A noite, hoje 29 de maio de 2001, caiu tão escura e fria. Estava com Ana, Maurício, Marcelo, Lorena e Leo nem percebi a noite chegar. O céu estava tão limpo que podíamos ver tudo quanto há de estrelas. Então, depois de irmos comer um bolo feito pelo Mau (Maurício), fomos ao observatório que fica em Joaquim Egídio, distrito de Campinas. Fazia muito frio, mas não podíamos deixar de não ir, pois o céu estava totalmente limpo e estrelado. Fomos de carona com o Marcelo. Logo que chegamos lá, fomos ver centro de exposição de objetos utilizados para observar o espaço, em seguida fomos ao telescópio. Para chegar ao telescópio tivemos que caminhar por um local de concreto escuro com luzes vermelhas indicando onde estaria o telescópio. Finalmente chegamos ao lugar, onde já haviam diversas pessoas, dentre elas dois instrutores que mostravam e explicavam as constelações. Podemos ver constelações dos zodiácos, do cruzeiro do sul, do escorpião, ouvi ele falar sobre o nome de estrelas que não consegui apreender o nome. Então, ele mexeu pra cá e pra lá e encontrou um planeta o qual apontou com um lazer o planeta Saturno. Então vi pela primeira vez na vida aquele lindo planeta envolto de anéis, Saturno, maravilhoso com suas luas. Fui sensacional poder ver aquela imagem ao vivo. Então revemos, novamente, em seguida vimos constelações, e por fim uma estrela chamada mimosa que faz parte do cruzeiro do sul. Certamente, hoje foi uma noite inesquecível.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
domingo, 29 de maio de 2011
sábado, 28 de maio de 2011
O outono e a viagem
Hoje, sábado de maio de 2011, o dia nasceu claro e limpo, mais um maravilhoso e lindo dia de outono. Uma brisa suave sopra do nascente e balança os ramos da acácia. A forte luz do sol clareia toda a casa. O tempo está passando muito rápido, logo será quarta-feira e terei que viajar. Agora que vou viajar estou sentindo mais agradável e o aconchego do meu lar. No entanto, o outono logo passará, nem sempre terei essa casa, logo também precisarei mudar daqui e ir para outro lugar, então esta viagem será apenas uma nova experiência. Como todos que já vividas até hoje, mas esta será muito intensa. Espero poder registrar o máximo possível e que seja tão boa quanto os dias de outono do presente ano. Já estou longe da minha terra natal, mas logo estarei fora do meu país. Que Deus me leve e me traga em paz.
segundo
Até que o último instante passe.
O último segundo feche o tempo,
ainda temos algo,
um suspiro.
Ficamos ansiosos em ser
mas não temos mais tempo
mais.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Sigamos
E o dia e a noite passaram. O mesmo aconteceu com as semanas e com os meses. Não estive nem estou sozinho, nessa caminhada, pois conheci uma pessoa muito especial que gosta das mesmas coisas que gosto e que compartilha e durante todos os dias da-me um pouco de atenção. Certas vezes nos desentendemos, mas mais por culpa minha. A família dela me acolheu e tem muito carinho por mim e o mesmo acontece com minha família para com ela. Assim seguimos com a vida.
Tempo
Suave a manhã plena e ensolarada,
se aquece pouco a pouco lá fora.
Aqui no quarto, meio escuro,
ainda esta frio. Sinto meus pés
gelados, meu corpo agasalhado.
Ouço rádio Amadeus,
enquanto viajo em minha
viagem próxima.
se aquece pouco a pouco lá fora.
Aqui no quarto, meio escuro,
ainda esta frio. Sinto meus pés
gelados, meu corpo agasalhado.
Ouço rádio Amadeus,
enquanto viajo em minha
viagem próxima.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Mundo Subjetivo, um fim
Tenho um mundo só meu e de mais ninguém. Cada pessoa tem o seu mundo. Posso tentar compartilhá-lo com alguém, posso até tentar descrever, transmitir o que há em meu mundo, mas nunca ninguém poderá atingi-lo. Somos mesmo assim seres muito complexos. Damos, ao nosso mundo, o nome de subjetivo. Compartilho com muitos que viveram comigo muitas, e boas, recordações. Compartilho com meus pais, meus irmãos e vizinhos o meu crescer como indivíduo, meu educar, meus bons e maus momentos e eles também compartilham comigo. Temos memórias com eles. Mas o tempo nos distancia todos os dias. Já não compartilhamos mais a companhia do presente, perdemos o elo do cotidiano, embora nos falamos sempre, nos amamos, todavia não estamos presentes todos os dias. E isto é bom e é ruim. Bom, pois com tempo esquecemos ou apagamos as desavenças, ficam só as boas memórias, ruim porque perdemos de vivermos juntos. Nos, por estarmos distantes, percebemos a idade chegar, os corpos cansados, perdemos de não vemos este momento, percebemos que quem mais amamos há de partir, dar um aperto no peito. É como se estivéssemos em uma caminhada e ao olharmos pra trás não vemos aqueles que começaram a caminhar conosco. E quando olhamos para trás, vemos a distância do tempo.Como doí saber de tudo isso. Saber que todos iremos morrer, que quem mais amamos, morrerão. Não gostaria de ver alguém sofrer por minha partida. Certa vez, um amigo me convenceu de que queria morrer depois de quem mais o amava, morresse. Realmente são sábias palavras. Quem morre, se eterniza na lápide, não sofre, mas quem fica, esse sim sofre.
Sofrer é uma sina que carregamos por termos esse mundo subjetivo e por carregarmos sentimentos. Puxa vida, que desespero me dar saber que vou perder as pessoas que amo, que já perdi. No entanto a vida é sábia, a natureza é sábia, muitas vezes não acompanhamos e evolução das ideias, das coisas do mundo, e morrer é o maior sussego. Um descanso desse mundo subjetivo.
Ontem, faleceu mais uma vizinha nossa, lá de serrinha, se chamava Cacau, era uma pessoa muito especial, muito amiga minha e de meus pais e eu dela e de seus filhos. Quando estive em lá no começo deste ano de 2011 ela já estava ruim. Então, hoje quando liguei pra casa, papai me falou triste. Fico triste também. Cacau com muito sacrifício criou uma família muito grande e um de seus filhos Airtom morava bem do lado de minha casa, tinha vários filhos que eram meus melhores amigos. Lá em Serrinha estávamos mais para uma grande família e eu compartilho que aquele povo muitas memórias em comum. Talvez um dia eu volte a morar lá, ou nunca mais, sei lá, o futuro é uma incógnita. Sei que minha alma está impregnada daquele lugar, daquelas pessoas, daquela cultura. Tenho as mais doces memórias de minha vida, da minha infância, dos modos que lá aprendi, mas que desaprendi. Não posso conter as lágrimas que vertem minha alma, meus olhos das lembranças, dos medos e dos temores que guardo. Nada do que possuo está mais lá. Estão comigo e levo onde quer que vá. Levo um pouco de cada mundo por onde passo, levo saudades e tento deixar amizade.
Quantas coisas posso falar do meu mundo... mas isso fica pra outro dia.
Sofrer é uma sina que carregamos por termos esse mundo subjetivo e por carregarmos sentimentos. Puxa vida, que desespero me dar saber que vou perder as pessoas que amo, que já perdi. No entanto a vida é sábia, a natureza é sábia, muitas vezes não acompanhamos e evolução das ideias, das coisas do mundo, e morrer é o maior sussego. Um descanso desse mundo subjetivo.
Ontem, faleceu mais uma vizinha nossa, lá de serrinha, se chamava Cacau, era uma pessoa muito especial, muito amiga minha e de meus pais e eu dela e de seus filhos. Quando estive em lá no começo deste ano de 2011 ela já estava ruim. Então, hoje quando liguei pra casa, papai me falou triste. Fico triste também. Cacau com muito sacrifício criou uma família muito grande e um de seus filhos Airtom morava bem do lado de minha casa, tinha vários filhos que eram meus melhores amigos. Lá em Serrinha estávamos mais para uma grande família e eu compartilho que aquele povo muitas memórias em comum. Talvez um dia eu volte a morar lá, ou nunca mais, sei lá, o futuro é uma incógnita. Sei que minha alma está impregnada daquele lugar, daquelas pessoas, daquela cultura. Tenho as mais doces memórias de minha vida, da minha infância, dos modos que lá aprendi, mas que desaprendi. Não posso conter as lágrimas que vertem minha alma, meus olhos das lembranças, dos medos e dos temores que guardo. Nada do que possuo está mais lá. Estão comigo e levo onde quer que vá. Levo um pouco de cada mundo por onde passo, levo saudades e tento deixar amizade.
Quantas coisas posso falar do meu mundo... mas isso fica pra outro dia.
Viagem
Bem, logo mais estarei distante. Vou, mas volto, mas estou sentindo um aperto no peito. Espero que ocorra tudo bem.
Amém.
Amém.
Fim do dia
O sol brilha intensamente neste fim de tarde.
O céu está limpo e azul, mas aqui dentro está quente,
lá fora na sombra deve está fresco, mas aqui
onde a luz entra através das janelas transparentes,
mais parece uma estufa.
Apesar do calor o dia está lindo!
Verde.
Acabo de perceber que o Phyllanthus acidos
do jardim ainda está nu, seus ramos
crescem muito devagar,
mais agora que está tudo tão seco.
Mesmo assim o dia
tem ar de poesia, de alegria.
O céu está limpo e azul, mas aqui dentro está quente,
lá fora na sombra deve está fresco, mas aqui
onde a luz entra através das janelas transparentes,
mais parece uma estufa.
Apesar do calor o dia está lindo!
Verde.
Acabo de perceber que o Phyllanthus acidos
do jardim ainda está nu, seus ramos
crescem muito devagar,
mais agora que está tudo tão seco.
Mesmo assim o dia
tem ar de poesia, de alegria.
Calma
Quando é dia e o sol fica oculto entre nuvens que chovem não podemos ver o sol azul.
Quando é dia e o sol aparece e as nuvens chuvosas não aparecem não podemos ver a chuva.
Gosto dos dias de sol, mas também gosto dos dias de chuva, todavia jamais poderemos ver os dois fenômenos juntos. A natureza, sabia, inventou as estações. Nas transições entre cada uma podemos encontrar algo parecido, mas nunca plena.
E como é a nossa natureza humana?
Lidamos com sentimentos que podem serem comparados aos dias tanto chuvosos como ensolarado. No entanto quando temos sol e chuva, realmente nos encontramos perturbados. E o que fazemos para suportar essas diversidades? Muitas vezes não sabemos e simplesmente sofremos. Sofrer faz parte da natureza, mas aprendemos a lidar e controlar e a fugir do sofrimento. No entanto, como na natureza temos época de transições que nos perturbam. Para isso, tenha Calma.
Quando é dia e o sol aparece e as nuvens chuvosas não aparecem não podemos ver a chuva.
Gosto dos dias de sol, mas também gosto dos dias de chuva, todavia jamais poderemos ver os dois fenômenos juntos. A natureza, sabia, inventou as estações. Nas transições entre cada uma podemos encontrar algo parecido, mas nunca plena.
E como é a nossa natureza humana?
Lidamos com sentimentos que podem serem comparados aos dias tanto chuvosos como ensolarado. No entanto quando temos sol e chuva, realmente nos encontramos perturbados. E o que fazemos para suportar essas diversidades? Muitas vezes não sabemos e simplesmente sofremos. Sofrer faz parte da natureza, mas aprendemos a lidar e controlar e a fugir do sofrimento. No entanto, como na natureza temos época de transições que nos perturbam. Para isso, tenha Calma.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Acalma a alma
Há coisas que acalmam a alma como uma música, um riso, uma singela flor ou um ato de carinho.
As vezes, quando estamos receosos, queremos um colo de pessoas queridas que nos ouça e nos apóiem.
Bem a essa hora da noite, só tenho uma música do Mozart - Clarinet Concerto In A Major K 622 Adagio. Nossa! Seria capaz de ficar ouvindo essa música por muito tempo, de certo é minha música favorita.
Esta música ou peça é linda, doce, suave e, verdadeiramente, divina.
Poderia ainda, ouvir um lindo poema do Manuel de Barros - Gratuidade dos pássaros e dos lírios.
Certamente, são umas das obras mais belas produzidas pela humanidade.
Acalmam-me e deixa-me feliz.
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