sexta-feira, 17 de junho de 2016

Air de Bach

Poucas coisas humanas perfeição semelhante aquela encontrada na natureza.
A música é uma dessas poucas músicas e Bach foi um dos maiores compositores que aqui respirou.
São tantas suas obras e dentre elas algumas me cativam mais. Tenho certeza que a Air de Bach é uma das obras mais lindas que conheço. Aquele momento que ao ouvir penso na existência, na cortina do tempo...
Ao certo acho que a primeira vez que ouvi foi quando ainda morava em Serrinha. Desde então ouço
E contemplo uma obra perfeita humana.

https://www.youtube.com/watch?v=rrVDATvUitA

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Intermitente

Hoje incrível optei pelo silêncio.
Sempre ouço algo, uma música ou uma palestra...
Todavia hoje quis o silêncio orgânico.
Só o vazio do apartamento...
Quis ouvir o som do mundo, além do ronco dos veículos.
Olho a lua,
Hum...
Fechei os olhos e me vi no sertão.
O sertão plenilúneo.
Hoje preferi fugir de significante e significado.
As vezes os corpos querem serem apenas corpos,
Querem se compreenderem como matéria,
Essa matéria de aspiração intermitente.
Talvez tudo isso seja um pouco da compreensão
Sobre mim, sobre minha consciência.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Consciência

Consciência

Observar
Quem observa, sempre observa algo.
Observar sem contemplar é não perceber, não ver.
Só vemos aquilo que conhecemos,
Só conhecemos o que nos causa curiosidade.
Uma vez que os nossos sentidos são nossas vias de conhecimentos.
Então, na maior parte do tempo estamos descolados do mundo,
Olhamos sem observação,
Vemos simplesmente aquilo que é de nosso interesse.
Todavia  viver é um ato dinâmico é ação
E de uma forma ou de outra
Enfim atingiremos a consciência que é a apreensão de um sentido.

Natureza irracional

Natureza,
Flora, flores, cores, odores,
Troncos, folhas, serapilheira,
Um inseto, uma aranha,
Mamíferos, répteis, peixes,
Uma abelha,
Os pássaros, ah os pássaros,
Passarão, Passarinho,
Um poeta percebe a natureza,
Mas um filósofo,
Um engenheiro,
Sabe lá,
Talvez um biólogo botanicando.
Mas a natureza do poeta,
Visa a estética...
Beira a loucura ser poeta,
Brincadeira singela de criança
A dançar...

terça-feira, 14 de junho de 2016

Seta, caminho

Por que entender o ser?
Coisa de poeta ou de filósofo?
Na maior parte do tempo somos pragmáticos,
Pensar a existência é bizarro,
Mas há tanta coisa mais bizarra,
Como mascar fumo e tocar reco-reco.
Creio que nunca entenderemos de fato o ser,
Não encontraremos uma determinação,
Mas assim,
Talvez a gente consiga pensar a existência
E encontrar um caminho e uma forma de viver melhor.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Curtaurta

Este mundo que leio,
Que não entendo nada,
E que me familiarizo,
Mundo louco,
Mundo muito,
Mundo pouco,
É nele que desvela minha vida,
Essa existência braquia.

Espiral

Agora,
Noite jovem de domingo,
Sempre temos algo a fazer ou a esperar,
Pensamos no amanhã,
Pensamos no ontem,
Resgatamos as memórias,
Criamos novas memórias,
Vivemos e descobrimos no viver
Uma fonte eterna do conhecer do aprender,
E como uma vela consumimos o que temos de existência.
Por isso temos que fazê-lo com sabedoria,
Todavia esta só nos chega com o consumo de nossa vida...
Ah, se pudesse voltar atrás...
Não, não há essa possibilidade,
Viver é movimento,
É devir,
Enquanto soa essa música de Mozart,
Enquanto minha garganta está irritada,
Enquanto meu peito pulsa,
Enquanto sinto desconforto,
A vida acontece,
Tudo acontece...
Pode me agradar ou não.
Acendi um incenso de canela,
Tomei um banho e me perfumei,
Vou jantar e o que poderia ser mais perfeito?
As vezes é importante sair do ideal e viver o real.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Reflexo

A noite é surda, cega e fresca.
A noite por ser sombria
É um mar de solidão
Em que nos afogamos,
Talvez por isso que a noite podemos descansar
E encontramo-nos com nossos sonhos,
E talvez assim a gente tente encontrar o melhor de nos,
Na noite há reflexão.

Mundo vasto

Mundo vasto  mundo de Drummond,
De tão vasto,
Onde me encontro?
Onde me encontro?
Não sei aonde estou,
Porque sou devir,
Agora estou aqui sentado na cadeira em frente ao computador,
Mas em instantes não estarei,
Somos movimento,
E me movimento por onde quero,
Tenho a liberdade que o tempo me permite agora,
Porque o futuro está imbricado,
O passado também
E o que me resta é o aqui e agora,
Esse devir,
Não existe essência,
Não existe nada demais,
Só a eterna liberdade sartreana.
Mundo vasto mundo,
Como subjetivá-lo?
É necessário tempo, tempo, tempo,
Tempo que não temos.
E a tarde cai sem que percebamos,
Então amém.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Quem sabe

A noite,
Um cão latindo,
O cansaço,
A alegria que se esvai,
O corpo que quer descanso,
A vida e seus espaços,
O cheiro que nos atrai ou nos repulsa,
Algo que está oculto a nossa compreensão,
Que se dissolve no nada,
Não se expressa,
Mas...

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh