As vezes, olho para o as coisas, para o mundo e não presto atenção nos detalhes, nem a nada. Talvez, esteja buscando fora de mim, além da linha de minha visão o que não encontro dentro de mim. Não sei, nem todas formas me encantam, nem todas as cores, nem todos os movimentos nada. As vezes sou eu mesmo. Mas hoje, hoje cedo senti um doce cheiro, era o perfume da magnólia, já sabia! foi lá fora só para conferi e vi ela toda florida. Tive uma manhã toda perfumada.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
sábado, 22 de outubro de 2011
Desperta magnólia
As vezes, olho para o as coisas, para o mundo e não presto atenção nos detalhes, nem a nada. Talvez, esteja buscando fora de mim, além da linha de minha visão o que não encontro dentro de mim. Não sei, nem todas formas me encantam, nem todas as cores, nem todos os movimentos nada. As vezes sou eu mesmo. Mas hoje, hoje cedo senti um doce cheiro, era o perfume da magnólia, já sabia! foi lá fora só para conferi e vi ela toda florida. Tive uma manhã toda perfumada.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Noite perdida
A noite caiu escura,
quantas vezes a noite cai,
quantas vezes vem e vai,
e tu não reparas nas estrelas,
não reparas na lua.
A noite não existe para baladas,
a noite não existe para a solidão,
a noite não existe para procriação,
a noite não existe,
a noite deixou de existir para nós,
já não é algo romântico,
já não nos orienta.
Mas creia sinto falta
da noite estrelada,
da noite de lua,
da noite perfumada de caju.
Hoje só percebo a noite
porque faz silêncio,
porque muitas vezes,
não vejo a noite,
pois tenho a noite
dentro de mim,
uma noite que quero fazer dia,
tenho o escuro da noite
dentro de mim,
mas o escuro que há
dentro de mim é o escuro
da ignorância, sem estrela,
sem lua, sem som do vento,
e todo dia tento preencher,
manter acesa a luz de vela,
tento apagar a minha ignorância
e muitas vezes,
perco a noite.
quantas vezes a noite cai,
quantas vezes vem e vai,
e tu não reparas nas estrelas,
não reparas na lua.
A noite não existe para baladas,
a noite não existe para a solidão,
a noite não existe para procriação,
a noite não existe,
a noite deixou de existir para nós,
já não é algo romântico,
já não nos orienta.
Mas creia sinto falta
da noite estrelada,
da noite de lua,
da noite perfumada de caju.
Hoje só percebo a noite
porque faz silêncio,
porque muitas vezes,
não vejo a noite,
pois tenho a noite
dentro de mim,
uma noite que quero fazer dia,
tenho o escuro da noite
dentro de mim,
mas o escuro que há
dentro de mim é o escuro
da ignorância, sem estrela,
sem lua, sem som do vento,
e todo dia tento preencher,
manter acesa a luz de vela,
tento apagar a minha ignorância
e muitas vezes,
perco a noite.
Obscuro
Haveremos de nos encontrar nossos caminhos, pois vivemos a vida como quem anda perdido, sem ter um sentido para tomar. Somos providos de tantos sentimentos que muitas vezes acabamos perdidos. Muitas vezes nos alimentamos tanto deste sentimentos nos tornamos dependentes de algo que venha suprir nossas faltas. Sentimo-nos, muitas vezes, desorientados como quem caminha sob a neblina. E assim vamos nos tornando seres frágeis e sentimentais. Ninguém nos ensina nada sobre a vida, aprendemos tudo observando, num jogo de faz de conta, muitas vezes as pessoas tentam nos ajudar, mas não cremos no que as pessoas tentam nos falar, na maior parte das vezes somos empiristas, precisamos experimentar para acreditar e vamos aprendendo como cegos ao andar em um lugar desconhecido, vamos aprendendo no tato. Essa maneira de aprender nos custa muito caro, mas é a forma que nos adéqua que buscamos, pois não se aprende a viver senão vivendo.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Aposta
Saber que o tempo passa nos angustia e imaginar que a noite
estamos mais velhos do que quando o dia nasceu, que o dia de ontem, nos angustia mais ainda. Pois cada dia que se passa nos aproximamos de nosso fim e assim vamos nos
distanciamos de quem fomos, vamos nos transformando, e cada dia mais longe de quando nascemos, e nos afastamos de quem
gostamos. Saudades! Vamos seguindo a vida como quem segue cerrado a dentro sem saber o que vai encontrar pela frente. Ah, saber que
o tempo passa! Certas vezes temos tanta ansiedade que isso aconteça, que ele passe
mesmo e acabamos por viver a vida sem prazer. As vezes queremos tanto uma coisa
que abdicamos de tantas outras cosias, que talvez nos fizesse mais felizes, mas será se vale a pena? Será? Creio que
é regredir acreditar que vale a pena ou não. Viver é como fazer aposta, pode se
ganhar ou perder com as decisões e o tempo ele nos ensina a fazer as melhores
apostas, mas ele passa e nos como carro desgovernado...
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
O mundo através da janela
Através de minha janela posso ver o céu, o sol, as estrelas, as plantas, as árvores, os carros.
Através de minha janela posso ouvir o som dos carros, o passar do vento entre os galhos das árvores, posso ouvir o canto das aves, dos sabiás, sanhaçus, cambacicas, bem ti vis e cambacicas.
Através de minha janela posso sentir o perfume da magnólia que fica do outro lado da rua.
É através da janela que contemplo meu jardim, as folhas secas espalhadas pelo chão, que vejo a dicorisandra crescer e vibro pra que cresça mais e mais, olho a beleza das samambaias, sem os livros de botânica do Marcelinho, como fazem falta, não dar para consultar o nome dela, vibro pelas Petiverias, pela palmatória que está enorme, pela triplaris e pela alamanda, por fim pela acacia que está tão deprimida. É fim de estação algumas plantas ficam deprimidas, minha acácia está perdendo todas as folhas.
Através da janela contemplo a chuva, adoro contemplar a chuva, ainda mais se é da minha janela, fico tão feliz quanto a Dichorisandra, a Petiveria, a Opuntia, a Allamanda, A samambaia, a Triplaris e a Acacia. Fico feliz em ver os pingos caírem, sem desfazerem nas folhas, no chão e se refazerem em água correndo pelo chão, gosto de ver os cordões de água que caem das biqueiras, tão lindos, transparentes.
Sem dair de casa, através da minha janela eu vejo o mundo e a partir destas imagens construo o meu mundo.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Conhecer
Viver é provar a cada dia diferentes sensações,
Aprender com as situações,
Superar os medos e seguir adiante,
Mesmo após uma derrota que nada significa,
Pois mesmo que as derrotas nos façam sofrer,
Mas ao mesmo tempo nos fortalece.
Viver é saber despertar dentro uma eterna vontade de compreender,
aprender, executar e fazer acontecer.
Viver é o eterno exercício de dia após dia buscar sempre novos sonhos que alimentem a alma.
Creio que os sonhos são o alimento do espírito
E assim como o corpo precisa ser alimentado diariamente,
Assim acontece com o espírito,
Precisamos nos alimentar sempre com sonhos,
Mesmo que tomemos emprestado dos outros,
Nos inspiremos nos dos outros.
As vezes é preciso ter o espírito forte,
Pois não é fácil seguir a vida,
Visto que a monotonia e a repetição cansam até a alma,
Por isso é preciso seguir os grandes espíritos que passaram na terra,
Podemos encontra-los lendo bons livros,
Buscando conhecer novas e belas histórias.
E assim vamos cruzando a vida nos enchendo de essência.
Nada na vida é de graça, não existe almoço franco.
É preciso força para seguir, pois a vida passa,
até mesmo se nos enclausurarmos.
A vida é constituída de possibilidades,
Não as jogue fora.
Pois viver é um eterno conhecer o mundo e a se mesmo.
Vida de sanhaçu
Os sanhaçus ficaram numa alegria o dia todo,
num voar de cá pra lá, vinha e ia sem parar,
numa alegria a cantar e comer e tudo isso
por deixa-lhes de graça uma banana e
a metade de uma manga.
Da banana cedo não quis provar,
só quem quis foi o pacato sabiá,
só quem quis foi o pacato sabiá,
mas os sanhaçus nem deram
a mínima.
Já está escurecendo,
a manga acabou e a casca
a manga acabou e a casca
o vento levou
só sobrou mesmo a banana.
O sanhaçu ainda canta.
Chegou e viu que tinha apenas
a banana, nem ai,
come e canta numa alegria,
eita vida boa de sanhaçu
é só voar, comer e cantar.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Vento
O vento sopra forte durante a tarde,
não para de importunar as plantas,
balança suas folhas, derruba suas
flores e frutos. Ah, mas esse vento,
não para parece criança ruim,
importuna a todos, e sopra
sopra sem parar.
não para de importunar as plantas,
balança suas folhas, derruba suas
flores e frutos. Ah, mas esse vento,
não para parece criança ruim,
importuna a todos, e sopra
sopra sem parar.
Meu jardim
A manhã nasceu tão úmida
e está tão bela, em meu quintal
há folhas pelo chão,
folhas molhadas, espalhadas
da acácia que orna de beleza
com flores amarelas
que dar até gosto olhar
através da janela.
Os sanhaçus escolheram
meu muro para comer
frutas, é tão bom ouvir
os seus pios vem e voam
numa pressa.
Hum é bom ir
a janela e encher o peito
de ar, e alma de aroma
da manhã.
domingo, 16 de outubro de 2011
Ordem
A chuva caiu no fim da tarde,
esta se entregou a noite fria.
A noite veio com sua sombra
e apagou a beleza das flores,
apagou tudo quanto eram cores,
e por fim cobriu toda a natureza.
Mesmo assim o jasmim insistiu
e continuou a perfumar o mundo
com suas flores alvas e doces.
A noite veio imperiosa,
não quis mostrar o brilho
das estrelas e então chamou
as nuvens que ocultou tudo quanto
foi de brilho
e então a noite ordenou
que todos dormíssemos,
assim se impôs a noite,
assim fomos dormir,
num sentimento de injustiça.
esta se entregou a noite fria.
A noite veio com sua sombra
e apagou a beleza das flores,
apagou tudo quanto eram cores,
e por fim cobriu toda a natureza.
Mesmo assim o jasmim insistiu
e continuou a perfumar o mundo
com suas flores alvas e doces.
A noite veio imperiosa,
não quis mostrar o brilho
das estrelas e então chamou
as nuvens que ocultou tudo quanto
foi de brilho
e então a noite ordenou
que todos dormíssemos,
assim se impôs a noite,
assim fomos dormir,
num sentimento de injustiça.
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