domingo, 26 de junho de 2011

Conhecer ruas

Ruas com calçadas baixas,
prédios antigos,
árvores nas praças.
Os sinos anunciam o meio
e o fim do dia,
aves cantam felizes,
aves morrem de fome,
monumentos nas praças,
estátuas frias,
tilia perfumam as ruas,
pessoas vão e pessoas
voltam em busca de
formas e novidades.
E assim se vai
e assim se vem.

a tarde tarde

É muito estranho,
o mundo,
esse mundo de raimundo,
aqui em Bruxellas são 22h
e agora que o sol está se pondo,
o sol vai se recolhendo nas velhas ruas,
onde tanta gente passou,
tanta coisa aconteceu,
a essa hora da noite
de sol,
pessoas passam na rua
como se fosse o fim
da tardem
uma tarde limpa,
e o sol se vai
e a noite abraça
Bruxellas,
longe daqui ainda é tarde,
no meu Brasil,
ainda é tarde.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Jardins

Jardins

Ah, que belos jardins,
banhados de flores,
de cores e cheiros.

Ah, que belos jardins,
onde reina o silêncio,
onde reina a paz.

Ah, que belos jardins,
onde cantam aves
uma linda melodia.

Que belo jardim,
quantas qualidades
juntas, quanta harmonia,

É primavera,
quem sabe quando calarão
as aves,
e as flores se apararão
e só restará o frio
cinza do inverno?

Não sei
só sei que vejo
os belos jardins,
suaves jardins,
lindos jardins
com salvias vermelhas...

terça-feira, 14 de junho de 2011

Quem sou?

Ando divagando no que sou e quem não sou.
Quem sou ou o que sou?
Falo e ninguém me entende,
por isso calo,
não falo, penso,
mas o meu pensar
está diretamente
ligado a língua,
sem ela como penso,
nada compreendo,
absolutamente nada,
todo o meu conhecimento
mais primoroso foi construído
através da língua,
e me vejo sem comunicar,
sem prensar,
por isso
me pergunto quando estou só,
mesmo tendo tanta
gente ao meu redor,
estou só,
e não encontro uma resposta para
quem sou,
sou minha língua,
o meu pensar,
meu interpretar,
ou não sou nada.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Saudades

O tempo passa. Sei disso.
Sei também que cada momento
passado, jamais será recuperado,
tudo é muito impar na vida.
Mas tem momentos que nos sentimos só.
Momento em que nosso peito parece que
vai explodir de emoção.
Ficar distante de pessoas com quem
tanto gostamos nos enche de saudades.
Estou sentindo uma saudade muito forte
hoje, agora.
Saudade da Ana, meu amor,
dos meus colegas,
de poder falar com meus pais.

Sei que devo curtir,
mas quem segura as emoções,
quem segura os sentimentos,
estou felicíssimo de está aqui,
me sinto pleno aqui,

mas queria muito compartilhar isso
com alguém.

Sei que o tempo vai passar
logo, sei de muita coisa,
mas quem agrada os afetos?

Só sei que sinto uma saudade,
mas é uma saudade boa.

O tempo vai passar,
as pessoas vão continuar
vindo para cá,
as tilis vão frutificar,
e perder suas folhas,
logo virá outra estação,
mas não estarei aqui,

estarei por ai,
sentindo saudades,
e vivendo os dias
que me são dados.

domingo, 12 de junho de 2011

Alone

Estou em silêncio, nunca estive tanto tempo em silêncio. Posso até falar com as pessoas, mas estou em silêncio.
Converso, mas meço as palavras. Não posso conversar a vontade numa língua que não domino. Por isto, estou me sentindo só. Estou conhecendo tanta coisa maravilhosa, rica e não tenho com quem compartilhar. Estou em silêncio, completo silêncio. Contemplo o que tenho que tenho que contemplar, mas pouco me expresso. Até estou conversando com uma galera do hostel, eles são muito legais, falam mal o inglês como eu então nos entendemos. Bem esse silêncio me ajuda a prender a língua.
Caminhando pelas ruas, vejo as pedras, os prédios, as coisas, percebo que elas estão ali, sempre estiveram ali, eu que nunca estive ali, não estive na ora da construção. Nunca estive ali, mas elas sempre estiveram ali, presenciaram tudo frio, calor e nunca falaram, até estavam presente quando Mozart por ali passou, mas permaneceram caladas.
Estou me sentindo uma rocha, calado.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Tempo

O tempo é curto,
muito curto,
mas dar para tudo.
Dar para caminhar
sem parar e reparar
o mundo.
Nem tudo é preciso,
mas com um pouco de tempo
tudo dar,
dar para cantar,
uma ou outra coisa,
uma prosa,
uma poesia,
então ria,
o tempo não nos
pertence, nada nos pertence,
nada,
somos passageiros
que escolhemos o que olhar.

Flores no jardim

Flores de petúnia no jardim,
flores doces e singelas
todas elas para mim,
flores cheias de cores e belas.

São tão importantes assim,
uma flor, duas flores,
todas são todas enfim
cheias de odores e cores,

são todas importantes assim,
para abelhas, beija-flores,
mariposas, simples mente são assim.

Manhã que passa

O dia nasce lindo,
ensolarado, e
a manhã se faz
serena
sobre o aroma
que o sopro da
bruma da manhã
espalha por
esse mundo.
E quando saio
vejo os belos
jardins com
flores em
diversas cores,
com diversos odores
doces, suaves.
Umida manhã
onde pessoas
trabalham em silêncio,
limpando os jardins,
ou reclusos em suas
células.
A grama fresca
orvalhada
tão verde
chamam a um momento
de contemplação.
Os pinos
e os carvalhos
com seus troncos
fortes seguram o peso
de seus corpos
estático
sem mover uma
folha.
O céu azul
é refletido pelo espelho
das águas do lago.
Nenhuma criança corre
nos jardins,
ainda é cedo
e a manhã
é tão linda
que senti-se vontade
de paralisa-la.
não deixa-la
passar.
Contudo o sol
sempre vai,
vai... e a manhã
segue junto.

Geneve 09-06-2011 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Fim do dia

O dia permaneceu cerrado,
uma chuva fina não parou de cair,
agora, nessa hora, que seria fim de tarde,
o céu continua cerrado.
Resta ir para casa e descansar.

Herbário

Que diferença que é trabalhar sem ver o sol. Todos os dias em Campinas trabalho olhando para o jardim, para o céu. Aqui em Geneve, não vejo nada, pois o herbário fica no subsolo. Fico sem referência do tempo e do mundo lá fora.

Chuva

A chuva não parou de cair.
Cai fina e lentamente,
o dia até está claro,
mas a chuva que cai
não permite
sair, que chuva
gostosa, pra ficar em casa,
mas na própria casa
não aqui, não ali...

Chuva pela manhã

Quando a chuva cai pela manhã
as aves calam, o sol não aparece,
a brisa não sobra aquele vento
gostoso.

Quando a chuva cai pela manhã,
as flores ficam molhadas de água
e perfume, algumas nem abrem,
permanecem fechadas.

Quando a chuva cai pela manhã
a terra fica mais unida, molhada,
e de tudo recebe marcas, pegadas.

Quando a chuva cai pela manhã,
a natureza toda se recata
para observar e senti-la passar.

Manhã chuvosa

A manhã desponta no horizonte,
com uma brisa suave e fria,
cai uma pequena neblina.
O jardim está vazio,
o parquinho está vazio,
sem crianças,
adultos, sem ninguém.
A chuva não permitiu
que as pessoas saíssem
de casa, mesmo assim
a manhã está perfeita.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Tudo passa.

Tudo passa
o vento,
o trem,
o dia,
a noite,
a infância,
a juventude,
a vida.
Tudo passa,
mas nem tudo é doce,
nem tudo demora pra sempre,
nem tudo ficará por passar,
se tudo está na nossa mente,
então tudo é finito.
Tudo passa,
a vida passa sem voce perceber.
Nada é eterno,
pois tudo passa.

Silêncio

As vezes, no silêncio da noite, quero ficar em silêncio.
As vezes quero parar de pensar um pouco, mas
simplesmente não consigo. O barulho não
é exterior, é interior, não sei se são minhas
víceras ou se é minha mente, talvez sejam 
coisas de minha imaginação, será fermentação
no meu tubo intestinal, ou serão meus 
neurônios cozendo. Ah, comi tanta coisa no 
dia, comi pensamentos, ideias, palavras
que ainda são indigestas. Por isso
quero tanto a paz, o silêncio,
mas não tenho. Fazer o quê?
Acho que vou ouvir um tango
argentino, deve fazer bem, já
que fez pro Bandeira, quem sabe
não faz pra mim.

Herbario Jardin

Paredes e portas extremamente maciças.
Armários todos organizados em ordem.
Tudo aqui é tão silencioso e frio,
mais parece uma casa habitada
por ratos que só saem a noite.
Uma ou outra pessoa entra ou sai.
Ouço os passos no andar superior,
ouço uma música, o jornal,
mas que diacho, são seis horas
no computador,
mas aqui são 11 horas.
Trabalho, penso, fotografo.
Parece que sou um bicho,
parece que não!
Será! Silêncio.
Poc, poc, poc. Alguém caminha
penso, viajo.
Vivo o momento.

Bom dia

Acordei cedo, a luz frouxa da manhã invadia meu quarto. Não sei por que mas aqui sinto uma vontade tão gostosa de ficar deitado dormindo mais um pouquinho. Mas tive que levantar, tomar um café e curtir um pouco a manhã fresca. Depois de tomar um lauto café, vim caminhando pelo jardim até o herbário.
Bom dia de trabalho para mim.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Dia

Acordei,
Caminhei,
sorri.
Trabalhei,
conversei
e fui.
O sol brilhou frouxo.
O dia foi maravilhoso.

domingo, 5 de junho de 2011

Dimanche

Minha manhã, nasceu fresca com um vento super agradável e muito ensolarada. Acordei disposto, tomei um café e um banho. Pus uma roupa de sair e comida numa bolsa. Depois vi o meu destino no mapa. Cemitério Panplain, onde está enterrado Jorge Luis Borges. Sai de casa bem disposto, ainda no jardim fiz alongamento e começou minha caminhada. primeiro pelas calçadas, depois entrei num parque e logo cheguei ao calçadão do lago Léman e fui indo, curtindo cada momento, como quem não tem pressa de chegar. Fui caminhando borda adiante. Fui seguindo o mapa. Foi extremamente fácil chegar ao meu itinerário. Quando cheguei ao cemitério estava vazio. Estranhei, pois não vi nenhuma coisa grandiosa. Tudo ali era tão simples. Mas, ali estavam pessoas muito ilustres. Então caminhei e não consegui achar a cripta do Borges. Voltei a entrada e vi no  mapa. Então retornei e nossa tudo é tão simples que imagina que tinha passado em frente e não percebi a cova dele estava bem ali. Passei do lado. Passei alguns instantes ali. Depois fui a Tumba do De Candolle e por fim a do Piaget.  Aquele cemitério parece algo de filme, pois até corvos com aquele som estranho tinha.  Sai dali e fui para o museu de história, mas antes passei em uma feira, muito rica em cheiros, maravilhosa, tal qual no Brasil. Depois fui ao museu, maravilhoso, onde vi diversas coisas de roma e egito. Vi quadros Monet, Rubens. Além do quadro da morte de Sócrates. Vi mas não gostei de armas antigas de guerra. Depois sai e fui caminhando por ruas, praças e fui até o relógio de flores. Fui a um roseiral. No fim da tarde estava morto.
Enfim foi um dia muito longo e intenso, todo fotografado.

sábado, 4 de junho de 2011

Silêncio

O silêncio do meu quarto,
no silêncio do meu quarto,
nada fala, nada mexe,
tudo é escuro,
apenas a luz se move,
apenas a luz quebra o
silêncio, além
do meu coração.
De vem em quando
passa um trem,
de vez em quando
ouço um barulho
lá fora.
Mas aqui
tudo é silêncio.
Os lugares
A noite
segue calada,
ela só aparece
as 22h,
e eu enquanto
isso vivo
cada momento
do silêncio
em Geneve,
ou falo inglês
ou me calo...
ou me calo...

Cidade Antiga Geneve

Os dias, aqui em Geneve, são longos, porém muito gostosos. Hoje, sábado, fez muito sol. Acordei as onze horas no horário daqui. Tomei um banho e em seguida um forte café. Estava planejando ir ao túmulo do Borges, mas ficou para amanhã, pois precisava saber onde fica o lugar que vou comprar a passagem para Viena. Então sai de casa disposto. Planejei ir ao mercado comprar energético já que é barato. Preparei-me todo, levei refrir gelado na garrafa. Passei protetor, pra minha sorte porque estava um sol muito forte. O dia estava lindo feito os dias de outono em Campinas. Sai caminhando, então encontrei uma senhora que observava os sapos, perguntei se ela falava inglês para perguntar se sabia onde ficava o cemitério. Ela falou que falava seis línguas. Nossa foi super simpática, ela sabia espanhol, mas preferimos falar em inglês. Tivemos um breve papo, mas muito bom. Segui caminhando. Tirei muitas fotos. Então passei no mercado Lidl, onde comprei cinco energéticos. Em seguida passei no Micro pra comprar chocolate. Depois sai bem em frente a estação central de Trens. 
Depois desci uma rua e fui para num monumento no lago Lénam, e fui caminhando até a cidade antiga onde vi muitas coisas lindas. Vi diversas fontes, cada rua, cada casa era uma coisa ímpar, uma coisa mais linda que a outra. As portas, as fachadas, as placas dos casarões cheias de detalhe. As ruas limpas, sem odor fedido, as fontes de água potável, as janelas, as placas, as pessoas, tudo tão rico e tão diversos. O movimento das formas que adereçam as janelas e as portas, tudo tão rico em detalhes, e as pessoas num silêncio de buda. Pouco se ouve alguém falar, só quando tem jovens, ai tudo é alegria, fanfarrices. Todas as pessoas aqui são tão simples. As pessoas conservam, se adaptam e convivem, com as coisas antigas. É maravilhoso esse silêncio, parece que tem uma orquestra tocando e ninguém quer falar. Aqui, na cidade antiga, tudo é muita contemplação. Deve-se caminhar por essas ruas só, para não perder um detalhe. Cada vez que se pensa que já viu algum prédio ou monumento mais bonito, é superado pelo seguinte, seguinte... Acho que poderia passar um ano aqui só estudando, observando as coisas. Meu objetivo era chegar a igreja presbiteriana de São Pedro finalmente cheguei. Simplesmente perfeita. Na entrada da frente tem lindas colunas gregas ou latinas. Ao entrar na igreja reina o silêncio. Ver aquelas paredes, sentir a textura e imaginar que a mais de 400 anos ali naquele lugar se realizam cultos. Quantas gerações não se passaram por ali, quantos cultos ou missas.   Quanta coisa não aconteceu  no mundo e aquele monumento continua do mesmo jeito, intacto e bem conservado. Só mesmo um povo consciente para conservar suas memórias materiais. Então me arremeto para o Brasil e penso como seria bom que nossa terra fosse assim. Depois de muita reflexão saio caminhando novamente pelas ruas. Feliz por está ali, naquela tarde, vendo tantas pessoas. Ai ouço uma mulher que segura a mão de uma criança, falar que lindo, tinha certeza era brasileira. Brasileira e ela sim, nós duas. Trocamos pouca ideia. Ela era de Santos, Brasil, e ele alemão. Continuei. Andei até o museu, depois fui a uma linda praça, mas logo a bateria da câmara foi acabando e veio um tempo de chuva que me pós para casa mais, cedo. Todavia foi um dia maravilhoso. 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Lago Léman

A noite aqui na Suíça, em Genebra, demora a cair.
Fui ao mercado caminhando, depois do expediente, onde senti
um certo receio, mas logo perdi; depois que fiz as compras,
voltei caminhando, contemplando as fachadas,
então senti o peso da bolsa, parei, sentei e abri
um energético, de certo, me deu muita energia, continuei
a caminhar, achando que logo passaria,
então quando estava próximo vi um parque que nem
achei que seria grande, mas aquela era a pontinha do
iceberg, então fui caminhando, e como quem
ler um livro muito bom e vai descobrindo partes
melhores, assim fui eu descobrindo as paisagens,
fui caminhando, mais e mais, logo dei de cara
com um chafariz, com esquilos bebendo água,
mas na frente uma roda de garotos e garotas
num piquenique, tocando música, nem me
perceberam, me ignoraram, então vi ali
na minha frente o lago Léman, enorme,
fui caminhando e descobrindo mais e mais
paisagens, cada uma mais linda que a outra.
Queria muito que Ana, minha namorada,
estivesse aqui comigo. Então segui caminhando
e fotografando,  mais fotografando, passei em frente
a lindas casas, um restaurante, bem  na frente
sentei num banco verde, onde comi um
delicioso biscoito e um pedaço de chocolate,
enquanto isso ouvia um grupo de chineses falar,
não entendia nada, mas a conversa tava muito boa,
pois eles riam sem parar, riam como gente
matuta. Comi, o suficiente pra me senti bem,
então sai caminhando mais um pouco,
depois voltei, fui para o lado oposto,
quando voltava vi uma linda estátua
de mármore, era uma mulher
semi nua, segurando um menino
com a parte de baixo em forma de bode,
acho que era baco, pois tinha um cacho de
uvas e oferecia a linda moça,
de seios rijos, pernas torneadas
e pés perfeitos. Eles se olhavam.
Que ela pensava, que ele queria?
Segui e mais a frente vi uma linda casa
em frente tinha uma linda
escultura datada de 1885,
um garoto tocando flauta.
Segui e fui indo vi uma escultura
em metal, de uma mulher,  mais na frente um
homem e um cavalo.
E fui indo,
vi muita gente árabe.
Então foi assim que passou toda o fim de tarde
a noite caiu só as 22:30.
Voltei pra casa feliz...
Estou muito cansado.


O lago Léman
tem sua água doce
tão calma,
tem suas bordas tão colorida
de árvores, de flores
e de gente. Parte
de sua borda pertence
a um parque e outra parte
aos luxuosos prédios
de delicada e suntuosa arquitetura.
Em sua borda
onde há um largo calçadão
podemos contemplar,
manções, uma enorme montanha,
prédios e pessoas, que por sinal
são lindas pessoas,
usando cores mais diversas.
No calçadão do Léman
podemos ouvir pessoas
falando ingês, francês,
alemão, árabe
e tudo quanto for língua,
basta que para isso saiba
reconhecer.
Usufrui da brisa
do lago Léman
crianças, jovens,
adultos e idosos,
a pé ou de bicicleta,
pessoas coloridas,
pessoas sem cor,
pessoas felizes,
pessoas tétricas,
brancos e negros,
indianos, árabes
e um brasileiro,
Que delícia
poder caminhar aqui,
respirar
o ar do Léman.
Viver aqui  deve
ser o paraíso,
mas ainda bem
que moro no Brasil,
senão minha vida passaria
muito rápido,
mas foi maravilhoso,
caminhar,
sentir os cheiros
e ouvir o som
multicultural
do lago Léman.

Almoço no jardim de Geneve

Um dia claro no jardim,
crianças pra lá e pra cá,
adultos almoçam na tendinha,
crianças brincam no parquinho,
sopra uma brisa fria.
Grandes pinheiros a balançar.
No cercado cervo são observados
por adultos e crianças.
No cercado das
aves, flamingos estão imóveis,
um cisne negro flutua sobre a água,
aves aquáticas frenéticas.
Pavões soltam um grito.
Uma turma de crianças
passa olhando as aves
e falando francês,
nada entendo, mesmo
assim ouço uma rádio em francês.
Almocei uma deliciosa salada,
com sobremesa
a brisa, as luzes
e novas paisagens nunca vistas.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Rosas

Rosas branca, vermelha e creme.
Cada uma mais formosa,
cada uma mais cheirosa.
Armada de acúleos
a roseira desabrocha
em flores e expondo
suas cores e seus odores.
Ah, como são perfumadas
e macia as pétalas das
rosas. Como encanta
e embeleza um jardim,
uma roseira e suas rosas.

Mar mediterrâneo

Enquanto cochilei,
acordei sobre o mar mediterrâneo,
onde pude ver um
aurora ímpar,
e o sol foi despontando
devagar, e quando olhei
pra trás vi luzes acesas
em algum lugar da África,
enquanto nuvens de algodão
cobriam o mundo,
então ouvi uma
música para
meu dia começar
a 1:45 da manhã.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Viagem

Em poucas horas, estarei embarcando. Estou ancioso e nervoso. Deus me proteja.
Já começo a sentir saudades de nossas ruas, nossas praças, nossas árvores,
nossos dias azuis ou de chuva, pois aqui é meu lar, sei que vou passar pouco tempo,
mas sair da segurança do lar não é fácil para marinheiro de primeira viagem.
Uma coisa é viajar Brasil a fora, onde me sinto em casa, não tenho medo de
ir pra qualquer lugar, pois temos a mesma língua, os mesmos costumes,
mas é isso precisamos conhecer a diversidade que há no mundo.
Não é todo dia que vamos para fora do país, tenho certeza que vai ser uma
grande experiência. Deus me leve e me traga. Amém.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh