terça-feira, 26 de julho de 2011

Descoberta

Descubro a cada dia que nada sei e o quanto posso aprender.
As vezes me surpreendo quando aprendo algo novo ou
quando ouço algo que nunca tinha escutado.
E quando paro para pensar no tempo
vivido parece que vivi uma eternidade.
Meu corpo que não é imortal
já começa a dar sinal da finitude de minha vida,
embora minha alma pareça cada dia mais nova.
É amável conhecer as novas e velhas pessoas,
fazer novas amizades e manter as velhas amizades,
com o tempo descobrimos muitas coisas
as quais ignorávamos, mas que era tão importante
quando acreditamos ser agora que descobrimos.
Descobrimos que amar vai além do material,
muito além de qualquer coisa
é algo sublime, espiritual humano.
Descobrimos que as flores mesmo
por ser tão efêmeras não perdem o viço.
Descobrimos que quando achamos
que sabemos fazer bem uma coisa
é hora de refletir, pois podemos
estar completamente enganados.
E quando saímos da rotina que
não gostamos descobrimos novas
coisas e nova forma de viver.
Grandes mudanças requerem
grandes reflexões, e muito esforço
pois mudar as vezes parece impossível,
no entanto tudo depende de ti.
Todo o mundo que existe,
todas as coisas que acreditamos
são ideias...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Brasil

Quando chega a hora da noite
e não vejo a tarde,
não vejo o crepúsculo,
não vejo as estrelas,
vejo tudo claro como o dia
que coisa mais esquisita.
Sinto falta do Brasil,
das nossas estações,
por mais breve que
seja essa viagem,
por mais bairrista
que seja e não sabia
que era, sinto falta
do Brasil,
das coisas do nosso pais,
onde sou muito feliz...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O rio Thames

O rio turvo, Thames, como o mar
tem uma mare alta e uma mare baixa.
Nao entendo o rio,  pois nao sei
se ele enche para secar ou
se seca para encher,
so sei que ele marca
meu tempo, quando chego
de manha ele esta
acabando de secar,
e gasta mais de quatro
horas para encher,
depois quando
e hora de parti
ele esta acabando de secar.
Acho que ele sempre tem
algo para me falar,
talvez nao, mas
sempre, ele
tem algo para me mostrar,
mostrar que tem
admiradores,
que tem moradores,
que tem muita gente
que nao vive sem ele,
nao e facil conversar
com o rio,
pois preciso trabalhar
e ele precisa secar e encher...
estou me entendendo com o
rio, as fezes ou quase sempre frio.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

noite

Silenciosa e tímida a noite vem chegando
e aos poucos aparece, a lua vem
junto pálida, e os jardins e as plantas
demoram a perder a forma.
Assim são as noites
aqui invadidas pelo dia
por longo tempo.

domingo, 3 de julho de 2011

Longe

Uma noite clara,
com rubras petúnias,
a natureza em silêncio,
os pássaros cantam longe.
Que noite diferente,
sem estrelas,
a vez que vi a lua
era madrugada
estava tão apagada,
saudades do escuro
da noite, do piscar das
estrelas...
Coisas diferentes acontecem
aqui.

Elegia

O silêncio dos corpos,
o silêncio da natureza,
o fim da visa,
onde esta alegria?
onde está a magia?
onde está a poesia?
encerradas no peito
e na mente.
O que faz a alegria,
a magia e a poesia
é viver com amor,
com esperança,
mas ai, eis que as
águas de um rio
não voltam jamais,
nem uma palavra...
Encerrado
numa lápide
que foi não volta
jamais, e há
quem se encerre
ainda com vida,
sim há...
Espero a decadência
e tudo que penso
não apodreça
ou seque como
flores que perdem
o viço, a cor e o odor...

Domingo em London

London,

Uma linda manhã de sol,
o céu azul com nuvens brancas,
jardins verdes e coloridos com
ricas cores e odores da doces flores.
Parece que o tempo parou,
as ruas estão sempre vazias,
e só o céu está vivo com
aviões que chegam e partem.
Só quando o vento sopra,
movimenta as plantas,
As petúnias e as rosas,
são tão coloridas e belas.
Sinto saudades da universidade,
do Ru que fervilham, e
falam sem parar,
do São Pedro,
Mas é isso...
É melhor trabalhar,

sábado, 2 de julho de 2011

Tédio

Esperar a tarde passar,
esperar a noite chegar,
as ruas estão tão frias,
as flores tão vivas,
mas me falta coragem
me falta vontade
de sair,
acho que vou fazer alguma coisa,
a noite logo virá...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Silêncio da casa

A casa está vazia,
está escura e fria,
cada átrio vazio,
cada coisa fria,
esfria minha alma,
flores no vaso
perfumam a cozinha
e murcham lentamente,
me sinto só nesta hora,
a luz amarela
ilumina a mesa,
e o resto da casa
está escuro e frio
vazio.
Esse silêncio
que é quebrado
pelo som de aviões
que partem e que chegam,
vai para não sei aonde
e chegam de não sei aonde,
é noite de sexta-feira,
não posso esperar
comer uma pizza ou
uma carne assada,
nem conversar com
os amigos,
resta conversar
com o silêncio
ouvindo Mozart,
resta esperar
a noite passar.

domingo, 26 de junho de 2011

Conhecer ruas

Ruas com calçadas baixas,
prédios antigos,
árvores nas praças.
Os sinos anunciam o meio
e o fim do dia,
aves cantam felizes,
aves morrem de fome,
monumentos nas praças,
estátuas frias,
tilia perfumam as ruas,
pessoas vão e pessoas
voltam em busca de
formas e novidades.
E assim se vai
e assim se vem.

Despedida infinito e eterno

 A casa A casa que morei Onde mais vivi, Papai quem a construiu, Alí uma flor mamãe plantou, Ali vivi os dias mais plenos de minha vida, Min...

Gogh

Gogh