segunda-feira, 3 de junho de 2024

Tá valendo

 Fases,

É fácil saber que a gente vive em fases.

Como as plantas que são regidas pelas estações.

Somos regidos por algo a que estou chamando de fases...

Agora, algo bom toma conta de mim.

Não sei o que é mas estou aproveitando.

Tá Valendo.

Tá valendo.

A totalidade.

 Chico, faça um café!

Só vou fazer porque vou tomar.

Sentados na área esperando o tempo passar.

Entre um balanço e outro.

Entre uma conversa e outra.

Crego passava com o cachorro rajado e focinheira.

Sempre parava para conversar algo do cotidiano.

Pessoas comuns falam do cotidiano.

Aquele tempo era eterno.

Olhando as palmas, os cajueiros, as mangueiras...

Bocejando.

Sem  nada esperar.

Vida boa é assim não se espera nada.

O vento sempre ausente,

A luz quente se esvaindo no calor termo junto desde a manhã.

As vezes, papai ia comprar pão...

Como é bom comer de bucho cheio.

Um pão doce!

Coisa doce tem a força de agradar a alma.

A gente e as nossas ilusões...

Ilusões de tempo.

É o combustível.

Ou a ilusão.

O combustível da vida são os nossos corpos, nossos músculos, nossos desejos...

Vamos nos consumindo, como o fogo consome a vela.

Como se faz linguiça se utiliza de várias partes de carne...

Assim vou enchendo esse texto com várias coisas...

Dando movimento,

Pra ver se rende algo.

Mas no geral não se rende nada.

Cada um tem o seu juízo e segue os seus valores.

O que nos diferencia são os nossos valores.

Vamos conduzindo nossas vidas.

Porque o caminho é a totalidade de todas as coisas.

Eu continuo por aqui...

Papai e mamãe estão em fotografia...

Eeternus.

Intuição versus razão

 Tudo é tão rápido.

E nem percebemos que o tempo está a passar.

Estamos alienados por nossos desejos.

Querendo sempre avançar...

Ora para conquistar,

Ora para se livrar.

E o medo nos angustia.

Nunca conseguimos está pleno no espaço e no tempo.

Ora estamos no espaço, mas não estamos no tempo.

Ora estamos no tempo, e não no espaço...

Meio a meio,

Meio termo.

Intuição e reflexão.

Imediato e mediato.

E chove

 Chove sem parar,

Antes de amanhecer

A chuva começou a chover.

Céu nublado e prateado,

Aqui protegido, é gostoso ouvir a chuva chover.

Fernanda, a aroeira está bem.

E chove.

domingo, 2 de junho de 2024

Em nome

 Amanheceu,

Manhã dominical de sol dourado radiante em um céu azul.

As ruas ecoam o seus barulhos matinais.

Nos quartos ressono, descanso.

Alguém como eu que não dorme tanto,

Se entretem ouvindo, vendo, sentindo e desejando.

Um café, fazer algo no silencioso momento.

Tic-tac soa um relógio.

Tac-tac voa um pombo.

Em nome do pai, do filho...

Bom dia 🌹 

sábado, 1 de junho de 2024

Escrito

 É sábado, meu dia favorito.

Acordei cedo, levantei a pouco,

Tomei o meu café.

Aí vim sentir a chuva.

Ver este espetáculo.

Sol e chuva,

Luz e sombra,

Quente e frio,

Seco e molhado.

O brilho multiplicado nos pingos aderidos aos fios.

A luz tremendo, correndo com a água escorrendo.

O verde viscoso, brilhante nas plantas da sacada.

O cheiro de chuva,

O frio da chuva,

O silêncio universal da chuva.

O pio do bem-te-vi recolhido,

O bemtivizinho,

A chuva choveu...

O céu azul ou,

Enevou.

Hoje é primeiro de junho de 2024....

Aqui é João Pessoa esse lugar magnífico.

Pronto 

sexta-feira, 31 de maio de 2024

Espiral

 Um gavião,

Um livro,

Um audiolivro.

Uma tela.

Um cubo mágico,

Exercícios de e línguas

Pontos.

Perceber,

Entender.

Querer tudo é ter nada.

quinta-feira, 30 de maio de 2024

Está e não está

 Eu estava lá e não estava em plenitude.

Faltava consciência de muita coisa.

Estava preso ao meu eu.

Estava lá.

Vi as coisas acontecendo,

Mas pouco ficou.

Como agora.

Que me furto do momento,

Voltando no tempo.


João Pessoa

 João Pessoa é uma cidade maravilhosa.

Pode ser reconhecida pela audição o grito das maracanãs e jandaias voando o dia inteiro. Os sanhaçus de coqueiro nas madrugadas, manhãs e tardes. O bem-ti-vis no meio da tarde.

O som das ondas nas praias a fazer chuá-chuá.

O calor termo de novembro a março.

O azul do céu no verão.

O cinza do nublado chuvoso de março a agosto.

As chuvas torrenciais.

A mata chovendo de manhã.

A lagoa enfeitada de garças e socós.

A bica e suas palmeiras imperiais o trentor.

Os cajueiros e cajus na obra de Clovis Junior,

As muitas pinturas representando Ariano.

As estátuas de João.

O varadouro que popular com o rio sainhoá.

O cemitério da boa sentença.

O Juliano Moreira,

A climepa onde meu filho viu o mundo.

Os bancários meu eterno berço.

Mangabeira tão receptiva...

Mar de cabo branco tão calmo e sua praia de areias alvas.

Os coqueiros a enfeitar o céu...

O mercado famoso de tambaú.

O mosteiro são francisco que anda adormecido.

A procissão da Penha.

A peixada do amor que customizou assim como a feijoada do joão.

Tudo isso faz parte de mim.

E tantas coisas mais.

Aparecer

 Há uma tentativa de comunicação não com o hoje, com o agora, não com o passado, mas com o futuro.

Todavia, acho que estou tentando encontrar um ponto a que me segure.

Tantos textos escritos até agora.

Talvez queiram falar para alguém.

Talvez para ninguém.

Um signo.

Será o medo de desaparecer?

De morrer?

Quem sabe.

Algo inconsciente.

Que agora torna consciênte.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh