sábado, 26 de setembro de 2015

Ter amor

Pouco temos consciência de que nossa existência é finita.
Temos a certeza da morte, mas quando virá é uma incógnita.
O tempo vai nos domando, nos experimentando, nos preparando
Para a partida que muitas vezes é dolorosa,
Não é maravilhosa e festejada como a chegada.
E a gente vai descobrindo a vida e se encantando
E se apegando ao mundo, às pessoas,
Até que não aceitamos a partida e queremos permanecer aqui,
Sem perceber que estamos constantemente em mudança,
Dia e noite, mês após mês,  lua após lua,
Estação após estação, doença e cura...
E o ciclo da vida se completa,
E a imortalidade e o tempo nos torna prisioneiros de nossos próprios corpos,
Nossos subjetivos seres.

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