sexta-feira, 20 de março de 2020

16. Céu

O céu azul, concavo, formando uma abóboda sobre o firmamento.
Céu por onde vem a chuva,
Céu onde voam as aves e as vezes os aviões,
Céu onde nuvens em forma de algodão vai sendo levada cotidianamente,
As vezes quando é verão nenhuma nuvem aparece,
Ai ao longe podemos ver urubus ou sementes plumosas.
Céu,
Céus,
Que universo indecifrável, enigmático!
Que me absorve,
Lá morará Deus?

15. Sexta-feira silenciosa

Amanheceu,
A madrugada estava perfeita.
O céu estava limpo e estrelado, havia um planeta que se destacava, mas não sei qual era.
A lua crescente tão pequena, parecia um portal se fechando.
Os bem-ti-vis zoavam, as siriris, os sanhaçus-de-coqueiro.
E a manhã foi caindo.
A rua que estava vazia foi se povoando de gente caminhando.
E quando a manhã caiu.
Silêncio!
Nenhum carro indo ou voltando.
Só podemos ouvir as aves como patativa, bico-de-lacre, bem-ti-vi, bem-ti-vizinho, pardais, sanhaçus, sanhaçus-de palmeira, rouxinol, andorinha.
Então, sentado em casa contemplo este silêncio, este tempo, esta existência.
Agora, a manhã segue.

quinta-feira, 19 de março de 2020

14. Leitura

Cada vez que leio, aprendo algo.
Mas nem todas as leituras conseguimos extrair algo. Antes de mais nada a leitura requer concentração.
É difícil ler se estamos pensando em coisas outras que não a leitura.
Nesse mundo virtual cujas interações são extremamente vastas e as fontes de entretenimento são vastíssimos e nos toma a atenção.
Como fazer para dominar nossa vontade e ler com mais atenção?
Antes de mais nada buscar ler um tema que goste.
Desligar o celular.
Conhecer um pouco sobre os autores.
Reservar um momento do para a leitura.
Refletir sobre o está lendo.
Enfim, são muitos os caminhos para desenvolver o hábito da leitura.

13. Quarentena

Hoje foi o primeiro dia da quarentena.
Acordei e sai para caminhar.
Depois sai para fotografar alguns pássaros e plantas.
Daí voltei e fui trabalhar nas coisas da universidade.
E passei o dia trabalhando.
Foi como se fosse um sábado.
De manhã pude ouvir Mozart.
E pensar um monte de coisas.

quarta-feira, 18 de março de 2020

12. Dias de caos?

Apesar da pandemia, os dias estão lindos.
Hoje antes de amanhecer choveu, daí a manhã  que se iniciou fresca esquentou e o sol brilhou intensamente.
Com as ruas vazias, ouve-se melhor o canto das aves que estão numa cantarolada.
Agente ouve sanhaço, sanhaçu-de-coqueiro, patativa, bem-ti-vi, gatumo-verdadeiro e siriri.
Até às tardes estão mais longas.
Será um novo tempo?

terça-feira, 17 de março de 2020

11. Gatumo-verdadeiro

Hoje tive a surpresa de descobrir quem era o pássaro  cantador  da mata da UFPB .  Já sabia que era pequeno. Enfim, após o almoço,  sai pra fotografar e encontrei um  casal. Iguais a vem-vem, mas é  um gatumo-verdadeiro. Ambos pertencem ao gênero  Euphronia.
O gatumo-verdadeiro é  da espécie Euphronia violacea e o vem-vem da espécie  da espécie Euphronia chlorotica.
É  hoje foi magnífico. 

10. O vírus

Nunca tinha visto a cidade parar.
Não vai demorar isso acontecer.
Hoje a universidade estava vazia.
As aula já foram suspensas.
A causa o vírus corona vindo da china.
A impressão é de pânico.
Estamos vivendo uma experiência ímpar.
Tempos de incerteza.
E quando tudo parar!
Bem logo isso acontecerá.
Vamos fazer nossa parte.
Amanhã saberemos o que vai dar.

segunda-feira, 16 de março de 2020

9. Aprender

A tarde fui ao campo.
O campo sempre reserva surpresas.
E com uma câmera na mão não tem como ser diferente.
Fiz fotos de flores de mamão.
Depois fotografei uma miloma que para minha alegria estava em flor e fruto.
Aí fui fotografar uma Timnadenia.
Acabei fotografando uma aristolochia,
Uma myrcia.
Ganhei o dia.
Literalmente!
A gente expande o universo
E o campo se mostra tão grande.
E a gente acaba sempre aprendendo.

8. Caos

A manhã nublada tounou a tarde agradável.
Até fui fotografar,  
Vi uma abelha verde metálico, mas não consegui fotografar.
Dispareci, desse mundo que só fala de corona vírus.
Então, trabalhei com Salicaceae.
E foi isso.

domingo, 15 de março de 2020

7. Nietzsche

Ler Nietzsche é algo excelente.
Tantos pensamentos e idéias compartilha
Conosco.
A gente fica a pensar por dias.
E de imaginar que viveu entre os anos 1844 e 1900 é algo surpreende.
Meus avós que nasceram após 1900, eram tão conservadores.
É uma pena pois poderiam terem sido outras pessoas.
Incrível é saber que ainda hoje tem pessoas que nunca o leu.
Enfim, assim construimos quem desejamos ser.
Com ou sem Nietzsche.

Despedida infinito e eterno

 A casa A casa que morei Onde mais vivi, Papai quem a construiu, Alí uma flor mamãe plantou, Ali vivi os dias mais plenos de minha vida, Min...

Gogh

Gogh