O tempo de nossa vida não dilata, mas ao contrário se contrai.
Quando eramos criança tínhamos a noção que os anos se arrastavam.
Queríamos tanto que o tempo passasse bem de pressa, pra que pudéssemos fazer muitas coisas que só um adulto poderia. A nossa falta de noção, nossa inexperiência e ingenuidade dava-nos esta falsa impressão, mas pelo menos a vida era amena. Já entendiamos das coisas.
Com do passar dos anos é comum que nós passemos a compreender a vida e sua ácida realidade.
Descobrimos que os nossos super-heróis não existem e nos frustramos e passamos por um processo contínuo de aprendizagem. Passamos a perceber que as coisas só acontecem em nossas vidas se fizermos acontecer e o tempo que tinha uma grande dimensão aos poucos vai se dissolvendo. E então aprendemos mais um pouco quando percebemos que para muitos entes queridos é chegada a hora de partir e sentimos a perda e sentimos a responsabilidade da vida.
Então descobrimos o amor e percebemos que cada minuto do lado da pessoa amada é quase nada,
o tempo se torna ínfimo.
E o tempo de dissolveu quase todo, pois precisamos administrá-lo entre nossas atividades intelectuais, amorosas e profissionais.
E ai o tempo vai passando e chegamos a "melhor idade" onde os nossos desejos já se foram, queremos apenas viver o tempo que nos resta.
A melhor idade é trágica, uma ácida e trágica peça em que o fim está próximo. Temos que ficarmos felizes por não nos tornamos reféns de nós mesmos. E o que pensamos nesta hora?
Que o fim está próximo.
Estamos maduros e experiente e nesta melhor fase temos que descer da viagem que é a vida
e o tempo acabou...
Que nos resta?
Quantas gerações não perceberam isto? Milhões, mesmo assim continuamos a ser uma espécie prepotente que se acha inteligente...
Nada mais orgânico para provar quanto somos animais indistintos das demais categorias...
Só porque construímos uma ideia de tempo e aprendemos a nos organizar e protelar nossa existência, nos eternizarmos por nossas obras. Somos diferentes?
Só o tempo calará e renderá nossos orgulhos.
E o tempo já se dissolveu...
Quando eramos criança tínhamos a noção que os anos se arrastavam.
Queríamos tanto que o tempo passasse bem de pressa, pra que pudéssemos fazer muitas coisas que só um adulto poderia. A nossa falta de noção, nossa inexperiência e ingenuidade dava-nos esta falsa impressão, mas pelo menos a vida era amena. Já entendiamos das coisas.
Com do passar dos anos é comum que nós passemos a compreender a vida e sua ácida realidade.
Descobrimos que os nossos super-heróis não existem e nos frustramos e passamos por um processo contínuo de aprendizagem. Passamos a perceber que as coisas só acontecem em nossas vidas se fizermos acontecer e o tempo que tinha uma grande dimensão aos poucos vai se dissolvendo. E então aprendemos mais um pouco quando percebemos que para muitos entes queridos é chegada a hora de partir e sentimos a perda e sentimos a responsabilidade da vida.
Então descobrimos o amor e percebemos que cada minuto do lado da pessoa amada é quase nada,
o tempo se torna ínfimo.
E o tempo de dissolveu quase todo, pois precisamos administrá-lo entre nossas atividades intelectuais, amorosas e profissionais.
E ai o tempo vai passando e chegamos a "melhor idade" onde os nossos desejos já se foram, queremos apenas viver o tempo que nos resta.
A melhor idade é trágica, uma ácida e trágica peça em que o fim está próximo. Temos que ficarmos felizes por não nos tornamos reféns de nós mesmos. E o que pensamos nesta hora?
Que o fim está próximo.
Estamos maduros e experiente e nesta melhor fase temos que descer da viagem que é a vida
e o tempo acabou...
Que nos resta?
Quantas gerações não perceberam isto? Milhões, mesmo assim continuamos a ser uma espécie prepotente que se acha inteligente...
Nada mais orgânico para provar quanto somos animais indistintos das demais categorias...
Só porque construímos uma ideia de tempo e aprendemos a nos organizar e protelar nossa existência, nos eternizarmos por nossas obras. Somos diferentes?
Só o tempo calará e renderá nossos orgulhos.
E o tempo já se dissolveu...