sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Desespero

Ultimamente tenho medo do tempo,
fico paranóico, sem pensamento.
O tempo me consome, não mata minha fome,
de existir, de exprimir.

Não ultimamente está difícil,
tenho os nervos a flor da pele,
tudo me irrita, tudo me excita,
sintomas do medo do tempo.

Acho que vou tomar algum prozac,
acho que vou ler Balzac,
não sei, o tempo está me enchendo de dúvidas.

Não posso correr, sei que vou morrer,
consumindo o tempo, como cachaça,
consumindo meu medo, entregando minha alma ao diabo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Meu pequeno botânico

 Ontem, Vinícius e eu saímos para ir ao pé de acerola. Nunca vi ele ama acerola. Vamos devagar e conversando. Ele teve a curiosidade de ver ...

Gogh

Gogh