A aurora que se acende paulatinamente
Num céu atropurpúreo ainda estrelado,
No quarto escuro
Ouve-se um choro de criança, a Gabriela desconfortada com a quebra do sono angelical.
A casa escura se desperta,
É quase hora de partida,
Ouve-se o próprio suspiro
E suspiro de choro,
Um nó se faz na garganta,
Uma luz se acende iluminando os átrios
Enquanto a luz preenche o recinto
E se derrama pelas frestas,
Papai acende o fogão para preparar um café e um chá,
Enquanto mamãe chora,
Enquanto cada um chora em seu coração
A hora da partida,
Gabriela acordou com cara de sono,
Dou meus últimos afagos,
Pego Gabi no colo e ela inocente
Não entende nossas lágrimas,
A Gi dá dois biscoitos a Gabi que coloca em minha boca
E me faz entre lágrimas mastigar,
Então o carro chega,
E é hora da partida,
Nos abraçamos e depois de 25 dias
Lá se vai Rosângela com Gabi...
- Deu dinheiro a ela Chico pergunta mamãe a papai.
Então Rosa se acomoda o carro é ligado
E sai... o som desaparece
E a casa fica cheia de saudades
Com papai, mamãe, Dayane, Li e Gi.