23 de agosto de 2014
Sábado à tarde,
É tarde,
O sol já se decai no poente.
Sentado em frente de casa,
Estou no ócio,
Eu olho para o tempo,
Olho para mamãe e ouço,
As vozes do sertão,
O canto intermitente dos galos,
De muitas aves,
Vem-vem, peidos de veias,
Galos de campina, periquitos,
Cantam também as cigarras,
E o vento faz chiar as folhas dos catolés.
E na estrada passam pessoas
De riba para baixo, de baixo para riba.
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