Muita luz,
Aurora se faz antes das cinco,
O primeiro crepúsculo revela o mundo,
Feito brazeiro rubro que se faz luz,
E o tempo infinito dos diversos ontens,
Ontem velho empoeirado, com teias de aranha,
Ontem jovem de inverno, transparente...
O cheiro e o gosto do tempo...
Esse louco invento humano,
As coisas que parecem envelhecer
Ou não seria nossa percepção,
Agora mesmo abre em minha memória o sertão
Sertão das vertentes que com suas terras macias
Animavam meu avó que dorme na eternidade por mais de 20 anos...
E essas memórias como brasa de angico que não se apaga ainda.
Aurora se faz antes das cinco,
O primeiro crepúsculo revela o mundo,
Feito brazeiro rubro que se faz luz,
E o tempo infinito dos diversos ontens,
Ontem velho empoeirado, com teias de aranha,
Ontem jovem de inverno, transparente...
O cheiro e o gosto do tempo...
Esse louco invento humano,
As coisas que parecem envelhecer
Ou não seria nossa percepção,
Agora mesmo abre em minha memória o sertão
Sertão das vertentes que com suas terras macias
Animavam meu avó que dorme na eternidade por mais de 20 anos...
E essas memórias como brasa de angico que não se apaga ainda.