Em casa descascamos, 

Rocei as palmas,

Catei pinhas,

Comemos goiabas,

Depois sentamos para comer macaxeira,

Conversando,

Dividindo nosso tempo,

Almoçamos galinha caipira,

Aqui estou pensando na eternidade.

As casacas de couro cantam ali,

Com sua pena cor de jibão.

Ah, nesse momento papai vive 

No canto eterno,

Na memória eterna.

Nesse dia ele e eu preparavamos uma fogueira,

Tinha bolo.

Sob o céu nublado cantam os piriquitos e pacuns,

Os vemvem cantam nas Pinheiras,

Eterno momento...

Agora.

sábado, 22 de junho de 2024

Céu

 Acordei de madrugada,

Que coisa bela pude ver,

A luz da lua cheia inundava o céu,

Vi quatro pontos no escuro da sala,

Mas apenas três eram reais,

Um era um reflexo no espelho.

Minha alma se encheu de felicidade.

Depois amanheceu e o céu ficou azul.

domingo, 16 de junho de 2024

Tudo e nada

Em casa, aqui estou.
Cheguei aqui bebezinho,
Cresci e more até meus 20 anos.
Aqui vivi meus maiores dias de descoberta 
De minha vida.
Aqui aprendi a ler e a contar.
Foram muitos os dias ao lado 
Deles, meus pais.
Nesta calçada quantas vezes 
Nos sentamos para passar as tardes.
A vida parecia que éramos eternos e imortais. 
Aqui estou no mesmo espaço.
O tempo passou.
O tempo é outro.
Descobri pela experiência que somos mortais.
Houve um desencontro,
Estou aqui e lembrando de papai e mamãe e 
Tudo e nada.

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Cegueira

 Por acaso, hoje, brincando com Vinícius ele com a sanfona e eu com o vialejo ou gaita.

Recordei de uma passagem de minha vida, quando ainda morava em Serrinha, era adolescente.

Na casa de tia Nina ou vovó, João de Lorival, meu primo havia presenteado um parente com um vialejo.

E contente o rapaz tocava alegrando o lugar. Senti dor daquele moço por não enxergar.

Nunca parei para pensar o mundo sem perceber a luz, as cores as formas. Nem consigo fazer isto,

já que tenho mais de metade de minha consciência associada a imagens.

Entretanto tenho inúmeras memórias associadas aos outros sentidos.

Outro dia, estava pensando em pessoas que conheci com deficiências, mas que superaram.

Se acostumaram ou não tinha uma consciência para além.

Aquele moço que vivia sem conhecer a luz.

Sentia o mundo só pelo som, pelo tato, pelo cheiro e pelo gosto.

Sua mente deveras desenvolvera uma consciência, distinta de quem é provido de todos os sentidos.

Ele tocava o vialejo com alegria, animado com a gaitada de João e de suas palavras agradáveis.

As palavras nos tocam, quando as conhecemos, quando tem um sentido...

Nas palavras ouvidas havia agrado.

Na maior parte do tempo, na sua vida, aquele jovem só escutava o silêncio.

Talvez o som dos pássaros, do fogo, da panela cozinhando,

O cheiro do café,

Da comida.

Quem sabe...

quinta-feira, 13 de junho de 2024

Martelando

 Quem eu sou?

Não sei ainda, mas nessa busca, aprendi algumas coisas.

Pelo menos já sei quem eu não sou.

A busca tem que ser paciente e despretensiosa,

Como quem não quer nada.

Tem que aproveitar o máximo possível de tudo.

Muitas emoções tentarão te dominar,

Alguns sentimentos tomarão conta de ti.

Seu ego falará mais alto nestes momentos.

Não vai ser fácil se desapegar do seu ego,

Não vai ser fácil se desapegar...

Não vai ser fácil entender que não tens nada, não és nada.

É respiração, pensamento, apego e desejo,

Que com o tempo vai se enfraquecendo,

Algumas vezes terão aqueles que te mostrarão um caminho,

Não será fácil.

Estes tiveram uma consciência expandida...

É uma longa jornada, se tiveres sorte.

É uma jornada.

O caminho é a totalidade de todas as coisas, dizia Lao.

Temos muito a apreender

Com a intuição e com a razão...

Entender que tudo é ilusão.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh