terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Ser

Que me constitui senão água,
pensamentos e desejos.
Precisamos comer,
beber e renascer.
São nossos pensamentos,
nossos desejos
que nos animam
a alma, a vida.
Que calor lá fora.
Hoje está muito quente,
já é tarde e nossa sorte
é que tem um ar aqui,
senão fritariamos.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ideias

Como a chuva que se derrama
faz de toda a terra macia lama,
Agrada o viço da planta, da flor,
Seus pintos, gotas destiladas,
que a tudo lava, em tudo penetra.

Assim são as ideias, são as palavras
que se espalham como o vento,
como frutos ou sementes aladas,
são levadas além da imaginação,

se caem em bom chão,
são germinadas,
e crescem independentes,

Sim assim são as ideias
que muitas vezes simplesmente se concebem,
criam vida própria,
e por si só tornam o mundo muito melhor,
ou não.

Alma lavada

Os pingos que caem da chuva,
tocam as folhas das árvores,
dos arbustos, das ervas; tocam
as flores, deslizam nos frutos.

Os pingos da chuva encharcam
o chão, lavam as ruas, as calçadas
as sacadas.

Os pingos da chuva são como
lágrimas que lavam as meninas
dos olhos, desafogam a alma,

No fim da tarde chove,
no fim da tarde meu coração arde,
cheio de lembranças passadas,
sonhos passados que são
derramados e se escorrem
com água da chuva,
sob os pingos da chuva,

minha alma se acalma,
e sobrevivo mais um dia,
imerso em fantasia.

De alma calma e lavada.

Inpaciência

A chuva achou de cair bem na hora que estava me preparando para ir embora. Logo neste horário, podia chover todo o dia e no fim da tarde para, mas não. Estou ilhado agora. Andando de bicicleta já sei que os peneus irão molhar minha blusa, além disso irei olhar os tênis. Isso que acho inconveniente. Terei de ir ao mercado ainda hoje. Como fazer exercícios físico? Ainda troveja é sinal que a chuva vai demorar. Chove pode chover hoje é uma tarde de segunda feira. O dia mais enroscado da semana. Fazer o que? Não tem nada pra fazer senão esperar.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Domingo

Dia de paz

Domingo dormi mais um pouco,
larguei a vida de louco.
O sol brilhou o dia todo,
Fomos ao shope, vimos as
aventuras de Gulliver,
depois voltamos para casa,
onde vi um documentário de Galileu,
e a noite caiu uma chuva breve
caiu um pouco de leve,
Enfim esse dia passou,
agora sinto mais novo
a semana que logo começará.

Aqui em campinas
os dias são calmos.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Via

As ruas vazias,
escuras e frias,
a lua parte no poente.
um ônibus passa devagar,
um homem de bicilceta,
um outro caminha para
o ponto de ônibos,
pedalando sigo
para a universidade,
desço a rua do barro alto,
pego a santa isabel,
sigo pela rua que faz
esquina com o sapore,
e saio em frente ao tile center,
as ruas vazias,
escuras clareadas pela
luz da eletricidade,
cruzo o sinal
e pego a ciclovia, onde subo até
o cce,
e em seguida chego a
uma decida
que vai dar na unicamp
ainda escuro,
chego na taxo
e começa o meu dia.

Sábado

O sol arde lá fora,
é meio dia
e parece que o mundo
nunca esteve tão claro,
as plantas nunca estiveram
tão verdes,
o céu nunca esteve tão azul,
bordado de nuvens,
feito um véu.
O vento quase não sopra,
esse mundo está estático,
esperando a manhã se
entregar para a tarde,
e em um segundo
pronto, já não é manhã
e sim é tarde,
Sinto o calor da tarde,
o perfume da tarde,
o silêncio da tarde,
estou estático,
só pensamentos
se movem em mim.
Nem todos os dias são assim,
nem todas as tardes
são gostosas,
sedosos...
Os sábados são sempre
silenciosos,
mas bons de serem vividos.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Banho

Escorre água sobre o corpo,
como uma chuva rouba
o calor da terra,
água rouba o calor da alma,
tensos os músculos,
a carne esgotada,
quer calma,
limpando a pele,
limpando o corpo,
retira da alma,
toda tensão
e limpo o corpo,
enxuta a alma,
surge a calma,
o sono. E o corpo
se entrega totalmente ao eu.
Refrigera a alma.
Dar a noite toda a paz.

Sexta feira.

Quando a tarde caiu
desfizeram-se as formas,
as ilusões.
Quando a tarde caiu
o vento não soprou,
mas o sol brilhou tão forte.
Sexta feira, ruas vazias,
pessoas cansadas.
As ruas cansadas
precisavam dormir,
mas as plantas continuavam
viçosas, mesmo com tanto calor,
vá entende-las.
Guardei na minha mente
que sexta feira é um dia
de preguiça,
de fazer o que se gosta.
Que a sexta feira
é um dia para se viver,
um dia que se despede
dos demais.
Parei,
de manhã reparei na lua,
a tarde no sol,
nas árvores. Suei,
A tarde de sexta é sempre boa,
espero morrer num domingo,
pra não
atrapalhar o feriado de ninguém,
ser enterrado na segunda
deve ser bacana,
dormir semanas inteiras,
deve fazer um calor
debaixo da terra,
mas vai é assim mesmo.
Hoje tudo vale,
é sexta feira.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh