Sopra vento de junho,
Aqui ainda chove salvos anos bons,
O calumbi se cobre e se perfuma de flores,
O verde se amarela,
As jitiranas se enfeitam de rosa, azul e amarelo,
em suas flores estreladas.
O tem que é esse ser subjetivo que passa,
Vai passando atemporal,
As vidas e as coisas,
Ilógico em seus padrões lógicos.
As coisas descoladas,
Quando vista da totalidade se parecem uma totalidade...
E imersos conosco
acabamos perdendo
a oportunidade de contemplar a grandeza
Da vida,
Das mudanças,
Em nome de coisas efêmeras,
Desejos...