segunda-feira, 23 de junho de 2014

Outro amanhecer

O relógio desperta,
Antes que o sol nasça,
A aurora não veio enviou a chuva.
E a chuva chovendo canta,
E as aves que também encantam,
Anunciam a manhã sem a aurora.
Acordado, mas não desperto,
Levanto, contemplo o mundo
Cheio de mistérios e formas indecifráveis
E sinto a manhã presente em minha vida.
Outro dia!
Que diria Borges ou Buda ou Tangore?
Fecho os olhos,
Ouço o bem-ti-vi.
Profundo o meu ser em silêncio.

domingo, 22 de junho de 2014

Se não fosse a internet

Feriado de festas juninas,
Estamos na copa do mundo de 2014,
Hoje é domingo,
Dia 22 de junho.
O dia hoje foi longo e vazio.
A ruas vazias,
Casas vazias.
Não sei o que seria de mim se não fossem a internet.
Talvez lesse mais,
Conversasse mais,
Tivesse mais amigos...
Sabe lá.
Nunca se sabe.
O dia passou, se foi...
Agora resta a noite
e mais dois feriados.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Fragmentos

Uma poesia,
Uma sinfonia,
O vazio frio da casa.
A literatura,
Aquilo que habita em nós.
Nossos sonhos,
Contentamentos e infelicidades.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

As memórias rasas

A noite quando se está só,
As memórias são tão rasas,
Os sentimentos tão saudosos.

Resta-nos contemplar o céu,
O silêncio.
As memórias quase falam.

É tão belo o céu estrelado ou mesmo nublado.

Uma poesia,

Música clássica...

Tanta coisa para ocupar a noite e as memórias.

Mas as memórias.



terça-feira, 17 de junho de 2014

Fração do tempo

A noite que passou dormi bem,
Hoje não sei,
Amanhã quem sabe.
Tudo anda tão incerto.
Tudo é tão incerto.
O vento venta,
A chuva chove,
E eu vivo,
Tudo é tão causal.

Algumas coisas nos fazem nos sentirmos bem,
Outras nos fazem sentirmos mal.

Tudo parece tão dialético.

Quem tem alguma certeza?

São tão poucas as certezas,

A morte é a maestrina de todas as certezas.
Por isso escrevemos,
Construímos e existimos.

Para ver o sol nascer e a noite escurecer.

E tudo seguirá sempre o mesmo fluxo,

Geração após geração.


Acho que no final

Acho que Mozart já foi um passarinho.
Acho que Bethoveen também foi passarinho.
Acho que Borges já foi um grande um tigre.

Acho que há aqueles que vieram a vida para nos abrirem os ouvidos, os olhos e despertarem nossa imaginação.

Os fatos muitas vezes não merecem nossa atenção.

A primeira aurora essa sim,

As sinfonias sim,

O desabrochar das flores sim.

No final vale aquilo que nos fez bem,

No final vale aqui que nos fez felizes.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Encontrar

A vida
O cerne da vida é viver.
Viver!
Viver é esta vivo,
Viver é amar e sofrer e nascer e desaparecer.
Desde o primeiro até o segundo crepúsculo,
Não importa o que separe,
Aprender a ordenar a beleza
Em um feixe de flores,
Saber como encantar a vida,
Saber como encantar tudo aqui que toca,
Aprender a viver os dias que nos são doados,
Até o fim de nossos dias.
É difícil sem ti ver,
Sem sentir a brisa de deus,
Que se mistura ao teu respirar,
Viver...

Viagem

Céu, sol, luz.
Horizonte... o verde das árvores,
O vento que sopra,
A luz que tudo alumia.
Os aromas.
A vida que passa tão depressa,
Quando reconhecemos o mundo,
Temos que partir.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Antitese

Dormem as estrelas eternamente no céu e as flores desabrocham sempre perfeitas. As estrelas e sua infinita permanência e as flores em sua finita permanência. Do meu jardim vejo as flores e as estrelas, ambas tão belas, não é possível ver as estrelas e as flores ao mesmo tempo, um espaço de tempo as separam, quão belas são as estrelas e quão belas são as flores, as flores são ocultas pelas sobras da noite e as estrelas pela sombra da luz. As flores veem as estrelas, mas as estrelas não conseguem ver as flores. E as flores se perfumam para serem encontradas na noite. A impermanência do ser, a impermanência do ter. Agora vejo em partes, mas veremos face a vace como dizia Paulo, neste dia tudo será revelado, os meus erros e os seus engando, e nossos desencontros. Porque sei que um dia verei estrelas e flores no mesmo instante.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Aurora, brisa e pensamentos

A brisa que sopra da manhã,
Doce e fria nos acarícia,
Dormia quando me acordou,
E ouvi as aves cantarem,
E vi a aurora sorrir,
E ouvi as aves cantarem,
E percebi a toda paz que há na vida,
Tudo que nos amedronta é tão humano,
O medo de envelhecer,
O medo de morrer,
O medo de perder...

Tudo que não está em nossas mãos.
Como nuvens leves,
Somos levados ao infinito,
Na vida tudo deve ser muito bonito,
Porque tudo na vida é impar.

Sentir a brisa da manhã e ver aurora.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh