terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Acordar em casa

A gente  acorda leve e feliz,
Lá  fora sopra o vento e cantam  as aves,
São tantas as espécies todas conhecidas,
Os verdes e amarelos  periquitos,
Verdes e azuis pacuns,
Os viridescentes beija-flores,
Os azuis sanhaçus,
Os brancos e cinzentos com a cabeça toda vermelhas galos de campinas.
Os pintadinhos  fura-barreiras,
Os cinzentos maria-fumaça,
Tudo por aí pelos ares nos galhos secos das árvores,
Árvores de caju, cirigueleiras,  Cajarajeiras e coqueiro.
E o vento sopra varrendo o terreiro e espalhando a seca poeira do verão,
As plantas secas sobrevivem a mais uma estação. 

domingo, 15 de dezembro de 2019

Verdade

As vezes a gente fica longe de si,
Longe dos bons pensamentos,
As vezes é por causa das influências,
As vezes, somos as más influências,
Mas como saberemos?
Subjetivos somos e para nos tudo é perfeito,
As vezes, precisamos de amigos objetivos
Que nos conte a verdade mesmo que doa.
A verdade faz a gente crescer.
Sempre.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Roxette

Essa semana tivemos uma grande perca com o falecimento de Marie, a vocalista de Roxette.
Minha adolescência não teria sido a mesmo sem ela.
Quantas vezes apaixonado ouvi suas músicas.
Faz parte de mim, da década de 90.
Descanse em paz  Marie,
Será sempre minha musa da juventude.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Lance

Blocos de notas, papeis, cadernos,
Essas coisas que servem para anotar, organizar as palavras e as ideias.
Mas não costumamos organizar nadas,
Vivemos a deriva na maioria das vezes de nossos desejos,
Então frustrados comemos feito ruminantes
E engordamos feito baleias,
Todo nos incomoda,
O calor, a fome, a preguiça, a indiferença, a gula, o outro, a repetição...
Afinal para que tudo isso, como chegamos a isso?
Não nos cansamos de nos frustrarmos ou não agradecemos pelo que conseguimos,
Acho que tudo isso só revela uma coisa. 
Somos mortos vivos,
Somos mortos vivos,
A morte talvez fosse a liberdade,
Talvez...
Memórias,
Fotos,
Objetos...
A gente sempre se lembra do que foi bom, mas e o que fui ruim?
Aprendemos realmente com a vida?
Cansado,
Deito na cama confortável com um ar
E mesmo assim não consigo descansar,
O sono não apaga as memórias
E ou as cargas que temos que levar da vida.
Ah! Não sabia que o tempo bom é sempre o passado.
Quando entrei na universidade de Biologia,
Quando entrei na moradia,
Quando beijei aquela bela menina que sorriu pra mim,
Não importando o calor,
As dificuldades,
Resistência sempre.
Resistência...
Emagrecer não é tão fácil,
Emagrecer é como aprender,
As vezes muito duro.
Emagrecer para que?
Hoje já cumpri minha tarefa, fui a academia,
Posso morrer em paz, mas só depois do banho.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Amém

O fim do ano está ai.
O ano de 2019 está no finalzinho.
Parar para pensar o que foi bom ou ruim.
Muitas coisas aconteceram de boas e ruins.
Alguns sonhos se realizaram e outros ainda estão por vir.
O ano se passar e nos deixa mais experientes,
Sentimos tantas coisas,
Mas não dá parar o tempo,
A vida sempre segue em frente.
Graças por tudo,
Muito obrigado por mais um ano desvelado.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Mudar

A luz forte do sol na manhã,
Sentimento de que tudo vai mudar,
O inverno chegará e pode demorar,
Mas pode vir já,
As coisas podem acontecer,
Quanto está para mudar.

domingo, 8 de dezembro de 2019

Faces

Enquanto o tempo passa as coisas acontecem e a vida passa.
Ontem mesmo vovó Sinhá vivia conosco.
Ontem mesmo tio João descia na estrada de barro para as Vertentes.
Ontem mesmo ia apanhar caju no Parieiro e vez por outra via tio Jussié.
Neste ano teve inverno e agora faz verão,
O tempo sempre revelando as faces,
Muitas vezes nem percebemos.

Mas as coisas acontecem.

sábado, 7 de dezembro de 2019

Espanto

Visitei uma galeria de arte,
Sai de lá espantado,
Havia beleza ou feiura?
Ordem ou desordem?
Por que coisas caótica a nossa subjetividade nos espanta?

Existir

Hoje sou,
Ontem não sei,
Muito menos amanhã.
Só tenho o agora,
Tenho também memórias,
Do que vivi e fui,
Assim creio que sou
E em minhas memórias,
Vejo paisagens,
Vejo paisagens,
Não lembro de coisas em movimento,
Talvez de sons, músicas.
Talvez um dia tudo se encaixe
Ou não nem tudo é razão,
Ou cosmos,
Ou consciência.
Talvez tudo seja apenas informações e memórias.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Nosso tempo

Nosso tempo é tão subjetivo e descolado da objetividade.
Cada um tem sua impressão do que foi bom ou ruim perante uma subjetividade.
Para mim, os anos 90 foram fabulosos, pois foi o período e adolescência quando meus pais eram jovens e meus avós eram vivos.
Foram anos de grandes descobertas, anos de leveza que me faziam me sentir protegido.
Tudo que acontecia era novidade.
A vida era dura, mas era feliz.
Gosto de me lembrar com carinho.
Apesar do pânico que ainda tenho comigo até hoje.
O tempo passou, a roda girou e aqui estou por alguns dias,
Mas pretendo repensar tudo e delinear e escrever esta história.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh