quarta-feira, 30 de julho de 2014

Em busca do amanhã

Aqui,
Ali,
Acolá.
Onde minha mente está?
Muitas vezes distante,
Muito distante do meu corpo,
Fico a matutar.
Minha alma, minha calma...
Minhas memórias vivas,
Que surgem a cada olhar,
A cada tocar,
A cada impressão que tenho.
E reflito sobre tudo,
Inclusive sobre nada.
Vejo a vida desfiar,
Por um fio,
Cada coisa a se desfazer
E a reconstruir.
Ah!
O poder das fotografias, espelhos com memória
De nos fazer refletir,
A doçura dos aromas,
Viver é quase sempre reviver.
Nunca estaremos plenos.
Pessoa nos ensinava a voltamos
Aos sentidos... Sinta o mundo e viva o presente...
Mas ecoa em minha mente,
Instantes de saudosismo.
E vamos buscando o melhor
Que sempre nos promete o amanhã.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Matutar

Um chá quente
Para esquentar a brisa fria.
O sofá no escuro,
Para o corpo descansar,
E pensar, matutar...

Cães a ladrar,
Os vigias a apitar.
O barulho dos carros.

Penso tanta coisa,
Quem sabe meus pensamentos,
Não marcarão um pessoa.

Sabe lá.

O rio

O rio que como o mar
tem maré, oras esta cheio
e oras esta vazio,
como entender esse rio,
se enche para secar
ou seca para encher?
Vá entender o rio
que todo tempo é frio.

Errante

Sinto um doce aroma quando passo perto de um pequeno arboredo,
aroma de ar puro matinal.
gosto de ver a grama orvalhada.
manhã ensolarada,
flores brancas e roxas,
canto do sabiá,
vivo aqui, ali aculá.

Noite

Quando a noite caiu, fez-se o escuro e o silêncio.
O feito breu não mostrou as estrelas.
Dentro da casa escura e fria,
meus olhos embutidos em saudades
e silêncio calaram a qualquer movimento,
Senti o peito bater, o braço pulsar,
senti a noite fria me abraçar,
a noite como estava vazia,
tão vazia de tudo
que apagou qualquer coisa visível,
apagou minhas ideias,
me senti feito pintura
imóvel eterno.
Toda a natureza recatada...
toda a noite calada.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Passagem

Segue o tempo,
Segue o vento,
Segue a noite,
Seguem os dias.
Cremos na nossa permanência eterna na terra.
Só cremos,
Porque nada temos,
Nada é nosso,
Tudo é emprestado.
O nosso corpo,
A nossa família,
O nosso nome,
A nossa profissão,
Nossos dias.
E tem dias que nos falta coragem,
E assim nascemos,
E assim vivemos,
E assim cremos
E passamos por nossa vida.

Vidas numa vida

A manhã está pálida e calma,
Canta contente o rouxinol,
A chuva choveu brevemente,
Nessa paz vem a  minha mente,
Cenários de inverno de minha infância,
Das manhãs alegres pós chuva,
Do calor perfumado de nossas cobertas
De malha de rede.
O vento ventando no telhado,
A voz agitada de mamãe,
O badalo paciente do chocalhos do gado.
E a cada manhã,
Posso perceber e reviver as vidas em minha vida.

domingo, 27 de julho de 2014

Praia

O sol,
O céu azul,
O mar,
Ondas se espalham na areia.
A brisa fresca,
Grupos de pessoas,
Comida,
Coqueiros
Praia.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Humanidade

E na hora profunda da noite,
Na hora última,
Aceite senhor,
Aceite senhor,
A minha calma,
A minha alma.
Quando já não resta vida,
Tende piedade de nós,
Que a humanidade é tamanha,
Que quase não há humanidade.

Rogado senhor

Meu Deus,
Meu Deus,
Cadê a minha fé?
Aquela fé que me destes agora me tirastes?
As minhas esperanças,
Os meus sonhos...
Tanta coisa que parece me faltar,
Talvez seja sua ausência
Gritando em meu ser.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh