É noite de verão,
Fim de novembro,
Apesar do vento fresco
Faz calor nos átrios do apartamento.
O céu está limpo,
Em sua imensidão e profundidade
Vemos estrelas rutilando,
Nuvens passam devagar,
Como o tempo.
Acendo o fogo e esquento a água
E faço um chá.
Aguardo a brisa esfriar
E vou tomando gole a gole,
Ouço os cães latirem ativos,
Ouço grilos catarem,
Ouço a brisa arrastar folhas secas,
Reduzo a luz ao apagar as duas lâmpadas
E penso.
Penso nas coisas da vida,
Penso no fim da vida,
Penso no pensar,
Penso na minha existência,
Nos sentidos que cada um encontra para viver,
Alguns tão nobre, outros tão pobres...
Cada um ver o mundo a sua maneira,
A maneira que mais te apetece ver.
Gole a gole tomo meu chá de boldo
Amargo como a vida é muitas vezes,
Mas o amargo muitas vezes é sadio,
Para atingirmos nossos objetivos,
Temos que viver cada dia
E completar as atividades que nos são dadas.
Fim de novembro,
Apesar do vento fresco
Faz calor nos átrios do apartamento.
O céu está limpo,
Em sua imensidão e profundidade
Vemos estrelas rutilando,
Nuvens passam devagar,
Como o tempo.
Acendo o fogo e esquento a água
E faço um chá.
Aguardo a brisa esfriar
E vou tomando gole a gole,
Ouço os cães latirem ativos,
Ouço grilos catarem,
Ouço a brisa arrastar folhas secas,
Reduzo a luz ao apagar as duas lâmpadas
E penso.
Penso nas coisas da vida,
Penso no fim da vida,
Penso no pensar,
Penso na minha existência,
Nos sentidos que cada um encontra para viver,
Alguns tão nobre, outros tão pobres...
Cada um ver o mundo a sua maneira,
A maneira que mais te apetece ver.
Gole a gole tomo meu chá de boldo
Amargo como a vida é muitas vezes,
Mas o amargo muitas vezes é sadio,
Para atingirmos nossos objetivos,
Temos que viver cada dia
E completar as atividades que nos são dadas.