quinta-feira, 12 de março de 2015

Veríssimo

E os dias passam,
A gente se encanta,
A gente se esquece da vida,
Coisa boa não,
A gente tem que aprender a deletar e esquecer dos problemas.

A gente se entretêm com tanta coisa que até esquece de ler Veríssimo, mas como.
Que coisa professor,
As vezes fala minha chefe Rita!

Mas que coisa mesmo,
Esquecer a crônica de Veríssimo,
Vamos que fosse Da Mata que nem leio mais...
Mas Veríssimo, mas essa página que não abre.

Veríssimo com essa cara de menino levado, mesmo idoso.
E assim me disperso.

Boa noite.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Flores

Quantas flores eu conheço?
Centenas e mais centenas,
Conheço suas formas,
Suas perfeições,
Seus odores,
Suas formas,
Suas texturas,
Suas morfologias,
As flores são meu passa tempo,
Minha inspiração...

Hoje fiquei pensando
Que pensava Bentham no tempo vago?
Tenho certeza que amava mais as flores que eu.

Sou um amante das flores pequeno,
Mesmo assim sou um amante...

Gosto das cruzes de malta,

Não sei o por quê?

Vá entender a vida.


terça-feira, 10 de março de 2015

Seguindo em frente

Até que nos encontremos,
Nos cruzamentos da vida...
Quem sabe uma grande surpresa não pode acontecer.
Talvez aconteça tudo,
Talvez nada,
Ainda bem que a vida é uma incógnita,
Temos que descobri-la cotidianamente,
Sem medo e sem pressa.
Amanhã é um novo dia.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Poder

E quando a noite cai,
Se me sinto bem,
Amém,
Se me sinto mal,
Amém...
Tudo passa,
Tudo que é se acaba,
Embora as coisas muitas vezes
Tenha existência maior que a nossa,
Às vezes,
Tudo depende de um referencial.

Absolutamente,
Tudo,
Tudo pode ser breve
Ou pode ser longo,
Ou tênue
Ou intenso...

Eis o poder da mente.

domingo, 8 de março de 2015

Momento presente

Após um dia de chuva,
Nada melhor que caminhar na borda da  mata,
O cheiro da madeira podre sendo digerida pelos fungos,
O cheiro da umidade,
A textura macia do solo,
O mundo tão nítido,
Como o movimento da vida,
O movimento em harmonia das notas musicais,
O som professados dos poemas,
A sutileza do todo acontecendo,
Incenso incinerando-se,
Água escorrendo,
Árvores crescendo,
O sol navegando...
Tudo acontecendo no momento presente.

Buscar um sentido

A chuva,
A água correndo,
O vento passando,
Aves cantando,

O espelho das águas,
A calma do mundo,

Formigas trabalhando...

O que faz sentido na vida?

Se não nós mesmos...

Cada um dar o sentido que acha pertinente.

Alguns acham sentido em coisas grandes
E outros em coisas pequenas...

Manuel de Barros que Deus o tenha,

Se denominava o poeta do nada...

Cora Coralina escrevia
Ou descrevia as coisas mais simples,
As coisas pequenas muitas vezes são as mais belas...

Que digam os botânicos
que vem a beleza em flores pequenas,
Antécios de capim,
Flores de jaqueira,
Flores de piriquiteira,
Belas rosales,

Flores de urtiga cansanção...

Quanto menor mais bela...

Ah,

Manuel deve está descrevendo coisas no céu.

Ou coisa parecida,

Encha de sentido sua vida.

sábado, 7 de março de 2015

Uma peça da vida

Como é lindo ver a manhã nascendo e crescendo,
É como uma semente germinando em solo fértil,
Forte, bonita, enérgica...
Da aurora ao meio dia,
Tudo se transforma,
Das sombras a luz total,
Do oculto a plena revelação,
Todo o cenário do mundo
Vai se modificando para entrarmos em cena,
Uns tem papeis mais matinais,
Outros mais vespertinos,
E todos entram e saem de cena
Na manhã que nasce,
Na manhã que finda,
A cada manhã...
Entramos e saímos de cena,
Atuando numa peça chamada vida.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Mesmo

É hora de dormir,
É hora de recuperar as energias,
Amanhã é outro dia,
Tudo amanhã é diferente,
Inclusive nós mesmos

O encanto do canto

O som,
Ouço as aves na manhã cantar,
Cantam sem parar desde a madrugada,
Cantam para o mundo embelezar,
Bem-ti-vi, sabiá, patativa, siririca,
Sanhaçu, saira...
Cantam felizes nos ramos das árvores,
Nos ramos de vermelhas pitangas,
Cantam por cantar...
Como são doces as aves,
Será se veem a lua cheia?
Cantem singelas aves,
Anunciem a aurora,
Anunciem tudo que nos faz feliz,
Singela paz

quinta-feira, 5 de março de 2015

O primeiro passo

"Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,

Saímos de casa e ele é a terra inteira"
                                             Fernando Pessoa.



Acho que deveríamos sonhar como as crianças,
Acho que deveríamos manter a ingenuidade delas em sonho.
Quando era criança, era tudo, podia tudo. 
Eu usava minha imaginação
E construía tudo que precisava, carros potentes, aviões, barcos, bois, vacas, fazendas...
Eu fui aprendendo com os adultos as minhas limitações.
Sempre me disseram o que não conseguiria, mas nunca me disseram que não era impossível.

Um bordão que costumava ouvir era: "Quem tem a vontade tem a metade".

E foi ouvindo os adultos dizendo que eu passava e era inteligente que me fiz.
Sempre tive noção de minhas limitações, mas o mundo adora enfatizar isto.

Mas aprendi a me defender reagindo contra o que me limitava.

De certo, ia passando os obstáculos, todavia cada vez mais inseguro...

Até minha fé foi abalada, mas a persistência sempre esteve comigo.

Limpei tudo,

Agora sou criança novamente,
Tudo que depende de mim será cativado.

Um passo de cada vez. 

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh