quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Água

Água

Água que bebo,
sinto escorrer garganta a baixo,
sinto refrigerar o calor,
da minha carne,
dos meus nervos,
sinto esmorecer minha digestão.

Água que consumo
aos poucos me constitui,

escorre em minhas veias,
purifica meu sangue,
queima e me dar energia,

água que é transpirada,
respirada, exalada de mim.

Sem ti como viver,
sem ti irei morrer.

Água não tem cabelo,
escoa entre as mãos,
é escura, fria e profunda,
salobra.

água é vida.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Céu azul

O céu azul,
abriga nuvens brancas,
desfiadas como algodão e
aves que planam.

O céu azul,
claro com um sol de brilho intenso,

de vento escasso,

o dia claro
reflete o verde viçoso das folhas,
as cores das flores,
as paredes cobertas de musgos.

o céu azul,
no dia de sol.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

chuva na tarde

Que tarde chuvosa,
que barulho das gotas caindo,
dos pássaros cantando,
pardais, sanhaçus e sabiás.

Ouço a bbc que toca
uma melodia, maravilhosa.

Tarde chuvosa!

preguiçosa!

dar vontade de deitar,
dormir...

Eu me lembro,
de em 2001 está no RN,
em São João do Sabuji,

fazia tanto calor naquele sertão,
todo mundo se preparava para o desfile,

Rubens, Anderson e Tamar.

chuva de primavera

A chuva cai molhando e desfazendo a poeira,
gota a gota molha a telha, a rua e vai lavando,
as árvores e vem trazendo força para a floração.

A chuva anuncia a chegada de uma nova estação,
sem muito sol, muita luz ou muita canseira.

É logo mais a a primavera vai chegando,
pra fazer o mundo mais belo,
colorido...
Bem que as aves avisaram hoje cedo,
também as árvores já demonstravam isso,
trocaram as folhas,
verdes empoeiradas,
agora lavadas,

pela chuva

feriado 2

O sol não apareceu, pois as nuvens vieram e cairão,
gota a gota, umedeceram e amenizaram o clima.

Feliz cantaram o sabiá, o roxinó, a cambacica e o sanhaçu.
O cachorro da casa, Estrela, late como quem canta, pausadamente, ruge.

O dia sete de setembro é um dia de feriado que me faz bem.

Hoje duplamente bem.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

é

Quantas palavras usarei para fazer algo, mágico, encantador surgir?
Que texto escreverei?
Não sei!
Até lá vou vivendo, matutando, maturando uma ideia, outra e nessa indecisão.
Não chego lá.
sei lá.

À tarde

Estava impaciente, pois passara o dia todo enfurnado em meu quarto. O sol brilhou o dia todo, mas não foi um dia quente. Essa impaciência me faz pegar a bike e sair pra ver o mundo, a tarde.
Sai bem devagar e fui andando vendo as casas, as ruas, cruzando os bairros. Assim consegui me livrar do incomodo. Passei por praças, e perto da fazenda onde contemplei o por do sol ao sabor dulcíssimo de amoras. Minha língua chegou a ficar roxa. Hum que doce tarde. Bem logo começou a ventar um vento frio e ficou nublado.
Assim foi o fim do dia.


A tarde veio e se foi,
a tarde veio vermelha,
depois ficou azul,
azul marinho,
e então as estrelas apareceram.
a tarde se foi,
fria e solitária,


Música

Música divina Música,
tu que me seduz,
me leva pra viajar,
nas asas da imaginação.

Paro, respiro e vivo.

Música,

tu que resististes ao tempo,
permanece, linda e encantadora,
não perdes o encanto.

Ah, quem te concebeu já partiu,
e tu permanece eterna,
encantando, amortizando,
a vida e seus percalços,
mostrando melhores caminhos,
a serem seguidos,
tua beleza.

Oh Música divina música.

Quanto ouço a ti,

fico encantado, enamorado e acabo por esquecer quem sou,
ou o que sou, pois sedes tão universal,
tão minha, tão democrática...

nona sinfonia de Beethoven.

feriado

Casa vazia,

Manhã leve em que a luz entra entre as frestas da janela,

Faz um friozinho gostoso.

A rua vazia exala silêncio,

As crianças e os cães dormem.

O silêncio,

A casa.

Apenas um rádio trás notícias das cidades grandes.

Silêncio,

Preguiça.

O que vou fazer,

Penso, não sei,

Enquanto isso vou matando o tempo,

Só, ao sabor da luz e do frio da manhã indecisa.

domingo, 5 de setembro de 2010

vela

O que eu quero?
Não me sentir só.
Quando?
por toda a vida.
É possível?
Não sei.

Vivo e viver é um drama.
acordo todos os dias errante como um barco a vela
levado para todo lugar e para nenhum lugar ao mesmo tempo.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh