sexta-feira, 21 de junho de 2013

Lua serena, grito de guerra

A lua serena de camarote olhava para a esplanada.
Quanta gente e quanta emoção.
Os espelhos plácidos do planalto estavam escuros
de militares e o som alto do povo ecoava nos ares.
"Brasil, Brasil, Brasil"
Quanta gente colorida, animada.
Gente bonita e pacífica,
E uma passeata decorreu e a noite
linda se passou!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Gira vida

Hoje a manhã caiu tão bela e fria.
O céu azul, o sol tingiu de laranja
tudo que sua luz acariciava.
As maritacas gritam apavoradas,
deve ser fome.
Os jornais tratam dos movimentos,
dos atos de vandalismo.
Aqui no meu quarto
tudo está tão calmo.
De certo sem nossa ação
tudo é calmo e sem vida.
Hoje a manhã caiu bela e fria,
vamos fazer a vida girar
agora!

terça-feira, 18 de junho de 2013

Um Brasil melhor para todos

Entre os meus sonhos muitas vezes me desperto
e não sei de certo, se sonho acordado, ou desperto do além.
Me agrada os crepúsculo tanto o primeiro quanto o segundo
ver a largura do mundo,
também me agrada a lua cheia, pois vejo a profundidade do céu
e a grandeza do espaço, traço raios entre as estrelas,
formo imagens geométricas feitas pelos gregos, egípcios, incas e astecas,
pelos orientais... Sabe-se lá por onde anda tanta sabedoria.
Talvez esteja impressa nos livros ou dispersa na nuvem virtual.

Tenho o costume de me sentir bem ao ler Borges,
ao ouvir Mozart, ao ver Gogh, a comer pizza...

Não se ensina a gostar do que é bom... o que é, é.
Mas há uma força que me leva a fazer o bem, a buscar o melhor para mim.
Há tantas coisas que nunca vivi, só sei ao ler os livros de história...

Mas sábado, estava na rodoviária do plano e ouvi uma manifestação pequena,
senti uma forte emoção...
O grito organizado do povo, emana emoção...
Creio que se unirmos nossas forças,
juntamos nossos gritos, será lindo,
em um grito uníssono.

Um Brasil novo e melhor para todos nós.

Acorda Brasil


Este é o meu país, querido e amado Brasil.
Terra de gente boa, mas também de gente vil.
Brasil de grandes florestas, grandes rios e mares,
de grande diversidade, onde impera a generosidade
de muitos e a ganância dos poucos que estão poder.

Como é triste viver, sem educação, saúde, dignidade e liberdade.
Como é difícil crescer, aqui para vencer, tem que ser herói,
aguentar humilhação, crescer sem condições e muitas vezes
desistir.

Meu Brasil de Caatinga, de Cerrado, de Mata Atlântica,
de Amazônia...
Tu que abraça teu povo...
É hora de começar algo novo.
Vamos a rua gritar,
Tudo pode melhorar,
basta acreditar.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Que há na noite

A lua crescente brilha no negro céu,
nesta noite atropurpúrea e fria,
o verão se despede
logo virá o inverno.
O chão úmido logo se desprenderá em poeira.
Tantas coisas poderão acontecer,
e quem sabe como ocorrerá.
Quem esteve aqui,
e quem estará...
Manhãs frias e secas.
Posso fazer algo ou nada.
Agora é noite de lua crescente.
É quase meia noite,
é quase lúcido silêncio,
as feras dormem e sonham
com seus objetos de desejo,
as mulheres da vida se sujeitam
para ganhar o pão...
Talvez quem sabe olhará a lua,
de certo sentirá o frio,
desta noite de segunda,
desta noite de lua crescente,
de ruas vazias....


Doce esperança

Manhã clara de céu azul,
vento fresco,
e o verde desfazendo,
a estação mudando.
E quando a noite cai,
colorida pelo segundo crepúsculo,
e a noite escura,
estrelada a lua crescente,
e lá se vai junho,
e lá se vai o meio ano.
Felicidade,
abra os nossos corações
de doce esperança.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Belo

Porque o belo me atém
uma manhã, um por do sol,
uma noite enluarada.
Borges, fonte de beleza e sabedoria.
Uma passarada cantando
e a vida acontecendo.

Alegria da manhã

Doces manhãs que me acendem na memória alegria.
O sol brilhando, nuvens se derramando.
Flores desabrochando, a terra umedecendo.
As aves cantando, a chuva ecoando.
A brisa escorrendo, o frio da chuva.

Doces manhãs que acendem na  memória alegria,
manhãs de inverno, manhãs de verão.

E o tempo passa, no inverno chananas e comelinas floridas,
no verão a poeira viaja com o vento.


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Entre o tempo a simplicidade e os poetas

Meus avós foram pessoas simples. Ao que sei pessoas de boa índole. Meu amor José, nasceu em 1902, ano que nasceu Drummond. Minha avó Sinhá nasceu em 1912, ano que nasceu Jorge Amado.
Vô José e vó Sinhá mal sabiam ler, viveram suas vidas sem ler ou conhecer Homero.
Cresceram e se tornaram adultos sérios em sua completa escuridão do que seria literatura.
Vó Sinhá sabia, mas teve que largar a escola para se casar e cuidar da casa, dos filhos e das finanças.
Meus avós viveram uma vida pragmática.
Crendo na força do trabalho e na justiça. Não sei como tratavam com sentimentos como ambição, cobiça, inveja... Sei que tinham religião.
A arte que meu avó sabia fazer era cultivar uma roça, ingênuas piadas, breves contos.
Crianças que se tornaram adultos com o tempo, aprendendo com a experiência.
Como seria se vovô tivesse sido culto?
Quem seria eu hoje.
Se meu avó tivesse lido como leu Drummond ou Jorge Amado?
Drummond fez farmácia e Jorge Amado fez direito.
Meus avós fizeram a escola da vida, as mesmas idades,
as mesmas épocas.
Meus avós encrustados num pequeno município, Martins, viveram a vida no sítio,
ouvindo e falando sobre suas vidas pequenas.
Sobrevivendo nesta inútil existência,
deram sopro de vida a minha mãe
e aqui estou, divagando no tempo.

Entender

De certo há aqueles que despertam para a vida ainda cedo.
E mesmo cedo aprende a ler o mundo e a entender profundamente a vida e é feliz.
E há também aqueles que vivem toda a vida sem jamais despertar.
Mas é certo que a todos que vivem
a vontade de viver é a maior de todas as vontades.
Aprendemos, às vezes, tarde que as coisas simples é o que de certa forma nos constitui.
A descoberta do mundo parece ser uma graça
que a alguns surge de graça
e as outras se consome toda a vida reconhecendo a fraqueza e assumindo a ignorância.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh