segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

vai verão

Quase não tenho horizonte,
meu horizonte não passa das
árvores, dos prédios,
simplesmente tenho o céu
para contemplar,
tenho o céu para perceber
a grandiosidade do mundo,
da vida,
então olho para o céu azul,
para o sol que brilha intensamente
e tenho um dia
ardente, todo quente,
em que as chuvas sempre caem
no fim da tarde,
nessas tardes de verão,
em que as briofitas
e as samanbaias
murcham e turgecem
num mesmo dia,
sol, luz, baixa umidade,
verão,
chuva,
que organismo não
gripa,
agora é suportar,
sem o horizonte,
sem o frio,
isso é o verão,
mas as águas de março,
logo se irão
junto a essa gripe.

Gripe

Hoje acordei com resfriado ou foi gripado não sei, mas não me senti bem o dia todo, pois a minha região nasal está doendo o dia todo. E todo esse calor, essa noite muito abafada, parece fazer 50°C sequer posso ligar o ventilador, que sansação ruím, pra piorar no fim da tarde ainda caiu aquela chuva de verão que parece não adiantar de nada. Acho que a noite vai ser longa hoje.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Felicidade

Um dos dramas da vida
é saber buscar a felicidade,
saber o que é felicidade.
Passamos a vida buscando
a felicidade, mergulhamos
na ansiedade,
vivemos com nossas vaidades
e será que encontramos
a tal buscada?
Resolveremos esta tal
busca?
Quem sabe?
Um riso no rosto,
a escolha no gosto,
quem sabe?
Não será tudo vaidade.
só a idade vai dizer,
só a idade vai interpretar o teu ser.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Meu mundo

Campos vazios,
campos cruzados por rios,
onde o loiro trigo,
maduro acena para o vento,
que sopra contando os fatos do mundo,
e eu a olhar
para o horizonte,
sobre o monte,
vejo o paraíso,
vejo e tento
entender Gogh,
ouço Mozart,
e viajo nos meus sonhos,
sinto meu interior risonho,
sinto minha alma leve,
sinto que a vida é breve,
minha mente branca como a neve,
sente-se fazia, as vezes fria,
então me apego a fantasia,
subo no monte
e faço dele meu mirante,
ouço Mozart,
vejo Gogh,
e sinto o vento
tocar minha pele,
meu rosto,
ouço ele falar
quantas belezas há na vida,
descanso,
sinto a luz do céu,
ouço o som da água corrente,
sinto o cheiro da umidade do ar,
ouço o chiar das espigas
do trigo,
minha alma carregada,
minha vida calma,
então respiro e volto a vida.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

noite de lua

Noite que me agrada,
vem e me apaga,
em sonhos me faz
viajar,
me leva pra o céu,
pelas asas dos anjos,
desvia-me dos enganos,
noite,
noite,
minha noite de lua,
minha noite na rua,
clara alma,
me faz dormir,
e um dia
me faça reluzir.

Dia!

Hoje, acordei feliz, parece que acordei mais cedo,
minha boca amargou, e aguardei o sol sair,
ele saiu, claro como fogo em pavio,
senti o frio da manhã, o doce arfam,
vontade de viver, de sair por ai,
andando dando minha cara ao vento,
perdendo totalmente a noção do tempo,
acordei feliz, pois era sexta feira,
depois de uma noite chuvosa,
o dia nasceu viçoso,
as briófitas e pteridófitas,
verdes folhosas,
túrgidas deixavam os
caules esperançosos, verdes.
Mas deus é grande,
São Francisco é um santo
forte, há de curar logo
o Alexandre que está com meningite,
mas ele é beber,
vai sair bem,
vou acender uma vela
em meu coração para
São Francisco curá-lo.
Assim seja,
Amém.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Esperança

Posto que a esperança como semente mesmo parecendo está morta, viva está. E neste estado quiescente pode acordar, como óvulo e espermatozóides que quando fundidos dividem-se o originam um só ser e originam a vida. A esperança deve ser regada dia a dia, alimentada pelos sonhos, mesmo que sejam os mais loucos, mas que existam. Não deixe que o niilismo faça parte de teu ser. Regue esta semente e deixe o embrião que tem dentro de você germinar e ganhar vida.
Tomar conta de teu ser. Não é necessário muita coisa, mas é preciso que cuides dando a semente um bom solo e um pouco de água e sombra, logo que germinar, crescer e se fixar, esse ser a esperança vai ganhar autonomia, vai te dar alegria em viver. Precisamos saber que esta semente existe dentro de nós, dentro de cada um, precisamos faze-la quebrar a dormência e vê-la desenvolver, como algo de vida própria, só precisamos acreditar, buscar, por mais difícil iremos encontrar. Precisamos nos encontrar, conhecer a nós mesmo, nos amar, cultivar o que restou da caixa de pandora, pois sem ela, que nos sobrará? Nenhum sorriso, nenhum desejo, nenhuma luz, nada mesmo. A semente está viva, faça-a germinar. Algo vai alcançar ou vais aprender a viver.

Chuva

A tarde estava limpa,
o sol brilhava, o céu
todo azul, mas logo que
caiu as quatro horas,
apareceram as nuvens
escuras e gotas
começaram a cair,
flaches de relâmpagos,
estouro de trovões
e a bela tarde de verão,
se fez tarde de chuva
torrencial,
então logo passou,
cheguei em casa,
a noite caiu,
a lua não sorriu,
e outra chuva intensa caiu,
caiu forte cantando nas telhas,
nas folhas das árvores
e repentinamente
se calou, negra ficou
a noite
que passa num
átino.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

modere

Tem fome de viver,
tem fome de amar,
tem fome de experimentar,
mas com moderação,
senão,
podes se estrepar,
na vida,
no amor,
no ser.

Real

Tudo na vida se degrada,
tudo se acaba, inclusive a matéria,
nada é eterno,
nenhum lugar é o inferno,
voce que pode está no lugar errado,
segue sempre adiante,
pois a morte é o seu fim.

Só a fé

 É certo que morreremos, mas quando vários conhecidos e queridos seus partem num curto tempo. A gente fica acabrunhado! A luta do corpo com ...

Gogh

Gogh