Acho que minha leitura é torta
É feia como as coisas que manoconfeciono.
Como a gaiola que fiz cheia de nesga,
Como o caminhão de madeira que fiz,
Como o cabresto para jeque que me disseram nunca aprender.
Como tudo na vida que faço!
Acho que minha leitura é torta.
As vezes acho que leio meus sonhos.
A quanto tempo deixei de sonhar?
A quanto tempo tenho tentado viver meu ser.
Sei lá! Acho que a tortura de minha leitura
É uma tortura ingênua,
É uma tortura de garapa de cana
Fervendo no engenho,
Aquele caldo quente
Doce, mas difícil de se tomar,
Enjoativo!
Acho que as coisas que faço
São sempre inacabadas.
Deixei de sonhar faz tanto tempo,
Vivo a deriva,
Vivo a deriva.
É feia como as coisas que manoconfeciono.
Como a gaiola que fiz cheia de nesga,
Como o caminhão de madeira que fiz,
Como o cabresto para jeque que me disseram nunca aprender.
Como tudo na vida que faço!
Acho que minha leitura é torta.
As vezes acho que leio meus sonhos.
A quanto tempo deixei de sonhar?
A quanto tempo tenho tentado viver meu ser.
Sei lá! Acho que a tortura de minha leitura
É uma tortura ingênua,
É uma tortura de garapa de cana
Fervendo no engenho,
Aquele caldo quente
Doce, mas difícil de se tomar,
Enjoativo!
Acho que as coisas que faço
São sempre inacabadas.
Deixei de sonhar faz tanto tempo,
Vivo a deriva,
Vivo a deriva.