segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Colheita


No fim do inverno que no nordeste é o fim do período de chuvas, se havia chovido bastante, era época da colheita. Sempre ajudava meu pai neste serviço que começava com a cata do feijão e terminava com a quebra do milho. A colheita de feijão se distribuía por um período longo. As vezes colhiamos vagens ainda maduras. Dava um trabalho ir ao roçado colher o feijão quando chegava em casa catar as vagens maduras, depois por pra secar e por fim depois que as vagens estavam bem secas eram armazenadas na sala da casa velha, era muito bom ver aquela sala lotada de vagem e quando acabava a colheita, marcava-se o dia da debulha. Geralmente um fim de semana. Convidava a vizinhança. Era meio que uma troca, pois no dia que as pessoas que vinham ajudar iam fazer a debulha deles, nos iamos ajudá-los também. Nesse dia pai comprava uma cachaça, mãe preparava algo pra comer. E em pouco tempo todas as vagens eram só palha e grãos. Já a colheita do milho era menos trabalhosa, depois que o mato secava, dobravamos as plantas de milho pra não perder a palha, ração para o gado, e quando as chuvas acabavam, quebravamos as espigas, faziamos montes e depois, as vezes pai tomava emprestado mais caçoas e algum animal do vizinho pra carregar tudo pra casa. Fazia aquelas rumas lindas de milho no terreiro da frente. Seguia o mesmo ritual. Gostava do cheiro da palha do milho. Nos armazenavam-na pra alimentar o gado no verão. Era uma festa. Essa época era sempre cheias de boas lembranças. Saber quantos alqueires fora colhido. Quem colhera mais. Papai sempre colhia muito legume. Dava pra alimentar nos de casa e os animais. Vida rústica mais boa.

domingo, 17 de outubro de 2010

O sanfoneiro

A sanfona

Luiz de Mundinho era um dos maiores homens de Serrinha do Canto, acho que tinha 1,90 m, era filho de mundinho. Epiléptico, gostava de tomar cana. Neto de Chicadofo um dos velhos que viveu mais em nossa comunidade. Bem Luis tinha um pé muito grande coitado pra calçar uma sandália tinha que fazer encomenda, Tyo-tyo e havaianas eram pequenas. Um homenzarão com uma voz cansada. Gente boa as vezes papai chamava ele pra trabalhar na roça, alugava o dia. Um cara grande, mas comia pouco engraçado, bom na enxada. Seu Mundinho uma vez comprou uma égua e era hilário ver aquele ganzelão montado numa égua em caminho do açude do Alívio. O maior amor do Luiz era tocar sanfona. Ele tinha uma sanfona. E a noite quando estava cansado da lida. Sentava em frente a casa de Seu Chicadofo avó e começava a tirar um som. Tirava aquele som de forró pé de serra. Era conhecido a fama de seu Mundinho quando morava na morada nova, um grande dançador. E ele tocava até chegar a noite umas nove horas. E se Recolhia. Certo dia estavamos na casa de Dezu, ouvimos o som da sanfona fomos ver o Luiz tocar. Coitado era epiléptico e teve uma crise foi triste ele cair do tamborete com a sanfona. Se tinha um feriado comprava um burrinho de cana e tocava. A música que ele mais tocava era galeguim dos oi azul. Ele dizia que tinha criado uma música "mentira cabeluda", não sei se era verdade. Bem pai as vezes passava lá e pedia pra ele cantar barriga de aluguel, ele cantava com muito gosto. Engraçado ele cantava quando acabava a música enchia o peito de ar, muito sério, não podia rir, pois ele já achava que estavam de chacota com ele. Durante muito tempo foi viciado. Dizem que ele largou do vício e se tornou protestante. Era triste ver ele certas vezes bebado. Acho que deixou a vida numa dessas caiu e bateu a cabeça. Sem dúvida foi um dos primeiros artistas que conheci. Que vive nas memórias de infância. Pessoa pacata de bem não ofende ninguém, além da comida que comia.

Esperança

As vezes não vejo motivos pra viver,
as vezes acho a vida injusta,
as vezes lutamos tanto e a morte nos vence,
ela sempre nos vencerá,
as vezes a vida dar muito brilho a algumas pessoas,
enquanto que a outras é só tristeza.

Como suportar a vida,
como suportar a vida se poucas vezes ela nos sorri,

Sorrio para a vida,
porque ela permite que eu seja,
e sendo, neste momento que sou,
eu estou vencendo na vida,
estou sorrindo dela.
As vezes ela me trás cada desespero.

Mas acordo feliz,
porque a vida sorri pra mim,
quando antes do sol nascer me acorda o sabiá,
quando passo num jardim e uma rosa sorri pra mim,
paro contemplo e retribuo com um sorriso.

As vezes ela sorri,
quando alguém com febre de viver, em toda sua necessidade sorri,
aperta minha mão e diz graças a Deus.
E me mostra o que é fé.

Assim é a vida,
assim sou eu.

Morte

Tiveram muitas coisas que marcaram minha vida, coisas boas e coisas ruins. Conheci a morte, quando era morto, conheci um corpo morto. Este cheirava a jasmim ou a rosa, leite de rosa, um desodorante barato, rosas de graça. Lembro ainda quando vi pela primeira vez um caixão, cheirava a jasmim ou perfume alma de flor. Não foi uma boa sensação pois conheci o choro da dor. Meu corpo estremeceu quando vi meu pai chorar, Raimunda era a mulher de meu tio Raimundo Souza. Vi pela primeira vez meus pais chorarem. Vi um corpo imóvel e frio sobre um caixão geométrico de pano. Desde aquele dia passei a ter medo de jasmim. Medo da morte que desconhecia. Algumas vezes a tarde saia correndo com medo de pensar na morte de meus pais. A morte eu desconhecia, mas sabia que era o fim. Tomei um medo do jasmim. Geralmente quando ia brincar e se visse um pé de jasmim, corria com medo. Medo da morte, pois a morte cheirava a jasmim. Minha tia Margarida morreu de câncer sei lá de quê não a conheci, só conheci meu primo filho dela que meus avós criaram. Ainda lembro que via meu pai fazendo a barba, ainda era pequeno. Via ele fazendo e sabia onde ele colocava o aparelho e as giletes, certo dia mamãe estava dormindo como não tinha barba, resolvi fazer o cabelo, não sei o que fiz só sei que pelei parte da cabeça. A noite fomos visitar minha tia Raimunda que estava doente de câncer de mama, lembro que ela estava num quarto escuro, lembro da chama da lamparina. Falando com minha mãe como tinha acontecido aquilo. Ela faleceu, não tenho lembranças dela viva, só do zumbido dela. Depois que ela morreu fomos lá na casa dela acho que Zé Maria seu filho ainda morava lá. Me era indiferente, pois acho que fiquei em casa. Foi fiquei lá na casa de Eliene, mamãe comprou uma garrafa de guaraná pra poder ficar lá. Talvez isso seja uma construção de minha mente, mas pode ser verdade. Lembro quando meu primeiro avó faleceu. Foi em 1988, meu já estava na escola. A professora Livani quem me falou, ou ouvi ela falando com alguém. Lembro que vi papai chegando em casa de taxi, um chevette amarelo, ele chegou chorando, abraçou minha mãe pegou umas roupas e foi pra maternidade ou pra casa de minha avó. Acho que nesta noite dormimos na casa de minha prima Neuza. No dia seguinte foi com bolinha na moto nova dele. Vi aquele carro de carregar difuntos. Vi meu avó frio sobre o cachão com quatro velas acesas. E o carro de carregar defuntos no terreiro. Foi do doado pelo prefeito Manuel Barreto de Medeiros. Bem o caixão de meu avó muito pobre era de pano, começçou até a rasgar quando estava na igreja. Foi uma tristeza, uma dor tão grande, vi meu tio Aldo chorando, todo mundo chorando. Depois daquele enterro, foi a muitos enterros e vi muitos mortos, mas não fui mais a nenhum enterro de meus outros avós. Vô Zé morreu em dia 3 de janeiro de 1993, vô Chiquinha em outubro de 1995, poucos dias depois da morte de Jailton. Lembro que era um sábado tinha colocado água a tarde, o que estranhei foi que a tarde quando colocava água uma galinha se apuleirou, achei esquisito comentei com mamãe. Era mau presságio pra nós galo cantar a noite. Bem lembro que estavamos dormindo quando Fransquim veio chorando lá em casa, no carro de Luizão bateu na porta a noite chorando e falou De Assis mãe foi pra maternindade, não resistiu e morreu. Mãe respondeu não diga e começou a chorar, me chamou pra ir com ela e eu não fui. Eu fui um fraco não fui. Pai estava em São Paulo e não pode ir ao velório. Vô era muito religiosa, depois que vô morreu ela chorava todas as vezes que iamos pra lá. Dizia que nunca se acostumava com a perda. Ela se enterrou com uma mortalha de São Francisco. Ela mesmo fez o cordão da mortalha. Vô Zé não sofreu adoeceu a tarde e faleceu na madrugada, lembro que vi meu primo passando na moto de Tio Jussieu, não tive coragem de ver mamãe chorando. Não fui ao velório. E quando vô Sinhá morreu eu não estava lá, já estava aqui.
Sei que essa história é muito triste, talvez nem tenha chegado aqui. Mas a vida é assim tem seu lado alegre e seu lado triste. A terra consumirá todos nós.

Manhãs de domingo

Manhã de domingo

Quando era criança os domingos tinham sempre um maravilhoso sabor de bolo. Não sei porque, mais os domingos era para mim o melhor dia da semana. Geralmente minhas irmãs e minha mãe dormiam um pouquinho a mais. Já eu queria mesmo era acordar mais cedo pra ver a missa, engraçado gostava da missa, mas a parte que mais me interessava era a liturgia, leituras da palavra, se perdesse a liturgia a missa perdia o sentido não me interessava muito a homilia, hora de preparação da óstia, gostada de ouvir a oratória do padre e adorava quando no final da missa o bispo fazia um discurso moral. É isso, foi ai que aprendi a gostar de filosofia, foram as lições de moral que me levaram a gostar de filosofia. Depois vinha o globo rural que me deixava maravilhado, morei no sítio até os vinte anos, e a parte de biologia no globo rural me encantava, mas antes que terminasse, bem mamãe já tinha voltado do curral com o leite. Engraçado que lá em casa papai nunca aprendeu a tirar leite, nem eu, meu irmão começou a tirar, mas antes que aperfeiçoasse na arte foi embora pra São Paulo. Mamãe punha o balde de leite sobre a mesa e já gritava pra todo mundo acordar, eu já estava vendo televisão. Mamãe era de lua dias estava uma seda, dias uma fera, preferia quando ela estava uma seda, vai saber o que modifica nosso humor.
Então ela chamava par ao café, não gostava muito se interromper o que estava assistindo, mas as vezes era preciso a grito ia pra mesa, se estivesse passando a missa ela não reclamava, mas se fosse o globo rural, tinha que ir tomar o café. Gostava dos sermões do Don Eulder porque tinha de fundo música clássica, agora sei que ouvia Bach, ás vezes mamãe implicava até em eu ver esse discurso, mamãe não entendia muito bem filosofia da moral, nem eu mas aprendi a gostar. Tinha muita fé em Deus, achava que a vida era como receita de bolo se seguisse direitinho os passos seria uma vida deliciosa e perfeita. Era muito católico e toda minha família. Bem o fato era que nas manhã de domingo tinha sempre um bolo é sim, algo diferente e delicioso. Amava bolos, aquele bolo que mamãe ou as meninas faziam era mágico, um bolos simples de ovo, mas que fazia a diferença, pois na semana comiamos sempre tapioca ou cuscus, depois passamos a consumir bolacha ou pão, mas aqueles bolos eram sempre a melhor coisa do domingo. Quando sentávamos a mesa mamãe partia o bolo e dividia entre nós, cada um comia uma bela fatia se sobrasse eu comia mais de uma acompanhado de café com leite. Adorava essa mistura encorpada meio a meio. Gostava do cheiro, da cor e do sabor do café com leite. Depois de saciado não tinha muita coisa a fazer já que tinha feito as obrigações no dia anterior. As vezes voltava a ver televisão. As vezes mamãe me levava pra passear com ela, gostava de minha companhia. Nós iamos para a casa de meus avós maternos ou paternos ou ficava em casa era uma coisa incerta. Achava engraçado quando iamos para a casa de vovô Chiquinha e encontrávamos papai lá era bom ver papai lá também, desses passeios de infância lembro bem, ainda era muito pequeno, que meus avôs da parte de papai iam sempre a missa, quando chevagamos lá eles não tinham chegado ainda, então esperavamos e achava bonito ver eles chegando, a espera era bom, gostava porque era bonito, meu avó vinha na frente com o Francisco, um primo, seguido de vovô.
As vezes iamos pra casa da vó Sinha e vô Zé Neve. Nós iamos sempre a pé, mas isso é uma outra história. Quando ficavamos em casa o dia era muito bom também. Não sei porque os domingos hoje não tem o brilho de antes. Depois que eu cresci e tenho obrigações as coisas perderam a graça.

