19 de junho de 2025
Estou em Serrinha na casa que pertenceu aos meus pais. Neste momento sento uma cadeira de plástico que mamãe comprou. Estou sentado na frente da casa. À tarde é o melhor lugar para ficar por fazer oposição ao sol e assim é o lugar mais fresco. Além disso, a frente fica voltada para a estrada. Aqui sentamos tantas vezes neste horário. Aqui pensei tanto na vida. Antes havia apenas sítio, mas agora tem casa e ponto comercial. Agora tem um pé antigo de mais de 40 anos de açucena, uma soca de coqueiro, um pé de araçá, um pé de Jasmim, uma espada de são Jorge, um cumarú.
Aqui vivi tanta coisa. A vovó sinhá morou conosco depois que vovó se foi. Festejamos o casamento de Begue 😌, e nossos aniversários meu, de Rosângela, Meire, Li, e Roberto. E de papai Chico e mamãe Didi.
Estudei para o vestibular, comemorei a aprovação. Plantamos no inverno, colhemos no verão. Vários anos passamos aqui. Dormi tantas vezes nesses quartos.
Eu me fiz aqui.
Andei perdido aqui.
Somos apenas consciência...
Tudo deveio e não restou nada.
Agora tento me resignificar.
Minha mulher e meus filhos estão me ajudando.
É isso
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