domingo, 16 de março de 2014

A noite, corpo e reflexão

A noite,
A lua,
As estrelas,
O céu,

A sombra da noite,
Nas ruas e becos e interiores de casas.

O canto dos grilos,
O calor,
O sono...
Cadê o sono?

Um copo de água gelada.

Pensar.

É noite de sábado,
É madrugada de domingo.

O cheiro úmido da madrugada.

Penso sob a luz fria que alumia,
Sob a lua e sua magia,

Só neste recinto.
Que sabe da minha existência agora?

Como uma flor que já floriu,
Frutos será ou nada,
Mas o que importa?

O que realmente importa?
Não sei.
A busca talvez.
Não sei.
Essa pergunta existiu e existe e persiste.

Enquanto não viver as palavras,
Qual seu sentido?

Não sei,
Talvez a noite ao menos me consola.

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