A aurora que surge encarnada,
Escarlate feito brasa,
Uma fogueira consumida,
Revelando vida na brisa que passa
E atiça aquilo que resta do que era matéria,
E foi consumida, e foi embrasada,
Aurora, da vida sacrificada
O sangue quente que esfria e coalha e talha
E desaparece como o calor que esfria
E leva o suspiro de vida
Que leva o calor da brasa
E é cinza,
E já não é mais...
Aurora abstrata,
Crepúsculo primeiro,
Anunciada pelo canto do galo,
E aqui nos trópicos,
Aqui no nordeste,
Aqui onde o sol nasce primeiro,
Cantam alto bem-ti-vis...
Aurora encontro em ti profunda intimidade,
Sedes fontes de reflexão,
Em Minas música da terra,
Em São Paulo superlotação, movimento,
Em Brasília um braseiro frio e silencioso,
Mulheres vendendo café,
E no sertão resta o forró pé de serra...
Agora...
Cabe uma reflexão
Como percebes o aurora?
Escarlate feito brasa,
Uma fogueira consumida,
Revelando vida na brisa que passa
E atiça aquilo que resta do que era matéria,
E foi consumida, e foi embrasada,
Aurora, da vida sacrificada
O sangue quente que esfria e coalha e talha
E desaparece como o calor que esfria
E leva o suspiro de vida
Que leva o calor da brasa
E é cinza,
E já não é mais...
Aurora abstrata,
Crepúsculo primeiro,
Anunciada pelo canto do galo,
E aqui nos trópicos,
Aqui no nordeste,
Aqui onde o sol nasce primeiro,
Cantam alto bem-ti-vis...
Aurora encontro em ti profunda intimidade,
Sedes fontes de reflexão,
Em Minas música da terra,
Em São Paulo superlotação, movimento,
Em Brasília um braseiro frio e silencioso,
Mulheres vendendo café,
E no sertão resta o forró pé de serra...
Agora...
Cabe uma reflexão
Como percebes o aurora?