A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Pensar
Verbo
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Dança do tempo
Dacair
Ser
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Ideias
Alma lavada
Inpaciência
domingo, 23 de janeiro de 2011
Domingo
sábado, 22 de janeiro de 2011
Via
Sábado
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Banho
Sexta feira.
Belo dia
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Loucura
Casas brancas, todas brancas,
Coqueiros, marngueiras e cajueiros,
Hisbiscos vermelhos pintam a paisagem
Daqui, nunca vi tanto pardal,
No mar escuma branca
Se faz das ondas vindas de longe,
Canta a rolinha,
Esse canto é peculiar,
Da terra potiguar,
Manga espada e caju,
Doces ácidos,
Saborosos, mas travosos.
Um coqueiro velho
Cresce moldado pelo vento,
O vento quem segura,
Quem o balança
Quem canta ninar
Que vida besta essa daqui,
Parada.
8:53
Brancas paredes,
Ricas paisagens
Posso rabiscar,
Atravessa a janela
O imenso mar,
De distante horizonte,
Sem sequer um monte,
Na praia deitam as ondas,
Vindas do oceano,
Beijando areia,
Lavando, se estravasando na praia,
Canta o galo distante,
Cantam os pardais,
E o vento e o mar sempre a soprar e a cantar,
Os ares de tão distante,
O azul intenso desponta no poente ou no norte?
Brancas paisagens,
Branca barriga,
É fome.
8:13
A chuva passou!
Que coisa engraçada,
Chuva torrencial pela manhã!
E o céu ta abrindo,
Como quem pinta com areia,
Lima o céu num átino,
As palmeiras soam suaves,
Passa um barco movido a diesel,
Passa quebrando as ondas,
Num tá tá tá,
Quebrando ondas,
No meio do mar, o horizonte
Está azul...
Como pode!!!
8:06
na cama
Como sopra intenso o vento,
E seu sopro vem do mar,
Que parece todo respingar,
Gostas de um mar bento,
Pela deusa Yemanjar,
E agora chove,
Quanta beleza nos mostra a natureza,
Ouço o som da chuva,
Onde o vento faz a curva,
Em terras potiguares,
Vejo da janela os mares,
E a chuva pura destilada,
Das nuvens, quanta beleza.
7:39
Praia
16 de dezembro de 2010
O mar
Ontem quando acordei e a abri a janela,
Tinha de paisagem minha acacia bela,
Hoje, vejo outra paisagem
Vindo de longa viagem,
Vejo o mar,
Vento intenso a soprar,
Ouço o mar a cantar,
a palmeira a balançar,
o calor intenso da manhã,
Sem sol, sem céu azul,
Mas sol nublado,
Mar enfesado,
Assim nasceu a manhã,
Bela, quente e ardente,
Com cheiro de mar.
7:27
Antese
Quão efêmera é a beleza da rosa,
que desabrocha em plena manhã,
toda bela, fresca e vigorosa,
e no fim do dia, perde o vigor e afã,
Efêmera é a beleza humana,
Cuidado, o que é hoje não é amanhã,
Se hoje sorri um riso branco,
Se hoje negras madeixas brilham,
Amanhã tudo te deixa,
A beleza o vigor,
Cuidado com o pudor,
Pois nem sempre tens beleza,
A rosa se desfaz em fruto
E tu em que em filhos?
Cuidado rosa,
Cuidado o que expressas,
Porque aqui tu pagas,
Tu muchas rosa,
Senão se valorizar,
Quem de ti cuidará,
Tudo passa,
Tudo morre,
A vida corre,
E a beleza efêmera
A que te sobra.
Cuidado com o que te espetas.
Cuidado com o que tu cativas.
Vida é efêmera.
Chegando a Salvador!!! 23:32.
Plana no ar o desengonçado urubu.
Chegando em Natal 0:40h
Sonho
O tempo é traiçoeiro e está sempre nos seguindo onde quer que vá. Arranca de nós a beleza,
A força e o vigor, mas nos trás de presente a experiência. Nos prepara cada surpresa, nem sempre boa, nem sempre ruim. Na verdade sentimos intenso medo da morte, que nos aguarda e o tempo nos oculta. A morte está presente entre nós, nos apavora, nos leva as pessoas mais queridas, o tempo não perdoa pois conta nossos dias desde o nascimento, vai nos consumindo e nos entrega a morte ao nada.
Brincar de Avião.
15-12-10 23:00
Brincar de Avião.
Quando era pequeno e ainda morava com meus pais. Eu achava o avião a coisa mais interessante que existia, pois não entendia como uma asa de lata voava. Alí naquele sertão só tinha um avião. O avião do pastor Pedro que era um americano e era celebrava cultos na igreja batista. Vez por outra tirava o avião da garagem e voava, não sei pra onde. Naquele monomotor ele subia aos ares. Quando ouvia um barulho no ar, saia correndo para ver a asa de lata passar. Diziam que quem tivesse dinheiro pra pagar ele dava uma volta, nunca tive vontade ou coragem, mas que aquilo me encantava. Ah! Isso sim. Então no fim do inverno quando a palha de milho estava seco eu e meus amigos passavam as manhãs confeccionando cataventos e aviões voando pelos ares da imaginação tal qual urubu, besouro ou beijaflor. Íamos onde a imaginação nos levava. Brincávamos sobre os galhos dos cajueiros ou cirigueleiras de piloto. Era muito divertido ser piloto de avião. Hoje cá estou eu voando, mais pareço um boi na gaiola, mas pelo menos assim encurto o tempo até meu destino e ainda ouço Bach. A vida mudou muito de lá pra cá.
voar
Voar
Em pleno ar,
Estamos a voar,
Muito além das nuvens,
Além da litosfera,
Sobre serras e planícies
Daqui tudo é tão pequeno lá em baixo,
Vemos luzes distantes a piscar,
E um céu tão escuro, nublado,
Só o pisca da asa de lata
Alumia lá fora,
Em pleno céu,
Voa a asa de lata.
15-12-10 23:00
Viagem
15 dezembro de 2010-12-15 22:39
Estamos em pleno ar,
Na ave de lata,
Que não para de pular,
Parece que estamos indo por uma estrada cheia de seixos,
As pessoas até estão caladas,
As luzes estão apagadas,
Estamos indo do Rio para Salvador e depois para Natal.
Aqui dentro fazia calor agora faz frio
E o grande asa de lata não para de saculejar,
Aqui não tem muito o que fazer senão ler, ouvir música.
Estou com vários livros, de prosa e peosia.
Camões, Baudler e Maiakoveski,
Deste o que melhor compreendo é o de Camões
Já o Flores do Mal, nada e o de Maiakovski
Dar para entender o contexto social.
Da Rússia naquele tempo.
Passou um lanchinho.
Ana ta impaciente ora ler, ora tenta dormir,
Agora come.
A luz de dentro da lata impede que veja lá fora.
Sinto um incomodo no nariz agora, uma sensação de falta de ar.
Vou ouvir cantatas de Bach.
Tédio
Rotina
Leiteiro
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Caos
A rosa
A chuva da tarde
Inverno
Calma
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Cronos
Fisis
Murraya
As ruas de Ribeirão Preto,
Ser
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Medos
Flor do campo
Tarde
domingo, 16 de janeiro de 2011
Noite
Tarde
sábado, 15 de janeiro de 2011
voo
Marcas
Marcas
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Templo
Uma construção tão robusta, sobre rochas sólidas,
sobre um lindo monte, construido pedra a pedra,
consumiu o suor e o trabalho de devotos homens.
E fez-se cultos dentro do sólido templo,
cuja maior parte do tempo fez-se vazio,
amplo e frio, poucos dias se enchia o átrio.
Ali se celebravam nascimentos, mortes,
batizados. Naquele ambiente vazio,
frio estátuas de santos e um crucificado,
cheiravam a fezes de morcegos.
Aquele templo onde tantos cresceram,
onde tantos sob um teto pela ultima
vez ficaram... Celebrava-se festa.
Agora está cada vez mais vazio,
as paredes em ruina, cada dia
mais vazia e fria.
No horizonte em cima do monte,
um templo foi plantado,
com o tempo esquecido,
o tempo foi consumido,
meus olhos veem o mundo como nunca visto,
vejo cada vez mais longe,
minha face se enruga,
minha testa aumenta cada vez mais.
Meus modos cada vez mais peculiares,
mais duros.
E foi olhando para o templo,
para o monte,
olhando para o horizonte,
que construi em minha mente,
meu mundo, minha ilusão.
Eu constui o meu templo no horizonte.
Meu dia
oras chovia, oras cessava.
No final da tarde parecia
que o céu ia cair, mas
felizmente não caiu mais
que uma chuva leve,
quando era quase noite,
o céu se abriu
e pude ver o sol
se por no pente.
Um sol crepuscular,
se entregou para
a noite de lua crescente.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Sonho
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Memórias
Escrito
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Vida e morte
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Reveillon
retorno
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Volta a terra
Frouxa manhã
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Fim da primavera
Brasília
Último dia
Bem no fim da tarde o sol partiu,
O vento então soprou,
Soprou como não havia soprado
No fim de semana, soprou até amenizar o clima,
O calor partiu, dissipou no ar,
O sopro do vento deixa todas as plantas felizes
Tudas ficam acenando, pra lá e pra cá.
A luz vai minando,
A noite se entregando,
Os lírios do jardim com suas flores
Cor de fogo e fauce amarela
Ainda estão abertos,
São oito lindas flores,
A bráctea laranja da streulizia
Está tão viçosa...
As folhas da Dypsia,
Com uma panícula toda ornada,
Está num vai lá e vem cá,
E a bolina, cachorrinha,
Está impaciente indo de lá pra cá,
De cá pra lá.
Parece até uma amante esperando
O pé de lã, eita que ta assanhada
A danada.
E o vento sopra,
O oiti ta animado,
Acenando.
Olhando para o nascente pombos se equilibram
Na antena.
E a tarde acaba amena.
18:12 13-12-10
Café
Ah nessa tarde,
Como seria bom
O cheiro de um café,
Só o cheiro bastava,
Podia ser da casa vizinha,
Do norte ou do sul,
O cheiro de café faz muito bem,
Mas nada de café.
Tudo bem por que a tarde está tão agradável.
Tem umas nuvens escuras que parecem
Que irão desfazer em chuva,
Tomara,
Assim passa a vontade de cheirar
O café passado
Na hora.
Morfose
No fim da tarde,
O sol não mais arde,
Nuvens escuras
Escondem o céu,
Escondem o sol,
Não escondem a luz do dia,
Mas amenizam o calor,
As cores pálidas cores,
Esfriam a tarde.
Continua a cantar,
Lá no pé de oiti,
O pardal.
Os cachorrinhos aqui no quintal,
Dentam e dormem,
Acordam, se lambem,
Espantam os mosquitos.
Cortei os meus cabelos nesta
Tarde, fazia um calor na barbearia,
Mas tudo bem, até caíram alguns
Pingos de chuva.
O vento anima as árvores,
Faz balançar as folhas,
A tarde passa bem de vagar,
Tarde sem pressa,
Tarde de minas,
As Minas Gerais.
17:17 13-12-2010.
Melancia
Melancia
O doce sabor vermelho da melancia,
Sobre uma grande bacia,
Com sementes negras e pupa macia,
Cortada em vermelhas talhadas,
Que maravilha sentir o doce da melancia
Bem gelada nunca aguada,
Gotas da calda tão fria,
Lava a boca, lava as tripas,
Macilenta que delicia
É chupar melancia,
De sabor vermelho,
Negras sementes,
Rajada a de verde,
E verde claro,
Enche-me de alegria
O doce sabor da melancia.
13-12-2010
Dezembro
Segunda feira
As flores de dezembro
Ardem no calor,
Diversas são as cores,
Doces são seus odores.
Lindos, límpidos dias,
De céu tão azul,
As vezes aparecem
Capuchos de algodão,
Lentos como tartarugas.
Mas só as vezes,
A maioria das vezes
O sol é tão intenso,
Tão escaldante,
Que nem mesmo
Os lagartos saem para
Heliotermizar,
Quentes ardentes são estes dias,
Salvo quando caem as chuvas.
As maravilhosas chuvas torrenciais,
Caem com uma força,
Uma elegância tal qual uma sinfonia,
Porém são tão rápidas,
Que só dar tempo de lavar
As ruas e os telhados,
Deixando numa alegria
As plantas,
De flores brancas,
Amarelas, azuis
Todas as cores.
Com seus diversos odores.
Florescem as flores do verão,
Sorri toda noite a lua.
13-12-10 9:11
dia longo
Que tarde quente aqui em Uberlândia parece que o mundo todo está pegando fogo.
Até sob as árvores o corpo arde de calor. Agora mesmo um ventinho fresco ta chegando do poente.
São 18:35 e o sol ainda está bem claro.
Dias longos estes de primavera.
Dialogo
Cada pessoa é única, até podemos parecer semelhantes, ou melhor, extremamente semelhantes fisicamente, mas a nossa essência nos é peculiar. A maneira como lemos o mundo sempre diverge.
-O que tu escondes?
-Nada
- mesmo?
- e essa fala?
- por que não cala?
- porque a boca é minha.
- então fale algo de futuro.
- fale voce.
- hum.
- que coisa chata isso que falas.
- tá incomodado?
- se tiver saia.
- Escondes o mais precioso.
- Ah?!
- O que?
- O silêncio, pois quem muito fala muito erra.
- Vai se lascar.
- É muitas vezes o sol não precisa falar,
- nem a natureza, agora entendi voce precisa.
- Vai procurar sua.
- Que cara chato.
Feira
Vende de tudo na feira.
Vende frutas, roupas, comida,
Objetos, cds e simpatia.
Ir a feira traz-me alegria,
Tudo é tão cheio de poesia,
Vemos uma diversidade
Imensa de formas, ideias e gente.
Tem de tudo lá
Tomate, vagem,
Manga, maracujá,
Banana, coco,
Cebola, abacaxi,
Milho verde.
Tem sereais e seus derivados
Feijão, milho, fava.
Tem banca de pastel, acompanhado de mineirinho,
Tem coisas até da china.
Tem queijo, frango frito,
Tem bagaço.
Na alegria do vai e vem
De gente, de cores,
De sabores, de troca
Entre mercadoria e dinheiro,
Pensa, analisa e leva pra casa o
Que se acha melhor.
Da vermelha pulpa da melância
Ao amarelo doce do abacaxi,
O branco macio da banana,
O verde água da alface,
O azedo do limão,
O amarelo rosa da manga,
Hum quantas delícias.
Encontrada na feira de domingo no luizorte.
Um pastelzinho com mineirinho
E um palavreado fulorado dos mineiros
Tornam as feiras mineiras
Tão amistosas quanto as paulistas.
14:47 12 dez. 10
Rosa
A linda rosa no verão
Pós seu último botão,
Tão graciosa no jardim
Parecia acenar pra mim,
E o sol a iluminava,
O vento a acariciava,
A todo transeunte encantava,
Que linda fica ela assim,
Enfeitando o jardim,
A rosa é mesmo
Desdenhosa,
Circundada de olhares,
Tal qual Branca de Neve,
Sorri pela última vez
Depois parte,
Pois a beleza é efêmera,
A vida é breve,
É a vida.
12 dez. 2010 11:34
Marcas
Três borboletas amarelas,
Voam nas paredes do quarto
Do quarto de ana,
Quarto de paredes creme
Como sorvete de milho,
Com um mural
Com fotos de viagens,
De datas,
De uma arara,
De uma praia,
De um prédio
Do jardim botanico de curitiba.
E de uma cama branca,
Do chão vermelho
Do guarda roupas preto,
As borboletas voam,
O quarto não ajuda
Pois o vento não entra muitas vezes,
As cortinas claras não deixa o sol ou o vento entrar.
É dezembro
O quarto está quente...
Noite suave
12 dez. 2010-12-12
Lua crescente no poente,
Sol desponta no nascente,
Uma noite se entrega
A mais um dia.
Hoje é dia de domingo
Que rima com cachimbo.
Lá fora canta o papacebo
Por ser manhã
De domingo,
Tem feira no Luizote,
Faz falta aquela manhã
Nublada, mas tem nada não,
Pelo menos é dezembro,
E hoje é doze do doze
De dois mil e dez.
A lua está crescente,
Aparece no centro do sol
E foge para o poente,
Brilhosa,
Já será cheia
A última crescente se despede do ano,
E se entrega a lua cheia,
Já se foram três estações,
E o sol arde nesse verão,
Também com tamanha
Solidão,
Que poderia se esperar do sol,
Que foge da luz,
Desesperada pela rua.
Jardim
O jardim sedento pede água,
Abro a torneira
E água jorra sobre,
As folhas que brilham,
Ficam a sorrir,
Um ar úmido se
Espalha pelo ambiente,
Enquanto gotas caem
Das folhas,
Há um frescor no jardim,
Um silêncio
Uma paz
20:17
Ocaso
É fim de tarde,
O sol quase se pôs,
E lentamente tudo perde as cores,
Tudo vai enegrecendo,
Verde escuro,
Rosa escuro,
A sutileza das formas
Perdem os contornos.
Finalmente a natureza se recolhe,
Os pássaros calam,
Tudo está perdendo o movimento,
Já é a hora do ocaso,
Onde o breu toma conta da natureza.
O silêncio estático é quebrado,
Pelo sopro do vento,
Que agita as folhas das árvores.
A luz cada vez mais pálida se vai.
O dia se entrega pra noite,
Aqui em Uberlândia.
19:40 11-12-10
Lágrima
11 de dezembro de 2010-12-11
Lágrima
É na dor que nos tornamos mais humanos.
O mundano nos trás conforto,
Na dor, silencia a beleza da cor,
Seja ela espiritual ou carnal.
O corpo sob intensa pressão,
Explode de tanta emoção,
Quão intensa torna-se a respiração,
Descompassado pulsa o coração,
A vida perde o sabor,
Conforme intensa seja a dor,
Nos doamos, nos perdemos,
Tudo perde o valor,
A carne toda arde,
O sangue queima e conforta,
Intensa pulsa a aorta,
Perde a simetria a face,
E os olhos logo marejam
Destilam do fundo da alma,
Límpida, transparente e salina,
Lágrimas que lavam a alma
Trazem conforto e calma.
A perca sofrida,
Que faz parte da vida,
A perca da coisa querida.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Os sentidos
Dypsis
O terminal
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Noite eterna
Lua
Come sabiá
Dalbergia
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Morte
Aurora
Terra
Padroeira
A capital
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Minha república
Filhos está na hora?
Interrogação
Dia
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Limbo
Crepuscular
Meu pequeno botânico
Ontem, Vinícius e eu saímos para ir ao pé de acerola. Nunca vi ele ama acerola. Vamos devagar e conversando. Ele teve a curiosidade de ver ...
-
Hoje quando voltava do Bandeco vinha eu perido em meus pensamentos, meu olhar vagando nas paisagens. Quando num instante ouvi um canto, era ...
-
Caatingueira, Caatingueira, Do sertão, No carrasco, Sobre o seixo, Sobre a areia, Sobre o barro, Limite do campo, Inicio da mata Na seca pe...
-
As cinzas As cinzas da fogueira de são joão, abrigam calor e brasas, cinzas das chamas que alegram a noite passada. cinzas de uma fogueira f...