segunda-feira, 4 de maio de 2015

Aquela estrela

As estrelas no céu escuro,
Rutilam distante, infinitamente distante,
Pulsam, pulsam feito meu coração sem parar.
Se parar é seu, meu, fim.
Há tantas estrelas belas,
Estrelas coloridas,
Verdes, Vermelhas, Azuis e Amarelas,
Inquestionavelmente belas.

O que posso encontrar no céu estrelado?

Quem sabe um olhar perdido,
Quem sabe ele não se encontre com o meu.

Já aconteceu,

Mas agora!?

Quem olha para o céu a noite tendo uma florescente dentro de casa?

É feliz com a luz fria.

Vida cheia, vida vazia...

domingo, 3 de maio de 2015

Apation

Todo o passado são cinzas?
Ando pisando nas cinzas,
Eu vejo os meus passos cinzentos,
Tudo se desfez em pó,
O fogo tudo consumiu,
O que era bom partiu?
Dura realidade,
Dura eventualidade,
Terá sido tudo em vão?
Flores floridas,
Flores floridas,
Fogo da paixão,
Rubras rosas da paixão,
Teu perfume,
Tua textura!
Passion,
Pation!
Passos,
Passos passados,
Apagados,
Tudo será cinza?
Nem um sinal...
Só solidão.
Amém
Mozart,
Gogh,
Borges,
Kant,
Cristo...

sábado, 2 de maio de 2015

O SER

Só a dor humaniza o ser!
Vejo os estigmas nas imagens,
Vejo as imagens com tanta expressão de dor.
Ser!
Cuidado...
Tudo é vaidade,
Tudo são vaidades...
Cuidado!
O buraco é mais em baixo.
Cuidado com o que falas,
Cuidado com o  que pensas.
Cuidado como vives.
Cuidado para não se tornar um glutão,
Perdulário, um ser desprezível.
Ser sem excesso.
Hoje somos tudo,
Amanhã nada seremos.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Desprender

Palavras faladas,
Sons, cantos,
Canto do grilo,
Absolutamente tudo
Se faz sentido,
E compreendo um pouco do mundo,
Das coisas da vida,
Do tudo e do nada,
Meu juízo,
Sintético ou analítico.

Hoje vi uma folha se desprender do ramo
E planou até o chão...
Não seria assim a vida?

A gente que norteia
Nossa vida e nosso viver,

O tempo nos torna oculto de tudo,
E vamos costurando
O sentido de nossa existência.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Sombra

Sob a sombra da noite me acordo,
Sob a sombra da noite durmo.
Esse ser que sou que pulsa,
Que age, que é,
Esse ser que combina e discorda,
Esse ser que existe...
Este ser me ensina meus limites.

Hoje eu sei que os minhas limitações
São infinitas, mas que apesar disso,
Movo-me, reajo, reinvento,
E construo a minha história,
A minha história,
Que é colorida com todos que me cercam,
Que me reconhecem
Que me apontam mais ainda meus pontos frágeis,
Que me amam e que rejeitam o meu amor,
Que me ajudam a construir a minha história
e a moldar quem eu sou,
Sou tudo e nada,
Mas sou...
Nos limites de um dia,
Só as sombras do universo
Podem me limitar,
Não creio que o brilho de uma estrela ofusque o brilho das demais.
E o meu silêncio,
É como a sombra da noite,
Surdo.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Cinza

Encantos,
Desencantos,
Em cada canto,
Nos quarto cantos,
O mundo não tem canto,
E nós em que canto encantamos,
Por que desencantamos?
E quando eu estiver triste
Em que canto estarei?
Distante ou próximo possivelmente de um grande amor,
Ou seria um abismo de dor?
Bom não se pode viver com uma angústia
Ela vai passar como a brisa da manhã
E a própria manhã,
Tudo vai passar!
É preciso esquecer tudo
E se não for possível,
Não há nada a fazer.

O tempo se encarregará de tornar
Tudo cinza.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Ia

No silêncio da noite solitária
Até o latir de um cão serve de companhia.

Passageiro

Já não posso olhar nos olhos
Aquele olhar que tanto pude contemplar,
Já não posso ver aquele doce olhar,
Não posso olhar através da iris aquele olhar a me olhar,
Quem sabe talvez a me contemplar.
Não eu não tenho mais aquele olhar,
Talvez nunca o tive!
Era só magia, era só energia...
Eu nunca contemplei um olhar,
Nem mesmo o meu olhar,
Queria ver um olhar ideal,
E por não contemplar,
Hoje contemplo apenas o tempo.
Tudo passa,
Tudo passou,
Resta caminhar,
Caminhar com o meu eu...
Resta contemplar o meu olhar.
Tenho minhas metas
Além do amor,
Muito além da dor.
Tenho o momento presente,
Esse pleno devir,
Que me distancia a cada momento do que fui,
E o que sou?
Energia, um passageiro em deslocamento.

domingo, 26 de abril de 2015

Busca

Vivemos aguardando encontrar
A outra metade,
Será se não se trata de vaidade?
Não adianta buscar,
Algum dia há de aparecer,
Um dia haveremos de estarmos juntos,
Quem sabe?
Quão maravilhosa incógnita é a vida.

Ocaso

Ocaso,
Noite ou dia?
Silêncio,
Brilho opaco,
Morcegos voando,
A natureza se oculta,
Se encanta sob as sombras da noite,
Muitas vezes nem percebo,
No dia que se apaga,
E novamente se revela,
Neste aurora que renasce
A cada dia.

Jaca em família

 Eu sempre amei frutas. Caju, goiaba, pinha, araçá, seriguela, pitomba, pitanga, umbu, cajarana, cajá, coco, coco catolé. Essas tínhamos em ...

Gogh

Gogh