Enquanto me concentro,
Minha mente foge do meu ser.
Ouço aves e cigarras entoarem seus sons.
Percebo as folhas caindo,
E me perco na leitura.
E me perco no momento.
Porque estou vivo.
Pulsa em mim vontade...
E algumas vezes sou feliz,
E outras vezes por desalinhamento,
Fico perturbado,
Mas é algo passageiro.
A mente é como o sol
Solta raios para todo o lado,
E como fotografia,
Algumas vezes esses raios voltam,
Fenômenos que nos fazem dispersar,
Ao invés de concentrar.
Vivemos muito no transcendente.
É preciso se atentar aos sentidos,
Aqui e agora.
Espaço e tempo.
E assim cumprir o que nos propomos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário