terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Vida e morte

Estou cansado

Estou cansado de lutar,
estou cansado de olhar,
estou cansado do jeito de viver das pessoas,
estou cansado de tentar achar respostas.

O mundo está ficando entediado,
cada dia mais envocado,
e tudo isso me deixa demasiado
cansado, pois parece que ando em círculos.

Tenho medo de mim,
tenho medo da morte,
tenho medo do amanhã,
tudo está tão embraçado que me deixa cansado.

Corri a vista no mundo e só vi problemas,
vi muita confusão, desilusão.
Vi a vida ressurgir na vida,
vi a morte dominar a vida,

Vi a matéria se transformar,
parei para contemplar o mundo em minha volta.
Deixei de lado a tela do computador,
que só me trazia dor,
mas não adiantou, pois os problemas humanos

são meus também,
como contemplar a natureza
como contemplar a beleza,

se há dor, se a morte, não há quem seja forte.

A união eterniza a vida,
mas como parar para contemplação...

Se cronometro meu tempo,
e consumo cada segundo,
a vida sem contemplação é vazia,
contemplar é vazio...

Viver como um vadio e ver a vida passar,
sem olhar para trás,
só se nunca me mudar.

A vida e a morte,
renovam a natureza.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Reveillon

O ano de 2010 passou tão de pressa,
que logo que vi os primeiros fogos
estourarem lembrei do ano passado,
deu um aperto no coração,
mas passou o ano velho passou,
2011 chegou, pedi muita saúde
e esperança, porque o resto
a gente corre atrás.

retorno

Viajei para muito longe,
mas já estou de volta,
para quem sentiu minha falta,
meu carinho e meu afago.
beijos

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

E a manhã se passou tão lenta
quanto uma nuvem em dia de calmaria,
mas se passou, fria e suave,
ornada de flores,
de branco e de vento,
suave lá foi ela,
cantou o sanhaçu,
e ela partiu,
fujiu!

Volta a terra

Finalmente chegou o grande dia,
depois de tanta arrumação,
tanta espera, to cheio de emoção.
O melhor do evento e a organização,
Compra a passagem,
as roupas,
liga,
risca os dias no calendário,
se torna hábito diário,
manhã se arraste,
porque a tarde,
bem no fim do dia
tomarei o avião,
o grande pássaro de lata,
em direção ao nordeste,
ver as areias brancas,
o céu azul,
o mar verde,
a água salobra,
luz sol,
amanhã quando acordar,
vou sair correndo pro mar,
ver o horizonte,
sentir a brisa úmida,
sentir o clima de Natal,
bem no natal
na minha linda terra do sol nascente.

Frouxa manhã

Suave nasce a manhã tão bela,
frouxa a luz entra pela janela,
e as cores verde e amarela,
das folhas e flores da acacia do jardim,
alegres, ao som do vento, dançam para mim,
numa suave valsa,
suas folhas acenam, assim.
dançam os secos frutos,
a luz nesse dia
de céu tão branco,
de sopro de vento tão suave,
ameno,
janela fechada,
e um friozinho tão gostoso,
que me deixa preguiçoso,
nessa linda manhã.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Fim da primavera

Eis que no fim do verão,
chega o frio,
o sol nem apareceu,
choveu quase todo o dia.
Eita que dia fagueiro,
dia preguiçoso,
realmente gostoso,
pra ficar sob as cobertas,
a ver um filmezinho,
curtindo cada instante,
desses últimos
dias do ano,
da primavera.

Brasília


Brasília
linda cidade,
organização da sociedade,
cidade centro do estado,
de céu azul,
jardins coloridos,
de solo argiloso,
vermelho sedoso,
de diversas gentes,
vindas de terras distantes,
do norte, do nordeste sul e sudeste.
Brasília cidade erguida de de aço,
Na pressa sem cansaço,
concreto arquitetônico,
de espaços projetados,
dos campos e cerrados,
eis que surgiu Brasília,
de trânsito agitado,
de elegante gente,
de gente transitória,
curtos e longos mandatos,
corrupção, sem solução.
Brasília linda cidade,
quem bebe nesta cidade,
sente intensa saudade,
sente ansiedade,
de beber do poder,
do céu, da lua,
das estrelas,
das largas ruas,
do planalto.
Que abrigou tanta gente,
que perdeu o desejo da alma,
de voltar para o sertão.
O sertanejo que ai habita,
tem calma,
saudades de seu torrão,
não esquece o seu chão,
de seixos, de sol do sertão,
Brasilia
sob a força do sertão,
ergueu-se,
na poeira vermelha,
de homens de punhos de aço.
se fez capital,
no distrito federal.

Último dia

Bem no fim da tarde o sol partiu,

O vento então soprou,

Soprou como não havia soprado

No fim de semana, soprou até amenizar o clima,

O calor partiu, dissipou no ar,

O sopro do vento deixa todas as plantas felizes

Tudas ficam acenando, pra lá e pra cá.

A luz vai minando,

A noite se entregando,

Os lírios do jardim com suas flores

Cor de fogo e fauce amarela

Ainda estão abertos,

São oito lindas flores,

A bráctea laranja da streulizia

Está tão viçosa...

As folhas da Dypsia,

Com uma panícula toda ornada,

Está num vai lá e vem cá,

E a bolina, cachorrinha,

Está impaciente indo de lá pra cá,

De cá pra lá.

Parece até uma amante esperando

O pé de lã, eita que ta assanhada

A danada.

E o vento sopra,

O oiti ta animado,

Acenando.

Olhando para o nascente pombos se equilibram

Na antena.

E a tarde acaba amena.

18:12 13-12-10

Café

Ah nessa tarde,

Como seria bom

O cheiro de um café,

Só o cheiro bastava,

Podia ser da casa vizinha,

Do norte ou do sul,

O cheiro de café faz muito bem,

Mas nada de café.

Tudo bem por que a tarde está tão agradável.

Tem umas nuvens escuras que parecem

Que irão desfazer em chuva,

Tomara,

Assim passa a vontade de cheirar

O café passado

Na hora.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh