quarta-feira, 8 de junho de 2011

Chuva

A chuva não parou de cair.
Cai fina e lentamente,
o dia até está claro,
mas a chuva que cai
não permite
sair, que chuva
gostosa, pra ficar em casa,
mas na própria casa
não aqui, não ali...

Chuva pela manhã

Quando a chuva cai pela manhã
as aves calam, o sol não aparece,
a brisa não sobra aquele vento
gostoso.

Quando a chuva cai pela manhã,
as flores ficam molhadas de água
e perfume, algumas nem abrem,
permanecem fechadas.

Quando a chuva cai pela manhã
a terra fica mais unida, molhada,
e de tudo recebe marcas, pegadas.

Quando a chuva cai pela manhã,
a natureza toda se recata
para observar e senti-la passar.

Manhã chuvosa

A manhã desponta no horizonte,
com uma brisa suave e fria,
cai uma pequena neblina.
O jardim está vazio,
o parquinho está vazio,
sem crianças,
adultos, sem ninguém.
A chuva não permitiu
que as pessoas saíssem
de casa, mesmo assim
a manhã está perfeita.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Tudo passa.

Tudo passa
o vento,
o trem,
o dia,
a noite,
a infância,
a juventude,
a vida.
Tudo passa,
mas nem tudo é doce,
nem tudo demora pra sempre,
nem tudo ficará por passar,
se tudo está na nossa mente,
então tudo é finito.
Tudo passa,
a vida passa sem voce perceber.
Nada é eterno,
pois tudo passa.

Silêncio

As vezes, no silêncio da noite, quero ficar em silêncio.
As vezes quero parar de pensar um pouco, mas
simplesmente não consigo. O barulho não
é exterior, é interior, não sei se são minhas
víceras ou se é minha mente, talvez sejam 
coisas de minha imaginação, será fermentação
no meu tubo intestinal, ou serão meus 
neurônios cozendo. Ah, comi tanta coisa no 
dia, comi pensamentos, ideias, palavras
que ainda são indigestas. Por isso
quero tanto a paz, o silêncio,
mas não tenho. Fazer o quê?
Acho que vou ouvir um tango
argentino, deve fazer bem, já
que fez pro Bandeira, quem sabe
não faz pra mim.

Herbario Jardin

Paredes e portas extremamente maciças.
Armários todos organizados em ordem.
Tudo aqui é tão silencioso e frio,
mais parece uma casa habitada
por ratos que só saem a noite.
Uma ou outra pessoa entra ou sai.
Ouço os passos no andar superior,
ouço uma música, o jornal,
mas que diacho, são seis horas
no computador,
mas aqui são 11 horas.
Trabalho, penso, fotografo.
Parece que sou um bicho,
parece que não!
Será! Silêncio.
Poc, poc, poc. Alguém caminha
penso, viajo.
Vivo o momento.

Bom dia

Acordei cedo, a luz frouxa da manhã invadia meu quarto. Não sei por que mas aqui sinto uma vontade tão gostosa de ficar deitado dormindo mais um pouquinho. Mas tive que levantar, tomar um café e curtir um pouco a manhã fresca. Depois de tomar um lauto café, vim caminhando pelo jardim até o herbário.
Bom dia de trabalho para mim.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Dia

Acordei,
Caminhei,
sorri.
Trabalhei,
conversei
e fui.
O sol brilhou frouxo.
O dia foi maravilhoso.

domingo, 5 de junho de 2011

Dimanche

Minha manhã, nasceu fresca com um vento super agradável e muito ensolarada. Acordei disposto, tomei um café e um banho. Pus uma roupa de sair e comida numa bolsa. Depois vi o meu destino no mapa. Cemitério Panplain, onde está enterrado Jorge Luis Borges. Sai de casa bem disposto, ainda no jardim fiz alongamento e começou minha caminhada. primeiro pelas calçadas, depois entrei num parque e logo cheguei ao calçadão do lago Léman e fui indo, curtindo cada momento, como quem não tem pressa de chegar. Fui caminhando borda adiante. Fui seguindo o mapa. Foi extremamente fácil chegar ao meu itinerário. Quando cheguei ao cemitério estava vazio. Estranhei, pois não vi nenhuma coisa grandiosa. Tudo ali era tão simples. Mas, ali estavam pessoas muito ilustres. Então caminhei e não consegui achar a cripta do Borges. Voltei a entrada e vi no  mapa. Então retornei e nossa tudo é tão simples que imagina que tinha passado em frente e não percebi a cova dele estava bem ali. Passei do lado. Passei alguns instantes ali. Depois fui a Tumba do De Candolle e por fim a do Piaget.  Aquele cemitério parece algo de filme, pois até corvos com aquele som estranho tinha.  Sai dali e fui para o museu de história, mas antes passei em uma feira, muito rica em cheiros, maravilhosa, tal qual no Brasil. Depois fui ao museu, maravilhoso, onde vi diversas coisas de roma e egito. Vi quadros Monet, Rubens. Além do quadro da morte de Sócrates. Vi mas não gostei de armas antigas de guerra. Depois sai e fui caminhando por ruas, praças e fui até o relógio de flores. Fui a um roseiral. No fim da tarde estava morto.
Enfim foi um dia muito longo e intenso, todo fotografado.

sábado, 4 de junho de 2011

Silêncio

O silêncio do meu quarto,
no silêncio do meu quarto,
nada fala, nada mexe,
tudo é escuro,
apenas a luz se move,
apenas a luz quebra o
silêncio, além
do meu coração.
De vem em quando
passa um trem,
de vez em quando
ouço um barulho
lá fora.
Mas aqui
tudo é silêncio.
Os lugares
A noite
segue calada,
ela só aparece
as 22h,
e eu enquanto
isso vivo
cada momento
do silêncio
em Geneve,
ou falo inglês
ou me calo...
ou me calo...

Despedida infinito e eterno

 A casa A casa que morei Onde mais vivi, Papai quem a construiu, Alí uma flor mamãe plantou, Ali vivi os dias mais plenos de minha vida, Min...

Gogh

Gogh