sábado, 16 de outubro de 2010

O banquete

Uma salada de palavras, frases e discursos, pode ser algo impalatável, mas se bem preparada na seguindo a receita e juntando a arte será deliciosíssima, mais viciante que qualquer entorpecente. Ultimamente um restaurante, a internet, que me serve das melhores iguarias a base de idéias, saladas mais apetitosas que nunca havia deliciado. Imagina que descobri menu que me oferecem as saladas sem igual. O cardápio é excelente não é único tempos vários: Café filosófico, Sempre um bom papo são os meus prediletos. O café filosófico foi o primeiro que saboreei deliciei de pessoas só pra ter uma idéia Viviane Mosé, Márcia Tibure, Luiz Ponde... já sempre um bom papo, descobri Eduardo Gianetti, Moacir Sclier... Estes falam de tudo desde literatura, filosofia e tudo o mais. Hoje sou viciado na palavra acho que estou descobrindo um outro eu. O melhor de tudo é que voce pode se beber e comer tudo de novo, pode dividir com o mundo todo, nunca vai acabar essa massaroca deliciosa. Já estou fazendo a minha parte, pois divido com todos os meus amigos. Estou distribuindo via redes sociais. Bom apetitie

silêncio da tarde

A tarde sem sol, sem luz perde o silêncio.
O sabiá quebra esse silêncio.
Quebra o silêncio que silencia a alma,
as ideias;
O canto do sabiá obra da natureza,
fala dentro de mim.
ecoa dentro de mim.
na minha tarde subjetiva.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O silêncio

Este ano de 2010 fiz várias coletas a última que fiz foi no Estado do Mato Grosso no pequeno município de Novo Santo Antônio, conhecidos por alguns por pantanal do Araguaia. A coleta foi mais especificamente no Parque Estadual do Araguaia, um ambiente de paisagens belíssimas que variam desde campos alagáveis abertos até ambientes florestados chamados de impucas. Chegamos lá num domingo a tarde, as coletas começariam apenas na segunda de manhã. Descarregamos as coisas, limpamos e organizamos tudo. Bem no fim da tarde meus colegas foram pescar no rio das Mortes que fica a 100 metros da sede. Quando me deparei com aquele rio lindo, de almas camas e o sol no poente fiquei em silêncio profundo, pois pra mim aquela paisagem era plena de contemplação. O sol aos poucos se alinhava ao horizonte, o céu azul intenso, e o rio refletia os raios do sol. A mata do lado oposto perdia as cores e vez por outra passava uma ave. O rio calmo, minha alma, meu corpo estáticos, apenas o meu coração pulsava. Então finalmente o dia se entregou pra noite. Esta trouxe de presente uma lua prateada, além do uma quantidade infinita de estrelas, mais parecia uma peneira tapando o sol. A noite foi só contemplação. No dia seguinte acordamos antes das cinco, pois o caminho até o ambiente de coleta ficava muito longe. A lua não tinha partido ainda, mas os primeiros raios do sol já despontavam no nascente, era a aurora anunciando o novo dia. Aquele céu crepuscular me despertou de sobressalto, pra minha surpresa fazia um frio muito intenso. A umidade do ar quase 80%. Tomamos café, subimos na toyota se seguimos até o ambiente de coleta, no caminho vi um cervo do pantanal, enorme, vermelho. Quando chegamos no local onde iamos coletar o sol já tinha saído. Então eles foram coletar nas impucas e fui coletar minha planta nos campos. Caminhei bastante quando finalmente encontrei minha planta, encontrei também o silêncio pleno. Naquele instante era só eu e a natureza. Sem uma pessoa, uma palavra, um animal, apenas plantas, lindas plantas, coloridas plantas e a luz intensa do sol. Aquele silêncio ecoou dentro de mim. Meus pensamentos começaram falar e comecei a conversar comigo mesmo. Sobre tudo que penso, que sei, que sou. Um louco, naquele momento me senti um louco conversando como silêncio do araguaia. Tanta beleza as vezes provoca reações na gente que não esta acostumando. Parei coletei minha planta. Sentei e passei o resto do dia a contemplar o silêncio. Os três dias que permaneci lá fiquei contemplando o silêncio do mato, do rio, do povo, da terra.

Orquestra

Sol brilha intensamente, a natureza está calada o só os transeuntes quebram o silêncio. Enquanto isso músicos aguardam a ordem da maestra. Então começam a afinar os instrumentos num barulho caótico. As pessoas começam então a se aglomerar, tomarem seus lugares. O tempo passa e chega a hora. A maestra sobe no pupito e explica que iremos ouvir uma música de Beethoven e uma de Ravel. Séria infla o peito e começa com aqueles acenos mágicos com a batuta de condão faz toda aquela máquina soar numa harmonia linda chega a fazer esquecer da vida e viajar na mente. É a segunda vez que desfruto desse delicioso espetáculo no campus.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O banco

O banco

Faz uma semana que perdi meu o cartão do meu registro acadêmico, minha carteirnha, fui fazer um novo na dac, mas foi informado que era preciso depositar uma quantia no Santander, como tenho conta no banco real que agora faz parte do Santander, pensei já resolvo isso, isso foi semana passada quando cheguei a agência estava em greve, entrei falei com uma funcionária que não sabia de nada esta me informou que o sistema tava fora do ar e que nada podia fazer que eu fosse na agência do Dom Pedro ou em Paulina, longe demais para ir de bicicleta. Então voltei para o laboratório com uma mão na frente e outra atrás. Passado uma semana, hoje foi novamente , cheguei as 10h, consegui resolver o movimento da conta, mas o meu maior drama estava por vi. Como liberar o cartão para fazer uso do auto atendimento. Primeiro no caixa fiz uma senha de quatro dígitos, desci e fui tentar reaver a senha que eles liberam só pelo telefone. Peguei o telefone, digite um digitei, o número da agência e conta, aguarde. digite a data de nascimento... quase meia hora depois a ligação cai. Tento tudo de novo e não dar em nada. Volto pro IB irado, então a tarde resolvo voltar lá, chegando lá o guarda fala voce aqui de novo. Fiquei vermelho de vergonha ou de raiva. Subo a escada vi o meu gerente, comento com ele que pede pra eu aguardar ou usar o fone da agência, pego o fone que não é fone. Digito uma, duas vezes e nada. Pergunto é esse número ele fala que sim. então diz digite o zero antes. Faço e nada. Então olha e ver que o que to usando não é um telefone, mas parece um que aparelho é aquele não sei.
Mudo de aparelho e nada. Pensei que zica. Ele me pediu pra aguardar. Ótimo ele me atendeu, finalmente consegui a senha a maldita senha. Vou ao caixa automático fazer a transferência e quando chego lá. Digito tudo que pede e nada acontece. Porque a conta é do Santander e não funciona ainda no Real, não é pra ficar maluco. O rapaz que trabalha no Real fala pra mim que aquela transação só é possível na agência do Santander. Vou até lá e tento uma, duas, três estou quase conseguindo, quando vejo que finalmente aparece todos os dados pronto, basta apertar um sim. Aperto e nada acontece... Fico maluco faço a mesma ação três vezes. Não consigo e vou ao desespero. Quando sai um funcionário. Pergunto se ele trabalha lá, muito educadamente fala que sim, os funcionários do Santander são sempre muito educados, então ele vai resolver penso. Começa a transação e o cartão está bloqueado. Saio puto de raiva, mas agradeço ao rapaz. Volto pra taxo. Guardo as minhas coisas e vou saindo triste, fébril, então comento com o João o caso. Ele diz por que voce não fez essa transação no caixa, respondo que não é permitido. Por que pergunta. Vou ler o maldito papel com os dados:

Atenção: Não aceitamos depósitos efetuados em CAIXA DE AUTO ATENDIMENTO (envelope).
Não dizia nada com relação ao caixa pessoa.
Puxa vida por não presta atenção em uma frase eu perdi o dia tentando fazer uma coisa desnecessária.
Comigo é assim tudo mais difícil.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh