quinta-feira, 15 de maio de 2025

Conhecimento

 O dia amanheceu! Após chover a noite toda e a chuva continuar caindo. Chego a minha sala no trabalho.

Tenho muitas ideias, muitas histórias para contar. Todavia sempre me falta o essencial a organização. A ação de iniciar, desenvolver e finalmente concluir.

Por crer em algo ideal, não consigo dar continuidade aquilo que comecei ou concluir com um bom parágrafo final.

Há dois elementos que creio me impede de concluir minhas etapas que são o ideal de perfeição e a impressão de aprovação. Todavia a filosofia e todo o corpo de sistemas e filósofos vem me ajudando. Destaco aqui Hegel e Schopenhauer. Ambos tendo como alicerce o grande Kant. Cada um com sua abordagem um sistémico outro mais moral... Não consigo beber nessas fontes, vou tentando comer um pouco de cada vez.

Enfim, não são eles, mas as questões que venho tentando entender desde sempre.

O que é o conhecimento?

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Escorpiões marinhos.

 Cheguei em casa e Sassá tinha desenhado um escorpião marinho. Não existe, mas ele encasquetou que tem. Então pergunta até a pessoa perder a paciência e afirmar. Risos. Fomos desenhar o escorpião até ele ir para a escola. Ele estava desenhando animais marinhos na folha. Assim, a gente desenhou até ir para a escola.

Escorpiões marinhos.

terça-feira, 13 de maio de 2025

Lendo!

 Sassá está lendo? A mamãe Biá me disse que ontem Sassá passou a manhã olhando gibis da Turma da Mônica. Estará lendo? Com certeza sim. Agora sua leitura é dos desenhos. Está vendo não só os desenhos, mas os movimentos dos personagens. Estes personagens já foram a muito abstraídos com suas personalidades peculiares. São muitas horas, vendo e ouvindo as historinhas lidas pela mamãe Biá. Agora nós estamos tentando, por uma necessidade que ele criou desenhar coisas, não são coisas aleatórias. São na verdade objetos que nos relacionamos em um passeio ou uma visita. Estamos construindo o que ele chamou de livro. E assim. Vamos criando os cenários, os personagens diversos do nosso cotidiano. Fui pegar ele na escola a pé. E me dei conta que podia usar este espaço riquíssimo que a rua para ensinar. Tornar abstrato o que é concreto. Ensinar o nome das plantas... Foi maravilhoso. 

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Pensar o obsuleto

A gente nem ver a vida passar.

Condicionados pelos nossos desejos, filtramos a totalidade do mundo.

Não vemos, cheiramos, ouvimos ou sentimos senão aquilo referentes a nossa paixão.

Despertos a cada momento nos amgustiamos.

Essa certeza do fim que se aproxima.

O medo do desconhecido não tem porque.

Tenho certeza que morrer é como dormir.

Tudo é consciência.

A morte é o limite da vida disse um amigo meu num velório.

A morte é vida vivida disse Borges numa entrevista.

Fico com a segunda...

Fico com a segunda.

Talvez seja a que me machuque menos.

Ou que a vida ache melhor.

Tanto faz no final.

Lei do menor esforço

 Sábado à tarde! uma linda tarde de maio. Estávamos na praia de Cabo Branco. Bem ali na altura do restaurante olho de lula. Estávamos contemplando o horizonte, brincando sentindo o cheiro do mar, ouvindo o som das ondas. A maré estava alta. O banco de areia da praia parece está alto, a borda da praia sinuosa pelo movimento das ondas e do vento. Pessoas passando, pessoas tomando banho, pessoas como nós com seus filhos. Muito sargaço na praia. Vinícius praticava e aperfeiçoava o fazer estrelinha. A luz estava bem dourada. O horizonte muito azul, quase atropupúreo.

Então foi quando percebi um homem alto, ancião. Ele usava uma bengala e uma camisa preta. Não lembro dos detalhes. Acho que na imagem tinha 1943. USA.  Caminhou seguindo um formato de arco. Foi chegando! Chegando! Começou a interagir com a gente. Perguntei de onde vens! Ele falou que era da França da região dos Alpes. Me explicou, mas não consegui entender, pois estava tentando lembrar de um amigo que vive lá. Então falou que estava aqui a 40 anos, professor de língua francesa e germânica. E foi delineando sua conversa. Deveras muito interessantes. Falou que estava cursando italiano e que falava sete línguas entre estas destacou o grego e latim. Então como falar com uma sumidade. Restou-me ouvir. Conversamos sobre algumas teorias de nossas limitações realmente existem, no falar por exemplo. Temos apenas a boca para falar, então a combinação de fonemas varia de cultura para cultura, mas que algumas vezes a dificuldade é geral. Falou por exemplo que o Cebolinha da turma da mônica troca o R pelo L. E disse que os japoneses não conseguem pronunciar.

O mais interessante foi quando falou sobre a lei do menor esforço. E discorreu sobre isso, dizendo que nós do nordeste gastamos mais energia para falar "Bom dia" que outras pessoas do nordeste. Mas que apesar do esforço a gente pronunciava... Gostei.

E minha mente pensou na lei do menor esforço.

Viajei ai.

Vinicius não nos deixou mais conversar. Trocamos números e fomos embora. 

Desenhos de dino

 Sassá teve uma crise de garganta de garganta no domingo de madrugada.

Sábado fomos ao jardim botânico. Agora ele quem está cuidando de mim.

Muito cuidadoso. Nós vimos muitas coisas no jardim botânico. Ele amou.

Observamos as plantas, as abelhas, as formigas, os frutos, as sementes.

Sábado a tarde fomos desenhar as coisas que vimos no jardim.

Desenhamos uma folha com imagens do que vimos lá.

Formigas, abelhas, o rio jaguaribe, a trilha, os poços, o teteu, o lago...

Sábado a noite fomos ao mangabeira shop para comprar o presente da mamãe.

Foi demais, ir a praia e depois ao shop, acho que a variação de temperatura provocou a crise de garganta.

Bem, domingo bem cedo, estava ancioso para ver  o presente que compramos.

Logo que acordou, pegou a sacola e deu para mãe. Compramos um colarzinho.

Pra ele um livro de dinossauros.

Ele amou.

Fomos desenhar dinossauros.

E assim passamos a manhã, desenhando dinos.

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Diário de Sassá

 Ontem, quinta-feira, Sassá estava maravilhado com a espada elétrica que ganhou. Uma espada que veio da China e a julgar pelo tempo que demorou a chegar, achamos que veio de bicicleta. Estava numa felicidade só. Então tive que lutar com ele, apesar do meu cansaço. Ele também estava muito cansado, pois acordou muito cedo. Abriu a porta para eu ir trabalhar. Imagina! Foi para a natação e para a escola então foi um dia muito puxado. Lutamos, desenhamos a mariposa que ele viu no caminho da natação.

Então, exausto ele se pediu arrego. Foi a cozinha e disse que queria dormir. Mameco, mamar. Mamou ouvindo a mãe lendo as histórias da turma da Mônica e capotou.


quarta-feira, 7 de maio de 2025

Amedrontado

 O medo da morte.

O que é isso?

Chega dar um arrepio frio na espinha.

Processo biológico de auto preservação.

A morte é vida vivida.

A morte é um fim de um processo breve ou longo.

O término orgânico de uma consciência.

Viver é querer,

Intuitiva ou racionalmente não ter um fim.

Suco de caju

 Ontem, à noite, fomos a uma festa maravilhosa.

Uma das bebidas servidas na festa me fez conduzir a conversa num sentido oposto ao da festa.

Suco de caju.

Entre todas as bebidas, o amarelo caju abacaxi me levou a deduzir que era suco de caju.

Tomei-o como quem tem sede. Não era o mesmo suco de caju que tomo à tarde, zero açúcar, nem era um suco de caju de sertanejo, mel. Era um suco de caju feito sob medida, como se tivesse sido supervisado por um nutricionista. Tomei vários copos, a esposa do meu colega de mesa também tomou bastante. O garçom muito gentil, nos serviu inúmeras vezes. Acho que fomos os consumidores principais daquela bebida na festa.

Minha mente trouxe a tona conversas dolorosas.

Sim, inconscientemente fui ao passado e trouxe a tona esse passado.

Como explicar isso!

Deixe-me tentar.

Das vezes que provei um suco com medida exata de açúcar e foram exatamente nos hospitais. Dos dissabores da vida, necessários o cuidar dos nossos pais quando mais precisam de nós. Com mamãe foi mais corriqueiro, com papai não.

 Meus pais hospitalizados. Mamãe na HU em 2015, cirurgiada de rins, na refeição tinha suco de caju, para ela, mas ela amorosamente pediu para que eu tomasse. Memória potente.

Papai na Liga de Mossoró 2020, após cirurgia de estomago, o acompanhei, naquele dia serviram suco de caju na refeição. Não sabia que seria a última vez que compartilharíamos a companhia um do outro.

Agora olhando depois de horas. E refletindo o que conversei na festa com meu colega... o tema foi a Liga, Mossoró, a doença de papai, a importância do suco de caju em nossas vidas. O ranço de minha irmã por derivados de caju. Terá ela sido afetada pelo suco de caju?

Falamos essas coisas que dói. Por vezes, até pensei porque estou conversando sobre isso.

Lembrando que todo pensamento é um ato de consciência.

E as vezes a gente pensa sem querer. Dá pra parar de pensar?

Continuei e tomei vários copos de suco.

Empurrei o pé na jaca como se diz, comi doces a vontade e salgados.

Isso acontece pela disponibilidade dos recursos como dizia papai e na festa!!! Tinha demais.

Sobrou. Comentei... Doce sobrando.

Voltando ao suco de caju... Bebo diariamente, pois ao ler um livro sobre fruticultura Brasileira soube do teor alto de vitamina C e pelo custo do suco eu tomo. Mas zero memórias, porque não tinha a combinação feita por nutricionista. É só o suco espremido do caju e água.

Tudo precisa ter a combinação perfeita para gerar memória. As memórias estão ai, mas é preciso uma chave que é exatamente uma situação perfeita.

Pense numa loucura.

Primers primers.

terça-feira, 6 de maio de 2025

Mãe, maio

 Hoje, senti muito a falta de mamãe.

Ao me arrumar vi sua rede e suas chinelas.

Vi o pé de acerola.

Saudades de mamãe.

Lembrei de sua luta. Suas idas a clínica de hemodiálise.

Sua luta pela saúde.

Oh. Mãezinha entrou o mês de maio, mês das mães. 

Como é ruim não ter mais você para compartilhar minha vida.

Você que me deu a vida e me criou e me educou.

Mamãe por se pai só assim descobri o que é o amor.

Agora sei o quanto me amou.

Aí. Indo buscar meu filho na escola, vi uma avó com o netinho. Olhei e falei. -É muito amor né. Quando percebeu. Repetiu três vezes. Muito amor, muito amor, muito amor.


Mamãe, mãe é sinônimo de doação, de sacrifício é o amor encarnado.


Mãe o deveio de tudo expresso aqui.

Spinosa uma paixão ou razão

 Spinosa pensava enquanto polia lentes. Spinosa lia o talmude. Spinosa lia Descartes. Embora no século XVII As idéias o escolherem para vire...

Gogh

Gogh